Ciprix 500mg 14 Comprimidos

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Descrição completa do produto

Registro MS : 1542300310059

Código de barras : 7899095201675

Princípio ativo : CLORIDRATO DE CIPROFLOXACINO

Fabricante : GEOLAB

Bula do produto

Ciprix
cloridrato de ciprofloxacino
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Comprimido revestido de 500mg: Embalagem contendo 14 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de ciprofloxacino.......................................................................................................................................582mg*
*equivalente a 500mg de ciprofloxacino.
Excipientes: amido, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, povidona, crospovidona,
laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, álcool etílico, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e água
purificada.
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
As indicações de Ciprix são as seguintes:
 Adultos
Para o tratamento de infecções complicadas e não complicadas causadas por microrganismos sensíveis ao
ciprofloxacino:
- do trato respiratório. Muitos dos microrganismos, p. ex. Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas,
Haemophilus, Moraxella, Legionella e Staphylococcus reagem com muita sensibilidade ao Ciprix. A maioria dos casos
de pneumonia que não necessitam de tratamento hospitalar é causada por Streptococcus pneumoniae. Nesses casos,
Ciprix não é o medicamento de primeira escolha;
- do ouvido médio (otite média) e dos seios paranasais (sinusite), especialmente se causadas por Pseudomonas ou
Staphylococcus;
- dos olhos;
- dos rins e/ou do trato urinário eferente;
- dos órgãos reprodutores, inclusive inflamação dos ovários e das tubas uterinas (anexite), gonorreia e infecções da
próstata (prostatite);
- da cavidade abdominal, p. ex. do estômago e intestino (trato gastrintestinal), do trato biliar e da membrana serosa que
reveste internamente as paredes do abdome (peritônio);

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- da pele e de tecidos moles;
- dos ossos e articulações.
Infecção generalizada (septicemia).
Infecções ou risco de infecção (profilaxia) em pacientes com sistema imunológico comprometido, por exemplo,
pacientes em tratamento com medicamentos que inibem as defesas imunológicas naturais do organismo ou pacientes
com número reduzido de glóbulos brancos do sangue.
Eliminação seletiva de bactérias do intestino durante tratamento com medicamentos que inibem o sistema imunológico
do organismo.
Descontaminação intestinal seletiva em pacientes sob tratamento com imunossupressores.
Ciprix não é eficaz contra Treponema pallidum (causador da sífilis).
 Crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos
Para infecção aguda na fibrose cística (distúrbio hereditário que aumenta a produção e a viscosidade das secreções nos
brônquios e no trato digestivo) causada por Pseudomonas aeruginosa se não houver possibilidade de outros tratamentos
injetáveis mais eficazes. Não se recomenda Ciprix para outras indicações.
 Antraz por inalação (após exposição) em adultos e crianças
Para reduzir a incidência ou progressão da doença após inalação de bacilos de antraz (Bacillus anthracis).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O ciprofloxacino, componente ativo de Ciprix, pertence ao grupo das quinolonas. As quinolonas bloqueiam
determinadas enzimas de bactérias que têm um papel fundamental no metabolismo e na reprodução bacteriana, matando
as bactérias causadoras da doença.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não use Ciprix nas seguintes situações:
- alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ciprofloxacino, aos medicamentos contendo outras quinolonas ou a
qualquer componente da fórmula. Sinais de alergia podem incluir coceira, vermelhidão na pele, dificuldade para
respirar ou inchaço das mãos, garganta, boca ou pálpebra;
- uso concomitante de tizanidina (um relaxante muscular), porque isso pode causar efeitos adversos como queda da
pressão arterial e sonolência.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
 Advertências e Precauções
Caso apresente qualquer uma destas condições descritas abaixo, durante o tratamento com Ciprix, informe seu médico
imediatamente. O seu médico decidirá se o tratamento com Ciprix deverá ser interrompido.
- Infecções graves e/ou infecções por bactérias anaeróbias ou Gram-positivas
Para o tratamento de infecções graves, infecções por Staphylococcus e infecções por bactérias anaeróbias, Ciprix deve
ser utilizado em associação a um antibiótico apropriado.
- Infecções por Streptococcus pneumoniae
Ciprix não é recomendado para o tratamento de pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae devido à eficácia
limitada contra este agente bacteriano.

