Levofloxacino 500mg 10 Comprimidos

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Descrição completa do produto

Registro MS : 1037006600047

Código de barras : 7896112160526

Princípio ativo : LEVOFLOXACINO HEMIIDRATADO

Fabricante : TEUTO BRASILEIRO

Bula do produto

levofloxacino
Comprimido revestido 500mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
levofloxacino
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido 500mg
Embalagens contendo 7 e 10 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
levofloxacino hemi-hidratado (equivalente a 500mg de levofloxacino).................511,844mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido
Excipientes: croscarmelose sódica, copovidona, estearilfumarato de sódio, povidona,
dióxido de silício, hipromelose/macrogol, corante óxido de ferro vermelho, dióxido de
titânio, álcool etílico, corante óxido de ferro amarelo e água de osmose reversa.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O levofloxacino é indicado no tratamento de infecções bacterianas causadas por agentes
sensíveis ao levofloxacino, tais como:
-Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, exacerbações agudas
de bronquite crônica e pneumonia.
-Infecções da pele e tecido subcutâneo, complicadas e não complicadas, tais como
impetigo, abscessos, furunculose, celulite e erisipela.
-Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite aguda.
-Osteomielite.
Como as fluoroquinolonas, incluindo levofloxacino, têm sido associadas a reações adversas
graves, e pelo fato de que, para alguns pacientes, infecções do trato urinário não
complicadas, exacerbações bacterianas agudas de bronquite crônica e sinusite aguda
bacteriana podem ser autolimitadas, levofloxacino só deve ser indicado para tratamento
destas infecções em pacientes para os quais não existam opções de tratamento alternativas.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O levofloxacino é um medicamento pertencente ao grupo dos fármacos conhecidos como
antibióticos. Este medicamento é indicado para o tratamento de infecções causadas por
bactérias sensíveis ao levofloxacino como:
Aeróbios Gram-positivos
Enterococcus (streptococcus) faecalis; Staphylococcus aureus (MSSA); Staphylococcus
epidermidis (MSSE); Staphylococcus saprophyticus; Streptococcus agalactiae;
Streptococcus pneumoniae (incluindo cepas de S. pneumonie resistentes a múltiplas drogas
[MDRSP*]); Streptococcus pyogenes.
* Isolados de MDRSP (S. pneumoniae resistente a múltiplas drogas) são cepas resistentes a
dois ou mais dos seguintes antibióticos: penicilina (MIC ≥ 2mcg/mL), segunda geração de
cefalosporinas, ex.: cefuroxima, macrolídeos, tetraciclinas e trimetoprima / sulfametoxazol.
Aeróbios Gram-negativos
Citrobacter freundii; Enterobacter cloacae; Escherichia coli; Haemophilus influenzae;
Haemophilus parainfluenzae; Klebsiella oxytoca; Klebsiella pneumoniae; Legionella
pneumophila; Moraxella catarrhalis; Proteus mirabilis; Pseudomonas aeruginosa;
Serratia marcescens.
Outros microrganismos
Chlamydia pneumoniae; Mycoplasma pneumoniae.
A ação do medicamento inicia-se logo após a sua administração, continuando
progressivamente com o decorrer do tratamento, até a eliminação da infecção.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado se você apresentar hipersensibilidade (alergia) ao
levofloxacino, a outros agentes antimicrobianos derivados das quinolonas ou a quaisquer
outros componentes da fórmula do produto.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Converse com seu médico se alguma das situações abaixo se aplicar a você:
Reações anafiláticas e/ou de hipersensibilidade (alergia)
Reações anafiláticas e/ou de hipersensibilidade (alergia) grave e ocasionalmente fatais
foram relatadas em pacientes que receberam tratamento com quinolonas, incluindo o
levofloxacino. Essas reações frequentemente ocorrem após a primeira dose. Algumas
reações foram acompanhadas por colapso cardiovascular, hipotensão/choque (queda de
pressão), convulsões, perda da consciência, formigamento, angioedema (inchaço),
obstrução das vias aéreas, dispneia (falta de ar), urticária, coceira e outras reações cutâneas
sérias. O tratamento com o levofloxacino deve ser interrompido imediatamente diante do
aparecimento da primeira erupção cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade
(alergia).
