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Registro MS : 1565100520024
Código de barras : 7898940658916
Princípio ativo : HEMIFUMARATO DE QUETIAPINA
Fabricante : ZYDUS
Hemifumarato de Quetiapina
Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda.
Comprimido revestido
25mg e 100mg
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hemifumarato de quetiapina
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
hemifumarato de quetiapina
"Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999"
Comprimidos Revestidos 25mg e 100mg.
Cartuchos contendo 15 e 30 comprimidos revestidos de 25mg.
Cartuchos contendo 30 comprimidos revestidos de 100mg.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS (vide Indicações)
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido revestido de 25mg contém:
hemifumarato de quetiapina.........................................................................................................28,78mg
(Equivalente a 25mg de quetiapina)
Excipientes(*)........................................................................................................q.s.p. 1comprimido revestido
(*) lactose monohidratada, celulose microcristalina, povidona, fosfato de cálcio dibásico, amidoglicolato de
sódio, estearato de magnésio, hidroxipropilmetil celulose, macrogol, óxido de titânio, óxido de ferro
vermelho, óxido de ferro amarelo, água purificada.
Cada comprimido revestido de 100mg contém:
hemifumarato de quetiapina........................................................................................................115,13mg
(Equivalente a 100mg de quetiapina)
Excipientes(*).........................................................................................................q.s.p. 1comprimido revestido
(*) lactose monohidratada, celulose microcristalina, povidona, fosfato de cálcio dibásico, amidoglicolato de
sódio, estearato de magnésio, hidroxipropilmetil celulose, macrogol, óxido de titânio, óxido de ferro amarelo,
água purificada.
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II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Em adultos, hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia, como
monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar, dos
episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar, no tratamento de manutenção do transtorno
afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo) em combinação com os estabilizadores de humor
lítio ou valproato, e como monoterapia no tratamento de manutenção no transtorno afetivo bipolar (episódios
de mania, mistos e depressivos).
Em adolescentes (13 a 17 anos), hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da
esquizofrenia.
Em crianças e adolescentes (10 a 17 anos), hemifumarato de quetiapina é indicado como monoterapia ou
adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
hemifumarato de quetiapina pertence a um grupo de medicamentos chamado antipsicóticos, os quais
melhoram os sintomas de alguns tipos de transtornos mentais como esquizofrenia e episódios de mania e de
depressão associados ao transtorno afetivo bipolar.
A eficácia antidepressiva foi tipicamente observada dentro de uma semana de tratamento.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar este medicamento se tiver alergia ao hemifumarato de quetiapina ou a qualquer um
dos componentes do medicamento.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
hemifumarato de quetiapina deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
- Em pacientes com sinais e/ou sintomas de infecção.
- Em pacientes diabéticos ou que apresentam risco de desenvolver diabetes.
- Em pacientes que apresentem alterações nos níveis de substâncias gordurosas no sangue (triglicérides e
colesterol).
- Como em alguns pacientes foi observado o agravamento em mais de um dos fatores metabólicos de peso,
glicemia e lipídeos, alterações nesses parâmetros devem ser clinicamente controladas.
- Em pacientes com doença cardíaca conhecida, doença vascular cerebral ou outras condições que os
predisponham à queda da pressão arterial.
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hemifumarato de quetiapina pode induzir a queda de pressão arterial em pé, especialmente durante o
período inicial do tratamento.
- Em pacientes com histórico ou com risco para apneia do sono e que estão recebendo concomitantemente
depressivos do sistema nervoso central (SNC).
- Em pacientes com risco de pneumonia por aspiração.
- Em pacientes com história de convulsões.
- Em pacientes com sinais e/ou sintomas de alterações de movimento conhecidas por discinesia tardia. Caso
isso ocorra, converse com seu médico, o qual poderá reduzir a dose ou descontinuar o tratamento com
hemifumarato de quetiapina.