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- Infecções do trato genital
As infecções dos órgãos genitais podem ser causadas por isolados de Neisseria gonorrhoeae resistentes à
fluoroquinolona. É muito importante obter informações locais sobre a prevalência de resistência ao ciprofloxacino e
confirmar a sensibilidade por meio de exames laboratoriais.
- Distúrbios cardíacos
O Ciprix está associado a casos de prolongamento do intervalo QT (uma alteração do eletrocardiograma). As mulheres
podem ser mais sensíveis aos medicamentos que prolonguem o intervalo QTc, uma vez que tendem a ter um intervalo
QTc basal mais longo em comparação aos homens. Pacientes idosos podem também ser mais sensíveis aos efeitos
associados ao medicamento sobre o intervalo QT. Deve-se ter cautela ao utilizar Ciprix junto com medicamentos que
podem resultar em prolongamento do intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos de classe III ou IA, antidepressivos
tricíclicos, antibióticos macrolídeos, antipsicóticos) ou em pacientes com fatores de risco para prolongamento QT ou
“torsades de pointes” (uma alteração específica do eletrocardiograma), por exemplo síndrome congênita do QT longo,
desequilíbrio eletrolítico (sais do organismo) não corrigido, como hipocalemia (baixo nível de potássio no sangue) ou
hipomagnesemia (baixo nível de magnésio no sangue) e doenças cardíacas como insuficiência cardíaca, infarto do
miocárdio ou bradicardia (ritmo dos batimentos cardíacos muito lento).
- Hipersensibilidade
Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas grave ou súbita (reações/choque anafilático, angioedema), mesmo
com uma única dose, há uma pequena chance que você apresente reação alérgica grave com os seguintes sintomas:
aperto no peito, sensação de tontura, doente ou fraco, ou sentir tonturas quando ficar de pé. Se isto ocorrer, informe
imediatamente seu médico, pois o tratamento com Ciprix deverá ser interrompido. Em casos muito raros, pode ocorrer
inchaço da face, garganta e dificuldade para respirar, podendo progredir para choque, com risco para a vida, às vezes
após a primeira administração. Nesses casos, pare imediatamente o uso de Ciprix e informe seu médico.
- Sistema gastrintestinal
Se ocorrer diarreia durante o tratamento com o Ciprix converse com seu médico antes de tomar antidiarreicos. Informe
que está utilizando Ciprix, caso realize exame de sangue ou urina.
- Sistema hepatobiliar
Casos de problemas no fígado (necrose hepática e insuficiência hepática) com risco para a vida têm sido relatados com
Ciprix. No caso de qualquer sinal e sintoma de doença no fígado (como anorexia (diminuição do apetite), icterícia
(coloração amarelada da pele), urina escura, prurido (coceira) ou abdômen tenso) pare imediatamente o uso de Ciprix e
informe seu médico.
Pode ocorrer aumento temporário das enzimas do fígado (transaminases, fosfatase alcalina) ou icterícia colestática (cor
amarelada da pele decorrente de acúmulo de pigmentos biliares), especialmente em pacientes que já apresentaram
alguma doença no fígado, que forem tratados com Ciprix (veja o item “8. Quais os males que este medicamento pode
me causar? ”).
- Miastenia grave
Ciprix deve ser usado com cautela em pacientes com miastenia grave (doença muscular) porque os sintomas podem ser
exacerbados.
- Tendinite e ruptura de tendão
Podem ocorrer tendinite e ruptura do tendão (predominantemente do tendão de Aquiles) com Ciprix (cloridrato de
ciprofloxacino), algumas vezes bilateral, inclusive nas primeiras 48 horas de tratamento. Foram relatados casos até