Eventos decorrentes de mecanismos imunológicos desconhecidos
Eventos graves e algumas vezes fatais devidos a um mecanismo imunológico desconhecido
foram relatados em pacientes tratados com quinolonas, incluindo, raramente, o
levofloxacino. Esses eventos podem ser severos e geralmente ocorrem após a administração
de doses múltiplas. As manifestações clínicas, isoladas ou associadas, podem incluir: febre,
erupção cutânea ou reações dermatológicas severas; vasculite (inflamação dos vasos
sanguíneos); artralgia (dor nas articulações); mialgia (dores musculares); doença do soro
(uma reação alérgica que causa febre, mal estar, dor no corpo, dor articular, queda de
pressão, etc); pneumonite alérgica; nefrite intersticial; falência ou insuficiência renal aguda;
hepatite; icterícia; falência ou necrose hepática aguda; anemia, inclusive hemolítica e
aplástica; trombocitopenia, leucopenia; agranulocitose; pancitopenia e/ou outras
anormalidades hematológicas. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente
diante do aparecimento da primeira erupção cutânea ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade (alergia) e medidas de suporte devem ser adotadas.
Hepatotoxicidade (dano ao fígado)
Foram recebidos relatos pós-comercialização muito raros de hepatotoxicidade severa
(incluindo hepatite aguda e eventos fatais) de pacientes tratados com o levofloxacino. Caso
se desenvolva, sinais e sintomas de hepatite, o tratamento deve ser descontinuado
imediatamente.
Miastenia grave (doença neuromuscular que causa fraqueza muscular).
O levofloxacino pode aumentar a fraqueza muscular em pessoas com miastenia grave.
Eventos adversos graves de pós-comercialização, incluindo morte e necessidade de suporte
ventilatório, têm sido associados com o uso de fluorquinolonas em pessoas com miastenia
grave. Evite o uso de levofloxacino se você tem histórico conhecido de miastenia grave.
Efeitos no sistema nervoso central
Foram relatados convulsões, psicoses tóxicas (alteração neurológica) e aumento da pressão
intracraniana (incluindo pseudotumor cerebral) em pacientes em tratamento com derivados
quinolônicos, incluindo o levofloxacino. As quinolonas também podem provocar uma
estimulação do sistema nervoso central, podendo desencadear tremores, inquietação,
ansiedade, tontura, confusão, alucinações, paranoia, depressão, pesadelos, insônia e,
raramente, pensamentos ou atos suicidas, incluindo suicídio consumado, especialmente em
pacientes com histórico clínico de depressão ou um fator de risco para a depressão
subjacente. Essas reações podem ocorrer após a primeira dose. Se essas reações ocorrerem
em pacientes em tratamento com o levofloxacino, o medicamento deve ser descontinuado e
medidas adequadas devem ser adotadas. Como todas as quinolonas, o levofloxacino deve
ser usado com cautela em pacientes com distúrbios do Sistema Nervoso Central, suspeitos
ou confirmados, que possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão (por
exemplo, arteriosclerose cerebral severa, epilepsia) ou na presença de outros fatores de
risco que possam predispor a convulsões ou diminuição do limiar de convulsão (por
exemplo, tratamento com outros fármacos, distúrbio renal).
Neuropatia
Foram relatados em pacientes recebendo quinolonas, inclusive levofloxacino, casos muito
raros de polineuropatia axonal de nervos sensoriais ou sensomotores acometendo axônios
curtos e/ou longos (doenças neurológicas) resultando em parestesias (sensação de
formigamento), hipoestesias (diminuição da sensibilidade), disestesias (alteração da
sensibilidade) e fraqueza. Os sintomas podem ocorrer logo após o início do tratamento e
podem ser irreversíveis. Caso ocorra qualquer um dos sintomas acima o levofloxacino deve
ser descontinuado imediatamente.
Colite pseudomembranosa (inflamação do cólon)
Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes antibacterianos,
incluindo o levofloxacino e pode variar, em intensidade, desde leve até potencial risco de
vida. Por isso, informe seu médico caso você tenha diarreia após a administração de
levofloxacino. Assim, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que
apresentarem diarreia após a administração de qualquer agente antibacteriano.
O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o
crescimento excessivo de Clostridium. Estudos indicam que a toxina produzida pelo
Clostridium difficile é uma das causas primárias de colite associada a antibióticos.