- Em pacientes com síndrome neuroléptica maligna (que apresentem sintomas como aumento da temperatura
corporal [hipertermia], confusão mental, rigidez muscular, instabilidade da frequência respiratória, da função
cardíaca e de outros sistemas involuntários [instabilidade autônoma] e alteração da função renal). Caso isso
ocorra, procure seu médico imediatamente.
- Em pacientes com distúrbios cardiovasculares ou história familiar de prolongamento do intervalo QT.
- Com medicamentos conhecidos por aumentar o intervalo QT e em concomitância com neurolépticos,
especialmente para pacientes com risco aumentado de prolongamento do intervalo QT, como pacientes
idosos, pacientes com síndrome congênita de intervalo QT longo, insuficiência cardíaca congestiva,
hipertrofia cardíaca, hipocalemia ou hipomagnesemia.
- Em pacientes com diagnóstico atual ou histórico de retenção urinária, hipertrofia prostática clinicamente
significativa, obstrução intestinal ou condições relacionadas, pressão intraocular elevada ou glaucoma de
ângulo fechado (ver itens Interações Medicamentosas, Quais os males que este medicamento pode me causar?
e O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?).
- Em pacientes com histórico de abuso de drogas ou álcool.
hemifumarato de quetiapina pode provocar algum aumento de peso, especialmente no início do
tratamento, portanto, procure comer moderadamente neste período.
Cardiomiopatia (enfraquecimento do músculo do coração) e miocardite (inflamação do coração) foram
relatadas em alguns pacientes, no entanto, não se sabe se o tratamento de hemifumarato de quetiapina está
relacionado com estes problemas.
Reações Adversas de Pele Graves foram reportadas durante o uso de quetiapina. Estas reações são
normalmente apresentadas com um ou mais dos seguintes sintomas: lesões ou inflamações na pele,
que podem ser pruriginosas (com coceira) ou associadas à pústulas (elevação da pele contendo liquido turvo
ou purulento), febre, alteração no tamanho dos linfonodos e possível aumento na contagem de eosinófilos e
neutrófilos (glóbulos brancos presentes no sangue). Caso você apresente esses sintomas, contate seu médico
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imediatamente, ele pode recomendar e orientar a interrupção do seu tratamento com quetiapina caso ocorram
Reações Adversas de Pele Graves.
Informe seu médico o mais rápido possível se você tiver:
- Febre, sintomas semelhantes à gripe, dor de garganta, ou de qualquer outra infecção, uma vez que pode ser
resultado da contagem de células brancas do sangue muito baixa, podendo exigir a interrupção do tratamento.
É aconselhada a descontinuação gradual do tratamento com hemifumarato de quetiapina por um período de
pelo menos uma a duas semanas, pois foram descritos sintomas de abstinência por descontinuação aguda
(repentina) como insônia, náusea e vômitos após a interrupção abrupta do tratamento.
Hemifumarato de quetiapina não está aprovado para o tratamento de pacientes idosos com psicose
relacionada à demência.
A depressão bipolar e certos transtornos psiquiátricos são associados a aumento do risco de ideação suicida e
comportamento suicida. Pacientes de todas as idades que são tratados com medicamentos para transtornos
psiquiátricos devem ser monitorados e observados de perto quanto à piora clínica, tendência suicida ou
alterações não usuais no comportamento. Familiares e cuidadores devem ser alertados sobre a necessidade de
observação do paciente e comunicação com o médico.
Devido ao seu efeito primário no Sistema Nervoso Central (SNC), a quetiapina pode interferir com atividades
que requeiram um maior alerta mental.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e
atenção podem estar prejudicadas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Sintomas de abstinência podem ocorrer em recém-nascidos cujas mães tenham feito uso de hemifumarato de
quetiapina durante a gravidez.
Mulheres que estiverem amamentando devem ser aconselhadas a evitar a amamentação enquanto fazem uso
de hemifumarato de quetiapina.