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vários meses após o término do tratamento (veja o item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). O
risco de doença nos tendões pode estar aumentado em pacientes idosos, durante atividade física intensa, em pacientes
tratados concomitantemente com corticosteroides, em pacientes com insuficiência renal e pacientes com transplante de
órgãos sólidos.
Na suspeita de inflamação de tendão, o membro acometido deve ser colocado em repouso, qualquer exercício físico
inapropriado deve ser evitado, um médico deve ser consultado e o tratamento com o antibiótico deve ser suspenso.
Ciprix deve ser usado com cautela nos pacientes com antecedentes de distúrbios de tendão relacionados com tratamento
fluoroquinolônico.
- Convulsões
Ciprix, assim como outros medicamentos da mesma classe, é conhecido por desencadear convulsões ou diminuir o
limiar convulsivo.
Caso sofra de epilepsia, tendência a convulsões ou tenha apresentado convulsões no passado, redução do fluxo
sanguíneo cerebral, traumatismo craniano ou antecedente de derrame, Ciprix deve ser administrado somente se os
benefícios do tratamento forem superiores aos possíveis riscos. Esses pacientes correm risco de efeitos indesejáveis no
sistema nervoso central. Caso isto ocorra, interrompa o uso de Ciprix e informe imediatamente seu médico.
Casos de estados epilépticos têm sido relatados. Se ocorrerem convulsões pare imediatamente o uso de Ciprix e
informe o médico.
- Reações psiquiátricas
Podem ocorrer reações psiquiátricas após a primeira administração de fluoroquinolonas, incluindo ciprofloxacino.
Em casos raros, podem ocorrer depressão ou reações psicóticas, que podem evoluir para ideias/pensamentos suicidas e
comportamento autodestrutivo, como tentativa de suicídio ou suicídio (veja o item “Quais os males que este
medicamento pode me causar?”). Nesses casos pare imediatamente o uso de Ciprix e informe o médico.
- Neuropatia periférica
Têm sido relatados casos de polineuropatia sensorial ou sensoriomotora, resultando em sensações cutâneas subjetivas,
perda ou diminuição de sensibilidade, alteração na sensibilidade dos sentidos ou fraqueza em pacientes recebendo
fluoroquinolonas, incluindo o Ciprix. Caso você desenvolva sintomas de neurológicos, tais como dor, queimação,
formigamento, dormência ou fraqueza pare imediatamente o uso de Ciprix e informe o médico.
- Pele e anexos
O ciprofloxacino pode induzir reações de sensibilidade à luz, portanto, os pacientes devem evitar a exposição direta e
excessiva ao sol ou à luz ultravioleta (UV). Se aparecerem reações cutâneas similares a queimaduras solares, pare
imediatamente o uso de Ciprix e informe o médico.
- Disglicemia
Assim como ocorre com todas as fluoroquinolonas, foram relatados distúrbios na glicemia, incluindo hipoglicemia e
hiperglicemia, com o uso de Ciprix. Com Ciprix, a disglicemia ocorreu predominantemente em pacientes idosos com
diabetes que recebem tratamento concomitante com um hipoglicemiante oral (por exemplo, sulfonilureia) ou com
insulina. Caso você seja diabético, recomenda-se monitoramento cuidadoso da glicemia (veja o item “Quais os males
que este medicamento pode me causar?”).
Informe que está utilizando Ciprix, caso realize exame de sangue ou urina.
Você deve procurar um oftalmologista imediatamente em caso de alterações na visão ou algum sintoma ocular.
Estudos epidemiológicos relatam um aumento do risco de aneurisma (dilatação anormal de artérias) e dissecção (lesão
da parede do vaso) da aorta após a ingestão de fluoroquinolonas, particularmente na população idosa. Portanto, as