Prolongamento do intervalo QT
Algumas quinolonas, incluindo o levofloxacino, têm sido associadas ao prolongamento do
intervalo QT no eletrocardiograma e a casos infrequentes de arritmia. Durante o período
pós-comercialização, casos muito raros de “Torsades de Pointes” foram relatados em
pacientes tomando levofloxacino. Em geral, estes relatos envolveram pacientes que já
apresentavam condições médicas associadas ou faziam uso concomitante de outros
medicamentos que poderiam ter contribuído para o evento. O levofloxacino deve ser
evitado caso você tenha histórico de prolongamento do intervalo QT, hipocalemia
(diminuição do potássio) não tratada ou estiver recebendo agentes antiarrítmicos classe IA
(quinidina, procainamida) ou classe III (amiodarona, sotalol).
Rupturas dos tendões
Rupturas dos tendões do ombro, da mão, do tendão de Aquiles ou outros tendões, exigindo
reparação cirúrgica ou resultando em incapacidade prolongada foram relatadas em
pacientes que receberam quinolonas, incluindo o levofloxacino. Relatos ocorridos no
período pós-comercialização indicam que o risco pode ser maior em pacientes que estejam
concomitantemente recebendo corticosteroides, especialmente os idosos. O tratamento com
levofloxacino deve ser descontinuado se você apresentar dor, inflamação ou ruptura de
tendão. Você deve repousar e evitar exercícios até que o diagnóstico de tendinite ou ruptura
de tendão tenha sido seguramente descartado. A ruptura de tendão pode ocorrer durante ou
após a terapia com quinolonas, incluindo o levofloxacino.
Insuficiência renal
Deve-se ter cuidado ao administrar o levofloxacino em pacientes com insuficiência renal
(dos rins), pois o medicamento é excretado principalmente pelo rim. Se você tem
insuficiência renal é necessário o ajuste das doses para evitar o acúmulo de levofloxacino
devido à diminuição da depuração.
Fototoxicidade
Reações de fototoxicidade moderadas a severas foram observadas em pacientes expostos à
luz solar direta ou à luz ultravioleta (UV), enquanto recebiam tratamento com quinolonas.
A excessiva exposição à luz solar ou à luz ultravioleta deve ser evitada. Se ocorrer
fototoxicidade, o tratamento deve ser descontinuado.
Monitoramento da glicose sanguínea
Como no caso das outras quinolonas, foram relatados distúrbios na glicose sanguínea em
pacientes tratados com levofloxacino, geralmente em pacientes diabéticos em tratamento
concomitante com um agente hipoglicemiante oral ou com insulina. Coma hipoglicêmico
foi observado em pacientes diabéticos. Recomenda-se cuidadoso monitoramento da glicose
sanguínea, especialmente em pacientes diabéticos. Se ocorrer uma reação hipoglicemiante,
o tratamento com levofloxacino deve ser interrompido.
Cristalúria (presença de cristais na urina)
Embora não tenha sido relatada cristalúria nos estudos clínicos realizados com o
levofloxacino, é importante que você se mantenha hidratado para prevenir a formação de
urina altamente concentrada.
Distúrbios Oftalmológicos (danos nos olhos)
Existem dados disponíveis sobre a ocorrência de descolamento de retina e uveíte associadas
ao uso sistêmico de fluoroquinolonas, incluindo o levofloxacino. Portanto, caso você
apresente alterações na visão ou algum outro sintoma ocular, procure imediatamente um
oftalmologista.
Gravidez e amamentação
Gravidez
O levofloxacino deverá ser utilizado durante a gravidez somente se o benefício esperado
superar o risco potencial para o feto.
Amamentação
Devido ao potencial de ocorrência de reações adversas graves nos lactentes de mães em
tratamento com o levofloxacino, deve-se decidir entre interromper a amamentação ou
descontinuar o tratamento com o medicamento, levando-se em consideração a importância
do medicamento para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da utilização do levofloxacino em crianças e adolescentes não
foram estabelecidas. No entanto, já foi demonstrado que as quinolonas produzem erosão
nas articulações que suportam peso, bem como outros sinais de artropatia, em animais
jovens de várias espécies. Portanto, a utilização do levofloxacino nessas faixas etárias não é
recomendada.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
O levofloxacino pode provocar efeitos neurológicos adversos como vertigem e tontura,
portanto, você não deve dirigir veículos, operar máquinas ou dedicar-se a outras atividades
que exijam coordenação e alerta mental até que se saiba qual a reação individual frente ao
medicamento.
Interações medicamentosas e outras formas de interação
-A administração concomitante de comprimidos de levofloxacino e antiácidos contendo
cálcio, magnésio ou alumínio, bem como sucralfato, cátions metálicos como ferro,
preparações multivitamínicas contendo zinco ou produtos que contenham qualquer uma
dessas substâncias, podem interferir na absorção gastritestinal do levofloxacino, resultando
em níveis na urina e no soro consideravelmente inferiores ao desejável. Esses agentes
devem ser tomados pelo menos duas horas antes ou duas horas depois da administração do
levofloxacino.