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A segurança e a eficácia de hemifumarato de quetiapina não foram avaliadas em crianças e
adolescentes com depressão bipolar. E também não foram avaliadas em crianças com idade inferior a
13 anos com esquizofrenia e em crianças com idade inferior a 10 anos com mania bipolar.
Este medicamento contém lactose (5,00 mg/comprimido de 25mg; 20,00mg/comprimido de 100mg), portanto,
deve ser usado com cautela por pacientes com intolerância a lactose.
Interações medicamentosas
Você deve utilizar hemifumarato de quetiapina com cuidado nas seguintes situações:
Se estiver tomando bebidas alcoólicas e outras medicações que atuam no cérebro e no comportamento, em
conjunto com outras medicações que são conhecidas por causar desequilíbrio eletrolítico ou por aumentar o
intervalo QT; se estiver tomando outras medicações com efeitos anticolinérgicos (muscarínicos); se estiver
tomando tioridazina, carbamazepina, fenitoína, cetoconazol, rifampicina, barbitúricos, antifúngicos azóis,
antibióticos macrolídeos, inibidores da protease (medicamentos usados para o tratamento de pacientes
portadores do HIV) e medicamentos que causam constipação.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve conservar hemifumarato de quetiapina em temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
hemifumarato de quetiapina é apresentado da seguinte maneira:
- hemifumarato de quetiapina 25mg: comprimidos redondos e de cor pêssego.
- hemifumarato de quetiapina 100mg: comprimidos redondos e de cor amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
hemifumarato de quetiapina deve ser administrado por via oral, com ou sem alimentos.
- Esquizofrenia, episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar: hemifumarato de
quetiapina deve ser administrado duas vezes ao dia, por via oral, com ou sem alimentos. No entanto, para
crianças e adolescentes, hemifumarato de quetiapina pode ser administrado três vezes ao dia dependendo da
resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente.
- Manutenção do transtorno afetivo bipolar I em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou
valproato: hemifumarato de quetiapina deve ser administrado duas vezes ao dia, por via oral, com ou sem
alimentos.
- Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar: hemifumarato de quetiapina deve ser
administrado à noite, em dose única diária, por via oral, com ou sem alimentos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Posologia
- Esquizofrenia
Adolescentes (13 a 17 anos de idade)
A dose total diária para os cinco dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia
3), 300 mg (dia 4) e 400 mg (dia 5). Após o 5º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa
de dose considerada eficaz de 400 a 800 mg/dia dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada
paciente. Ajustes de dose devem ser em incrementos não maiores que 100 mg/dia.
A segurança e eficácia de hemifumarato de quetiapina não foram estabelecidas em crianças com idade
inferior a 13 anos de idade com esquizofrenia.
Adultos
A dose total diária para os quatro dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia
3) e 300 mg (dia 4). Após o 4º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada
eficaz de 300 a 450 mg/dia. Entretanto, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, a
dose pode ser ajustada na faixa de dose de 150 a 750 mg/dia.
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- Episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade)
A dose total diária para os cinco dias iniciais do tratamento é de 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia
3), 300 mg (dia 4) e 400 mg (dia 5). Após o 5º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa
de dose considerada eficaz de 400 a 600 mg/dia dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada
paciente. Ajustes de dose podem ser em incrementos não maiores que 100 mg/dia.
A segurança e eficácia de hemifumarato de quetiapina não foram estabelecidas em crianças com idade
inferior a 10 anos de idade com mania bipolar.
Adultos
A dose total diária para os quatro primeiros dias do tratamento é de 100 mg (dia 1), 200 mg (dia 2), 300 mg
(dia 3) e 400 mg (dia 4). Outros ajustes de dose de até 800 mg/dia no 6° dia não devem ser maiores que 200
mg/dia. A dose pode ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente, dentro
do intervalo de dose de 200 a 800 mg/dia. A dose usual efetiva está na faixa de dose de 400 a 800 mg/dia.
- Episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
A dose deve ser titulada como descrito a seguir: 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia
4). hemifumarato de quetiapina pode ser titulado até 400 mg no dia 5 e até 600 mg no dia 8.
A eficácia antidepressiva foi demonstrada com hemifumarato de quetiapina com 300 mg e 600 mg,
entretanto, benefícios adicionais não foram observados no grupo 600 mg durante tratamento de curto prazo
(ver item Quais os males que este medicamento pode me causar?).
- Manutenção do transtorno afetivo bipolar I em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou
valproato
Os pacientes que responderam ao hemifumarato de quetiapina na terapia combinada a um estabilizador de
humor (lítio ou valproato) para o tratamento agudo de transtorno bipolar devem continuar com a terapia de
hemifumarato de quetiapina na mesma dose.
A dose pode ser ajustada dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade individual de cada paciente. A
eficácia foi demonstrada com hemifumarato de quetiapina (administrado duas vezes ao dia totalizando 400
a 800 mg/dia) como terapia de combinação a estabilizador de humor (lítio ou valproato).
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- Manutenção no transtorno bipolar em monoterapia
Pacientes que respondem a hemifumarato de quetiapina para tratamento agudo de transtorno bipolar devem
continuar o tratamento na mesma dose, sendo que esta pode ser reajustada dependendo da resposta clínica e
tolerabilidade individual de cada paciente, entre a faixa de 300 mg a 800 mg/ dia.
hemifumarato de quetiapina deve ser utilizado continuamente até que o médico defina quando deve ser
interrompido o uso deste medicamento.
Crianças e adolescentes: a segurança e a eficácia de hemifumarato de quetiapina não foram avaliadas em
crianças e adolescentes com depressão bipolar e no tratamento de manutenção do transtorno bipolar.
Insuficiência hepática: a quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado. Portanto, hemifumarato de
quetiapina deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática conhecida, especialmente
durante o período inicial.
Pacientes com insuficiência hepática devem iniciar o tratamento com 25 mg/dia. A dose pode ser aumentada
em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de
cada paciente.
Insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose.
Idosos: assim como com outros antipsicóticos, hemifumarato de quetiapina deve ser usado com cautela em
pacientes idosos, especialmente durante o período inicial. Pode ser necessário ajustar a dose de
hemifumarato de quetiapina lentamente e a dose terapêutica diária pode ser menor do que a usada por
pacientes jovens, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente. A depuração plasmática
média de quetiapina foi reduzida de 30% a 50% em pacientes idosos quando comparada com pacientes
jovens. O tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia de hemifumarato de quetiapina, aumentando a dose
diariamente em incrementos de 25 a 50 mg até atingir a dose eficaz, que provavelmente será menor que a
dose para pacientes mais jovens.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
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7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você se esqueça de tomar o comprimido de hemifumarato de quetiapina, deve tomá-lo assim que
lembrar. Tome a próxima dose no horário habitual e não tome uma dose dobrada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Podem ocorrer as seguintes reações adversas:
-Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): boca seca,
sintomas de abstinência por descontinuação (isto é, que surgem após a retirada abrupta do medicamento,
como por exemplo: insônia, náusea, cefaleia, diarreia, vômito, tontura e irritabilidade), elevações dos níveis
de triglicérides séricos, elevações do colesterol total, diminuição de HDL colesterol, ganho de peso, tontura,
sonolência, diminuição da contagem de uma proteína do sangue chamada hemoglobina e sintomas
extrapiramidais.
-Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia e
neutropenia (redução do nível dos glóbulos brancos), taquicardia (batimento rápido do coração), palpitações,
visão borrada, constipação (prisão de ventre), dispepsia (má digestão), vômito, astenia leve (fraqueza), edema
periférico (inchaço nas extremidades), irritabilidade, pirexia (febre), elevações das alanina
aminotransaminases séricas, aumento dos níveis de gama GT, aumento de eosinófilos (tipo de glóbulo
branco), aumento da quantidade de açúcar (glicose), elevação da prolactina sérica, diminuição do hormônio
tireoidiano T4 total, T4 livre e T3 total, aumento do hormônio tireoidiano TSH, disartria (dificuldade na fala),
aumento do apetite, dispneia (falta de ar), hipotensão ortostática (queda da pressão arterial em pé), sonhos
anormais e pesadelos.
-Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): bradicardia
(frequência cardíaca diminuída), disfagia (dificuldade de deglutição), reações alérgicas, aumento dos níveis da
aspartato aminotransferase sérica (AST) no sangue, diminuição da contagem de plaquetas, diminuição do
hormônio tireoidiano T3 livre, convulsão, síndrome das pernas inquietas, discinesia tardia, síncope (desmaio),
rinite e retenção urinária.
-Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): síndrome
neuroléptica maligna (hipertermia [aumento da temperatura corporal], confusão mental, rigidez muscular,
instabilidade autônoma [instabilidade da frequência respiratória, da função cardíaca e de outros sistemas
involuntários] e alteração da função renal), hipotermia (diminuição da temperatura do corpo), hepatite
(inflamação do fígado) com ou sem icterícia (sinal clínico caracterizado pela coloração amarelada de pele e
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mucosas), elevação dos níveis de creatino fosfoquinase no sangue, agranulocitose (ausência ou número
insuficiente de glóbulos brancos, granulócitos, no sangue), sonambulismo e outros eventos relacionados,
priapismo (ereção dolorosa e de longa duração); galactorreia (eliminação de leite pelas mamas) e obstrução
intestinal.
-Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações
anafiláticas (reações alérgicas graves incluindo muita dificuldade para respirar e queda abrupta e significativa
da pressão arterial).
–
Desconhecida: descontinuação neonatal (síndrome de abstinência), reação ao medicamento com
eosinofilia e sintomas sistêmicos [combinação de erupção cutânea generalizada (vermelhidão e/ou
caroços e inchaço na pele), febre, anomalias no sangue (elevação das enzimas do fígado e aumento de
um tipo de glóbulo branco que normalmente ocorre em reações alérgicas), aumento dos gânglios
linfáticos], aparecimento rápido de áreas de vermelhidão na pele com pequenas pústulas [pequenas bolhas ou
elevação da pele, contendo fluido turvo, branco, amarelado ou purulento, chamadas de Pustulose
Exantemática Generalizada Aguda (PELA)] e um tipo de erupção cutânea grave com manchas irregulares
rosa-avermelhadas que coçam [uma condição conhecida como Eritema Multiforme (EM)].
Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade)
As mesmas reações adversas acima descritas para adultos devem ser consideradas para crianças e
adolescentes.
As reações adversas que ocorrem em maior frequência em crianças e adolescentes do que em adultos ou
reações adversas que não foram identificadas em pacientes adultos são:
- Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento do
apetite, elevações da prolactina sérica, aumento na pressão arterial e vômito.
- Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): rinite e síncope.
Raramente, o aumento dos níveis de prolactina no sangue pode ocasionar inchaço dos seios e produção
inesperada de leite em meninos e meninas. Meninas podem não ter ciclos menstruais ou ter ciclos irregulares.
Pancreatite
Pancreatite foi relatada nos estudos clínicos e durante a experiência pós-comercialização, no entanto, não foi
estabelecida uma relação causal. Entre os relatos pós-comercialização, muitos pacientes apresentaram fatores
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conhecidos por estarem associados à pancreatite, tais como aumento das triglicérides, cálculos biliares e o
consumo de álcool.
Constipação e obstrução intestinal
A constipação (prisão de ventre) representa um fator de risco para a obstrução (bloqueio) intestinal. Foram
relatadas constipação e obstrução intestinal com o uso da quetiapina. Isto inclui relatos fatais em pacientes
com alto risco de obstrução intestinal, incluindo aqueles que estavam recebendo múltiplas medicações
concomitantes que reduzem a motilidade intestinal e/ou que podem não ter relatado sintomas de constipação.