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fluoroquinolonas devem ser usadas apenas após avaliação cuidadosa do benefício-risco e após consideração de outras
opções terapêuticas em pacientes com história familiar positiva de aneurisma, ou em pacientes diagnosticados com
aneurisma aórtico pré-existente e/ou dissecção aórtica, ou na presença de outros fatores de risco ou condições
predisponentes para aneurisma e dissecção da aorta (por exemplo, síndrome de Marfan, síndrome de Ehlers-Danlos
vascular (distúrbios hereditários do tecido conjuntivo), arterite de Takayasu, arterite de células gigantes (doenças
caracterizadas por inflamação das artérias), doença de Behçet (doença que pode causar inflamação das artérias e
formação de aneurismas), hipertensão (pressão arterial elevada), aterosclerose conhecida (depósitos de gordura nas
paredes dos vasos com formação de placas, que estreitam a luz da artéria e dificultam a passagem do sangue)). Em caso
de dor súbita abdominal, no peito ou nas costas, consulte imediatamente um médico.
- Gravidez e amamentação
Gravidez
Não e recomentado o uso de Ciprix durante a gravidez.
Estudos realizados com animais não evidenciaram malformações do feto, porém não se pode excluir que o
medicamento possa causar lesões na cartilagem articular de organismos imaturos.
Informe seu médico se você estiver grávida ou desejar engravidar.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Amamentação
Não e recomendado o uso deste medicamento, durante a amamentação, pois o ciprofloxacino é excretado no leite
materno, pode ser prejudicial para seu bebê, devido ao risco de dano articular ao feto.
- Crianças e adolescentes
Como ocorre com outros antibióticos fluoroquinolônicos, o ciprofloxacino pode causar lesão nas articulações que
suportam o peso em animais imaturos. Os dados de segurança em menores de 18 anos que sofriam principalmente de
fibrose cística não evidenciaram lesão de articulação/cartilagem. Na faixa etária de 5 a 17 anos pode ser usado no caso
específico descrito abaixo:
Dados atuais confirmam o uso de Ciprix para o tratamento de infecção aguda na fibrose cística causada por
Pseudomonas aeruginosa em crianças e adolescentes de 5 a 17 anos. Atualmente a experiência disponível sobre o uso
em crianças e adolescentes com outras infecções e crianças com menos de 5 anos é insuficiente. Portanto, não deve ser
usado para outras infecções e em menores de 5 anos.
Ciprix pode ser usado por idosos na menor dose possível estabelecida pelo médico.
- Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
As substâncias do tipo fluoroquinolonas, incluindo o ciprofloxacino, podem prejudicar a habilidade do paciente para
dirigir veículos e operar máquinas, devido a uma possível redução de atenção. Em caso de dúvidas, consulte seu
médico. Isso ocorre principalmente com o uso em conjunto com bebidas alcoólicas.
- Interações medicamentosas
A seguir, constam alguns medicamentos cujo efeito pode ser alterado se tomados com Ciprix ou que podem influenciar
o efeito de Ciprix. Fale com seu médico caso esteja tomando algum desses medicamentos.
- Medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT
Ciprix como outros medicamentos da mesma classe (fluoroquinolonas), deve ser utilizado com cautela em pacientes
que estejam recebendo medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos de
classe III ou IA, antidepressivos tricíclicos, antibióticos macrolídeos, antipsicóticos).

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- Produtos contendo ferro, magnésio, alumínio ou cálcio
O uso simultâneo com antiácidos, produtos contendo ferro, magnésio, alumínio ou cálcio (por exemplo, suplementos
minerais) reduz a absorção de ciprofloxacino. O mesmo acontece com sucralfato (usado para tratamento de azia,
indigestão ou úlcera no estômago ou intestino) ou antiácidos (usados para indigestão), didanosina (usado no tratamento
da AIDS), polímeros ligantes de fosfato, por exemplo, sevelâmer e carbonato de lantânio (para diminuição dos níveis de
fosfato em pacientes com problemas nos rins), soluções nutrientes. Portanto Ciprix deve ser tomado 1 a 2 horas antes ou
não menos que 4 horas depois desses produtos. Esta restrição não inclui os antiácidos bloqueadores de receptores H2
(por exemplo, cimetidina, ranitidina).
- Bebidas e laticínios
Bebidas e laticínios enriquecidos com minerais, por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio,
devem ser evitados, pois podem reduzir a absorção de Ciprix. Contudo, o cálcio da dieta, proveniente da alimentação
normal, não afeta significativamente a absorção.
- Probenecida
O uso simultâneo de Ciprix e probenecida (tratamento complementar de infecções, por exemplo, gota) aumenta a
concentração de ciprofloxacino no sangue.
- Metoclopramida
A metoclopramida (utilizada para náuseas e vômitos) acelera a absorção de ciprofloxacino, que atinge a concentração
máxima no sangue mais rapidamente que o usual.
- Omeprazol
O uso simultâneo de Ciprix e omeprazol (utilizado para azia, indigestão, úlceras no estômago ou intestino) pode levar a
uma leve diminuição do efeito do ciprofloxacino.
- Tizanidina
Não se deve administrar Ciprix com tizanidina (relaxante muscular), pois pode ocorrer um aumento indesejável nas
concentrações de tizanidina no sangue, associado aos efeitos colaterais clinicamente importantes induzidos por esta,
como queda da pressão e sonolência.
A teofilina (medicamento para a asma) quando usada em conjunto com Ciprix pode ter sua concentração aumentada no
sangue, o que favorece um aumento da frequência dos efeitos indesejáveis induzidos pela teofilina. Em casos muito
raros, esses efeitos indesejáveis podem colocar a vida em risco ou ser fatais. Se o uso de ambos for inevitável, a
concentração de teofilina no sangue deve ser observada e a dose reduzida conforme a necessidade.
- Outros derivados da xantina
Foi relatado que o uso de ciprofloxacino e medicamentos contendo derivados da xantina, como por exemplo, cafeína e
pentoxifilina (oxpentifilina) (para distúrbios circulatórios), elevou a concentração destas substâncias no sangue. Fale
com seu médico.
- Fenitoína
Em pacientes recebendo o Ciprix e fenitoína (antiepilético) ao mesmo tempo, foi observado nível alterado (diminuído
ou aumentado) de fenitoína no sangue. É recomendado o monitoramento da terapia com fenitoína, incluindo medições
de concentração de fenitoína no sangue, durante e imediatamente após a administração simultânea de Ciprix e
fenitoína, para evitar a perda do controle de convulsões associadas aos níveis diminuídos de fenitoína e para evitar
efeitos indesejáveis relacionados à superdose de fenitoína quando o Ciprix é descontinuado em pacientes que estejam
recebendo ambos.