-A administração concomitante de levofloxacino e teofilina pode prolongar a meia-vida
desta última, elevar os níveis de teofilina no soro e aumentar o risco de reações adversas
relacionadas à teofilina.
Portanto, os níveis de teofilina devem ser cuidadosamente monitorados e os necessários
ajustes em suas doses devem ser realizados, se necessário, quando o levofloxacino for
administrado em conjunto.
Reações adversas, incluindo convulsões, podem ocorrer com ou sem a elevação do nível de
teofilina no soro.
-A administração concomitante do levofloxacino com a digoxina não exige modificação
das doses de levofloxacino ou de digoxina.
-A administração concomitante do levofloxacino com ciclosporina não exige modificações
de doses.
-Certos derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino, podem aumentar os efeitos do
anticoagulante varfarina ou de seus derivados. Quando estas substâncias forem
administradas ao mesmo tempo, o tempo de protrombina ou outros testes de coagulação
aceitáveis devem ser monitorados cuidadosamente, principalmente em pacientes idosos.
-Não se observou efeito significativo da probenecida ou da cimetidina na Cmax do
levofloxacino em estudo clínico com indivíduos saudáveis. A AUC e a t1/2 do levofloxacino
foram maiores, enquanto o CLr foi menor durante tratamento concomitante de
levofloxacino com probenecida ou cimetidina comparadas a levofloxacino apenas.
Entretanto estas alterações não requerem ajuste de dose de levofloxacino quando
coadministrado com probenecida ou cimetidina.
-A administração concomitante de fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais e de
derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino, pode aumentar o risco de estimulação
do Sistema Nervoso Central e de convulsões.
-Alterações dos níveis de glicose sanguínea, incluindo hiperglicemia (aumento) e
hipoglicemia (dimuição), foram relatadas em pacientes tratados concomitantemente com
quinolonas e agentes antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitoramento cuidadoso da
glicose sanguínea quando esses agentes forem administrados em conjunto.
-A absorção e a biodisponibilidade do levofloxacino em indivíduos infectados com o HIV,
com ou sem tratamento concomitante com zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não
parece necessário realizar ajustes de dose do levofloxacino, quando estiver sendo
administrado concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do levofloxacino sobre a
farmacocinética da zidovudina não foram avaliados.
-Algumas quinolonas, incluindo levofloxacino, podem produzir resultado falso positivo
para opioides em exames de urina realizados em kits de imunoensaio comercialmente
disponíveis. Dependendo da situação, pode ser necessário confirmar a presença de opioides
com métodos mais específicos.
-É desaconselhável a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento com
levofloxacino.
Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar fontes de infecções ou de
reinfecções.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
MEDICAMENTO?
CONSERVAR EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E
UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento: Comprimido oblongo formato de cápsula com vinco,
núcleo de cor amarela e revestimento de cor rosa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A dose usual para pacientes adultos, com função renal normal, é de 500mg, por via oral, a
cada 24 horas.
Os comprimidos podem ser ingeridos independentemente das refeições. Caso necessário, a
administração de antiácidos contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como de
sucralfato, cátions divalentes ou trivalentes como ferro, ou preparações polivitamínicas
contendo zinco deve ser feita duas horas antes ou duas horas após a administração de
levofloxacino.
Pacientes idosos
As doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos. Não há necessidade de
ajuste das doses, desde que esses pacientes não tenham doença nos rins.