Outros possíveis eventos
Outros possíveis eventos foram observados em ensaios clínicos com hemifumarato de quetiapina;
porém, uma relação causal não foi estabelecida: agitação, ansiedade, faringite, prurido, dor abdominal,
hipotensão postural, dor nas costas, febre, gastroenterite, hipertonia, espasmos, depressão, ambliopia,
distúrbio da fala, hipotensão, corpo pesado, hipertensão, falta de coordenação, pensamentos anormais, ataxia,
sinusite, sudorese, infecção do trato urinário, fadiga, letargia, congestão nasal, artralgia, parestesia, tosse,
hipersonia, congestão nasal, doença do refluxo gastroesofágico, dor nas extremidades, perturbações do
equilíbrio, hipoestesia, parkinsonismo, anorexia, abscesso no dente, epistaxe, agressão, rigidez
musculoesquelética, superdosagem acidental, acne, palidez, desconforto no estômago, dor de ouvido,
parestesia e sede.
Experiência pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram identificadas durante a comercialização de hemifumarato de
quetiapina). Como estas reações são relatadas voluntariamente por população de tamanho incerto, não é
sempre possível estimar com segurança a sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição
ao medicamento.
As reações adversas relatadas desde a introdução no mercado, que foram temporalmente relacionados à
terapia com quetiapina, incluem: reação anafilática, cardiomiopatia, reação medicamentosa com eosinofilia e
sintomas sistêmicos (HID), hiponatremia, miocardite, enurese noturna, pancreatite, amnésia retrógrada,
rabdomiólise, síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético (SIADH), síndrome de StevensJohnson (SSJ), e necrólise epidérmica tóxica (NET).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA
DESTE MEDICAMENTO?
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Sintomas: sonolência e sedação, batimento rápido do coração e queda da pressão arterial. Foram relatados
casos de prolongamento do intervalo QT com superdose.
Tratamento: não há antídoto específico para a quetiapina. Em casos de intoxicação grave, a possibilidade do
envolvimento de múltiplos fármacos deve ser considerada e recomenda-se procedimentos de terapia intensiva,
incluindo estabelecimento e manutenção de vias aéreas desobstruídas, garantindo oxigenação e ventilação
adequadas, e monitoração e suporte do sistema cardiovascular. Neste contexto, relatórios publicados
descrevem uma reversão dos efeitos graves sobre o SNC, incluindo coma e delírio, com a administração de
fisostigmina intravenosa (1-2 mg), com monitoramento contínuo do ECG.
Nos casos de hipotensão refratária a superdose de quetiapina deve ser tratada com medidas adequadas, tais
como fluidos intravenosos e/ou agentes simpatomiméticos (epinefrina e dopamina devem ser evitadas, uma
vez que a estimulação beta pode piorar a hipotensão devido ao bloqueio alfa induzido pela quetiapina).
Supervisão médica e monitoração cuidadosa devem ser mantidas até a recuperação do paciente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve
a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
III- DIZERES LEGAIS
Nº de Registro M.S. 1.5651.0052
Farmacêutica responsável: Leticia Azadinho Amorim
CRF RJ Nº 18465
Fabricado por:
CADILA HEALTHCARE LIMITED.
Sarkhej-Bavla N.H. N° 8 A – Moraiya,
Tal: Sanand, Ahmedabad
382 210 – Índia
Mfg. Lic Nº G/1486
Importado por:
ZYDUS NIKKHO FARMACÊUTICA LTDA.
Estrada Governador Chagas Freitas, 340
Ilha do Governador – Rio de Janeiro - RJ
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CNPJ: 05.254.971/0001-81
SAC: 0800 282 11 27
www.zydusnikko.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em02/10/2020
Para pesquisar a bula do produto acesse o link abaixo:
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