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- Metotrexato
O uso simultâneo com Ciprix pode retardar a excreção do metotrexato (imunossupressor usado em alguns tipos de
câncer, psoríase e artrite reumatoide), aumentando o nível sanguíneo deste.
- Anti-inflamatórios não-esteroides
Anti-inflamatórios não-esteroides, por exemplo, o ibuprofeno (para dor, febre ou inflamação): estudos em animais
mostraram que o uso combinado de doses muito altas de quinolonas e certos anti-inflamatórios não-esteroides podem
desencadear convulsões. Isto não se refere aos que contêm ácido acetilsalicílico.
- Ciclosporina
Observou-se em alguns casos aumento transitório da concentração de creatinina no sangue, que avalia a função renal, ao
se administrar o Ciprix simultaneamente com ciclosporina (imunossupressor usado em doenças de pele, artrite
reumatoide e transplante de órgãos). Nesses casos é necessário controlar frequentemente (duas vezes por semana) a
concentração de creatinina.
- Antagonistas da vitamina K
A administração simultânea de ciprofloxacino com substâncias antagonistas da vitamina K, como por exemplo,
varfarina, acenocumarol, femprocumona, fluindiona, pode aumentar os efeitos anticoagulantes destas. Fale com seu
médico.
- Duloxetina
O uso simultâneo de Ciprix e duloxetina (antidepressivo, dano ou incontinência do nervo causado pela diabetes) pode
levar a um aumento da duloxetina no sangue.
- Ropinirol
No uso concomitante de Ciprix com ropinirol (medicamento para doença de Parkinson), seu médico deverá monitorar
os efeitos indesejáveis e realizar o ajuste de dose de ropinirol.
- Lidocaína
No uso de Ciprix com lidocaína (para doenças cardíacas e anestésico local), podem ocorrer interações entre estas
substâncias, acompanhadas de efeitos secundários.
- Clozapina
A concentração de clozapina (antipsicótico, usado na esquizofrenia) no sangue aumenta se administrada junto com
Ciprix. Seu médico deverá monitorar e ajustar a dose de clozapina apropriadamente durante e logo após a
administração simultânea destas substâncias.
- Sildenafila
O uso simultâneo de sildenafila (por exemplo, para disfunção erétil) e ciprofloxacino mostrou aumentar a concentração
de sildenafila no sangue, por isso, seu médico deverá considerar os riscos e benefícios ao recomendar o uso conjunto
destas substâncias.
- Agomelatina
Foi demonstrado em estudos clínicos que a fluvoxamina, potente inibidor da isoenzima 1A2 do CYP450, aumentou a
agomelatina (medicamento utilizado para depressão) no sangue. Apesar de não haver dados clínicos disponíveis para
uma possível interação com ciprofloxacino, inibidor moderado da isoenzima 1A2 do CYP450, efeitos similares podem
ser esperados na administração concomitante.
- Zolpidem
A coadministração do ciprofloxacino pode amentar os níveis sanguíneos de zolpidem (medicamento utilizado para
distúrbios do sono). O uso concomitante não é recomendado.