Uso em crianças: O levofloxacino não deve ser usado em crianças e adolescentes.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose normalmente e
continue seu tratamento como recomendado pelo médico. Não dobre a dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Dados de estudos clínicos
Você pode ter efeitos indesejáveis ao usar levofloxacino. A seguir estão listadas algumas
reações adversas relatadas em estudos clínicos relacionadas ao tratamento com
levofloxacino.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Infecções: monilíase;
-Distúrbios psiquiátricos: insônia;
-Distúrbios do sistema nervoso: cefaleia, tontura;
-Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia;
-Distúrbios gastrintestinais: náusea, diarreia, constipação, dor abdominal, vômitos,
dispepsia;
-Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção cutânea, prurido;
-Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: vaginite;
Distúrbios gerais: dor torácica.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento):
-Infecções: monilíase genital;
-Distúrbios do sangue e do sistema linfático: anemia, trombocitopenia, granulocitopenia;
-Distúrbios do sistema imunológico: reação alérgica;
-Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia, hipoglicemia, hipercalemia;
-Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, agitação, confusão, depressão, alucinações,
pesadelos, distúrbios do sono, anorexia, sonhos anormais;
-Distúrbios do sistema nervoso: tremores, convulsões, parestesias, vertigem, hipertonia,
hipercinesias, marcha anormal, sonolência, síncope;
-Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: epistaxe;
-Distúrbios cardíacos: parada cardíaca, palpitação, taquicardia ventricular, arritmia
ventricular;
-Distúrbios vasculares: flebite;
-Distúrbios gastrintestinais: gastrite, estomatite, pancreatite, esofagite, gastroenterite,
glossite, colite pseudomembranosa por C. difficile;
-Distúrbios hepatobiliares: função hepática anormal, enzimas hepáticas aumentadas,
fosfatase alcalina aumentada;
-Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: urticária;
-Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: tendinite, artralgia, mialgia, dor
esquelética;
-Distúrbios renais e urinários: função renal anormal, insuficiência renal, aguda.
Dados de pós-comercialização
Reações adversas a medicamentos provenientes de relatos espontâneos durante a
experiência pós-comercialização mundial com levofloxacino estão listadas a seguir.
As frequências abaixo refletem as taxas relatadas de reações adversas ao medicamento a
partir de relatos espontâneos e não representam estimativas mais precisas da incidência que
pode ser obtida em estudos clínicos e epidemiológicos.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento, incluindo relatos isolados):
-Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo: erupções bolhosas incluindo síndrome de
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, erupções provocadas por medicamentos;
pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) [alteração rara na pele que se
caracteriza pelo desenvolvimento repentino de pústulas (pequenas saliências na pele que se
enchem de líquido ou pus) sobre áreas avermelhadas, acompanhada por febre alta e baixa
de leucócitos (um tipo de célula branca) do sangue]; eritema multiforme; vasculite
leucocitoclástica e reação de fotossensibilidade;
-Distúrbios do tecido musculoesquelético e conectivo: rabdomiólise, ruptura do tendão,
dano muscular incluindo ruptura;
-Distúrbios vasculares: vasodilatação;
-Distúrbios do sistema nervoso: anosmia, ageusia, parosmia, disgesia, neuropatia
periférica (pode ser irreversível), casos isolados de encefalopatia, eletroencefalograma
anormal, exacerbação de miastenia grave, disfonia, pseudotumor cerebral;
-Distúrbios ópticos: uveíte, distúrbios visuais incluindo diplopia, redução da acuidade
visual, visão turva e escotoma;
-Distúrbio da audição e labirinto: hipoacusia, tinido;
-Distúrbios psiquiátricos: psicose, paranoia, relatos isolados de ideação suicida, tentativa
de suicídio e suicídio consumado.
-Distúrbios hepáticos e biliares: insuficiência hepática (incluindo casos fatais), hepatite e
icterícia;
-Distúrbios cardíacos: taquicardia, relatos isolados de “Torsades de Pointes” e
prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma;
-Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: relatos isolados de pneumonite
alérgica;
-Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático: pancitopenia, anemia aplásica, leucopenia,
anemia hemolítica e eosinofilia;
-Distúrbios renais e urinários nefrite intersticial;
-Distúrbios do sistema imune: reação de hipersensibilidade às vezes fatal, incluindo
reação anafilactóide e anafilática, choque anafilático, edema angioneurótico e doença do
soro;
-Distúrbios gerais: falência múltipla de órgãos, febre;
Laboratoriais: aumento do tempo de protrombina, prolongamento da taxa internacional
normalizada e aumento das enzimas musculares.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você ingeriu uma grande quantidade de levofloxacino comprimidos e se a ingestão for
ainda recente, você deve procurar atendimento médico imediatamente. Pode ser
administrado carvão ativado para auxiliar na remoção do fármaco ainda não absorvido.
Você deverá ficar em observação e deverão ser tomadas as medidas de hidratação
adequadas. O levofloxacino não é removido de maneira eficiente através de hemodiálise ou
diálise peritoneal.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
M.S. no 1.0370.0660
LABORATÓRIO TEUTO
BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DE BULA
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
N°. do
expediente
Assunto Data do
expediente
N°. do
expediente
Assunto Data de
aprovação
Itens de bula Versões
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4.O que devo saber
antes de usar este
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5.Onde, como e por
quanto tempo posso
guardar este
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-500mg com rev ct bl al
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