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Informe ao seu médico se você estiver usando ou usou recentemente qualquer outro medicamento, inclusive
aqueles adquiridos sem prescrição médica.
- Interações com exames
O ciprofloxacino demonstrou em testes in vitro capacidade de interferir no teste de cultura de um tipo de bactéria –
Mycobacterium tuberculosis– causando resultado falso negativo em pacientes fazendo uso de ciprofloxacino. Fale com
seu médico ou laboratório que você está tomando ciprofloxacino.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Ciprix deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
Ciprix apresenta-se na forma de comprimido revestido oblongo, semiabaulado, liso de coloração branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dosagem
A dosagem geralmente recomendada pelo médico é a seguinte:
- Adultos
Dose diária recomendada de ciprofloxacino oral em adultos:
Indicações Dose diária para adultos de
ciprofloxacino (mg) via oral
Infecções do trato respiratório (dependendo da gravidade e do microorganismo)
2 x 250mg a 500mg
Infecções do trato urinário:
Aguda, não complicada. 1 a 2 x 250mg
Cistite em mulheres
(antes da menopausa) dose única 250mg
Complicada 2 x 250mg a 500mg
Gonorreia:
- extragenital
- aguda, não complicada.
dose única 250mg
dose única 250mg
Diarreia 1 a 2 x 500mg
Outras infecções (vide indicações) 2 x 500mg
Infecções graves, com risco para a
vida:
Principalmente quando causadas por
Pseudomonas,
Staphylococcus ou
Streptococcus
Pneumonia
estreptocócica
2 x 750 mg Infecções recorrentes em fibrose cística
Infecções ósseas e das articulações
Septicemia
Peritonite

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- Crianças e adolescentes
A dose oral recomendada para infecção aguda causada por P. aeruginosa em pacientes (idade entre 5 e 17 anos) com
mucoviscidose é 20mg de ciprofloxacino/Kg de peso corpóreo 2x por dia (máximo 1.500mg de ciprofloxacino/dia).
- Antraz:
Adultos: 500mg de ciprofloxacino duas vezes por dia.
Crianças: 15mg de ciprofloxacino/Kg de peso corpóreo duas vezes por dia. A dose máxima para crianças não deve
exceder 500mg (dose máxima diária: 1000mg).
O tratamento deve começar imediatamente após a suspeita ou confirmação da inalação dos patógenos de antraz.
Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos, recomenda-se iniciar o tratamento com Ciprix solução de
infusão para terapia intravenosa.
- Informações adicionais para populações especiais
- Pacientes idosos
Pacientes idosos devem receber a menor dose de acordo com a gravidade da doença e com a sua função renal.
- Pacientes com mau funcionamento dos rins e do fígado
Adultos
1. Recomendam-se as seguintes doses para a disfunção renal moderada ou grave:
Depuração de creatinina entre 30 e 60mL/min (creatinina sérica entre 1,4 e 1,9mg/100mL), a dose máxima para
administração oral é de 1000mg de ciprofloxacino por dia.
Depuração de creatinina inferior a 30mL/min (creatinina sérica igual ou superior a 2mg/100mL), a dose máxima para
administração oral é de 500mg de ciprofloxacino por dia.
2. Disfunção renal e sob hemodiálise é a mesma dose após cada sessão de diálise que os pacientes com disfunção renal
moderada ou grave (veja item 1).
3. Disfunção renal e em diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC): administração de 500mg de ciprofloxacino
oral (ou 2x 250mg).
4. Não é preciso ajustar a dose em caso de mau funcionamento do fígado.
5. Em caso de mau funcionamento do fígado e dos rins, a dose deve ser a mesma usada para disfunção renal (veja item
1). Pode ser necessário monitorar a concentração de ciprofloxacino no sangue.
- Crianças e adolescentes
Doses em crianças e adolescentes com funções renal e/ou hepática alteradas não foram estudadas.
Como usar
Não altere a dose nem a duração do tratamento indicados por seu médico. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros,
com líquido. Não é preciso tomar o comprimido junto com as refeições. Tomar os comprimidos com estômago vazio
acelera a absorção. Ciprix não deve ser tomado com laticínios ou bebidas enriquecidas com minerais (por exemplo,
leite, iogurte ou suco de laranja enriquecido com cálcio). No entanto, a absorção não é afetada significativamente por
refeições que contenham cálcio.
Se estiver tomando também medicamentos ou suplementos contendo minerais como o cálcio, magnésio, alumínio assim
como certos tipos de antiácidos usados para tratamento de indigestão, Ciprix deverá ser tomado 1 a 2 horas antes ou
pelo menos 4 horas depois desses produtos.
Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos, recomenda-se iniciar o tratamento com ciprofloxacino injetável
para terapia intravenosa.

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- Duração do tratamento
A duração do tratamento depende da gravidade da doença e do curso clínico e bacteriológico. Em geral, o tratamento
deve sempre prosseguir por pelo menos 3 dias após a febre e os sinais clínicos terem desaparecido.
Em geral, a duração média do tratamento é:
- Adultos
- 1 dia para gonorreia e cistite agudas não complicadas;
- até 7 dias para infecções dos rins, trato urinário e cavidade abdominal;
- em pacientes com baixa resistência (sistema imunológico comprometido), o tratamento deve prosseguir enquanto a
contagem total de glóbulos brancos estiver reduzida (fase neutropênica);
- no máximo 2 meses para osteomielite (infecção óssea);
- 7-14 dias para todas as outras infecções.
Em infecções estreptocócicas, o tratamento deve continuar por pelo menos 10 dias, por risco de complicações tardias.
Igualmente, as infecções por Chlamydia spp. devem ser tratadas durante pelo menos 10 dias.
- Crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos:
- 10 - 14 dias para episódios de infecção aguda de fibrose cística causada por Pseudomonas aeruginosa.
- Antraz:
- 60 dias de tratamento para terapia imediata e para tratamento de infecções após a inalação de patógenos de
antraz.
- Efeitos da descontinuação do tratamento com Ciprix
Se você quiser interromper o tratamento com Ciprix ou parar de tomá-lo antes do previsto por se sentir melhor ou
porque está sofrendo efeitos colaterais, fale antes com seu médico. Se você parar de tomar Ciprix sem antes falar com
seu médico, as bactérias que causaram a infecção poderão recomeçar a se reproduzir e sua condição poderá piorar
bastante.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Tome a dose assim que possível e, em seguida, continue conforme prescrito.
Entretanto, se estiver próximo da hora da dose seguinte, não tome a dose esquecida e continue como habitual. Não tome
duas doses para compensar a dose esquecida.
Certifique-se de completar o tratamento. Converse com seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como qualquer medicamento, Ciprix pode ocasionar reações adversas, embora nem todas as pessoas as apresentem. Se
você apresentar sintomas de hipersensibilidade (grave, reação alérgica súbita) como coceira, erupção na pele,
dificuldade em respirar ou inchaço nas mãos, garganta, boca ou pálpebras, interrompa o tratamento com Ciprix e
procure imediatamente seu médico ou o hospital mais próximo.
A frequência é indicada da seguinte forma: muito comum (maior ou igual a 10%), comum (entre 1% e 10%), incomum
(entre 0,1% e 1%), rara (entre 0,01% e 0,1%), muito rara (inferior a 0,01%) e frequência desconhecida (não pode ser
estimada a partir dos dados disponíveis).

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Se qualquer umas dessas reações se tornar grave ou se você notar qualquer reação adversa não mencionada nesta bula,
informe seu médico ou farmacêutico.
- Infecções e infestações
Reações incomuns: superinfecções micóticas (infecção por fungos, junto com infecção bacteriana ou após esta).
Reações raras: colite (inflamação do intestino grosso) associada ao uso de antibiótico (muito raramente, com possível
evolução fatal).
- Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo
Reações incomuns: aumento de um tipo de glóbulos brancos do sangue, os eosinófilos (eosinofilia).
Reações raras: redução dos glóbulos brancos (leucopenia) ou apenas dos glóbulos brancos chamados neutrófilos
(neutropenia), redução de glóbulos vermelhos (anemia) ou de plaquetas (trombocitopenia), aumento de glóbulos
brancos do sangue (leucocitose) e aumento persistente das plaquetas no sangue (plaquetose).
Reações muito raras: aumento da destruição dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), redução de todas as células
sanguíneas (pancitopenia com possível risco para a vida), ausência dos glóbulos brancos chamados neutrófilos, com
possíveis sintomas de calafrios, febre (agranulocitose), função da medula óssea reduzida (com possível risco para a
vida).
- Distúrbios imunológicos
Reações raras: reação alérgica e inchaço alérgico/angioedema.
Reações muito raras: reação alérgica intensa e choque alérgico (por exemplo, inchaço do rosto, da laringe; dificuldade
de respirar que pode levar a choque, queda brusca da pressão arterial, com risco para a vida) e reações similares àquelas
associadas com doença do soro (por exemplo, febre, alergia, inchaço dos gânglios linfáticos, vermelhidão da pele e
inchaço).
- Distúrbios metabólicos e nutricionais
Reações incomuns: diminuição do apetite e da ingestão de alimentos
Reações raras: aumento da concentração de açúcar no sangue (hiperglicemia), diminuição da concentração de açúcar no
sangue (hipoglicemia).
- Distúrbios psiquiátricos
Reações incomuns: hiperatividade psicomotora / agitação.
Reações raras: confusão mental, desorientação, ansiedade, sonhos anormais, depressão* e alucinações.
Reações muito raras: reações psicóticas*
* potencialmente culminando em comportamentos autodestrutivos, como ideias/pensamentos suicidas e tentativa de
suicídio ou suicídio.
- Distúrbios do sistema nervoso
Reações incomuns: dor de cabeça, tontura, distúrbios do sono, alteração do paladar.
Reações raras: sensações anormais, como por exemplo, de formigamento, dormência (parestesia, disestesia), tremores,
convulsões (incluindo estado epilético), diminuição da sensibilidade geral (hipoestesia), tonturas giratórias (vertigem).
Reações muito raras: enxaqueca, distúrbios da coordenação, alteração do olfato, aumento da sensibilidade geral ou
específica (hiperestesia), aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral).
Reações de frequência desconhecida: neuropatia periférica e polineuropatia (doenças que afetam um ou vários nervos).
- Distúrbios da visão
Reações raras: alterações da visão
Reações muito raras: distorção visual das cores.

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- Distúrbios da audição e do labirinto
Reações raras: zumbido e perda da audição.
Reações muito raras: alterações da audição.
- Distúrbios cardíacos
Reações raras: taquicardia (aumento da frequência cardíaca).
Reações de frequência desconhecida: alteração no eletrocardiograma chamada prolongamento do intervalo QT,
alteração no ritmo do coração (arritmia ventricular), “torsades de pointes”* (uma alteração específica do
eletrocardiograma).
*Estas reações foram relatadas durante o período de observação pós-comercialização e foram observadas
predominantemente entre pacientes com mais fatores de risco para prolongamento do intervalo QT (veja “O que devo
saber antes de usar este medicamento? ”).
- Distúrbios vasculares
Reações raras: dilatação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa e desmaio (síncope).
Reações muito raras: inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite).
- Distúrbios respiratórios
Reações raras: falta de ar (dispneia), incluindo condição asmática.
- Distúrbios gastrintestinais
Reações comuns: enjoo e diarreia.
Reações incomuns: vômitos, dores gastrintestinais e abdominais, dispepsia (má digestão) e gases.
Reações muito raras: pancreatite (inflamação do pâncreas).
- Distúrbios hepatobiliares
Reações incomuns: aumento das transaminases (enzimas do fígado) e aumento da bilirrubina.
Reações raras: comprometimento do funcionamento do fígado, icterícia (coloração amarelada da pele) e hepatite
(inflamação do fígado) não infecciosa.
Reações muito raras: morte das células do fígado que muito raramente evolui para insuficiência hepática com risco para
a vida.
- Lesões da pele e do tecido subcutâneo
Reações incomuns: vermelhidão da pele (rash cutâneo), coceira e urticária (reação alérgica de pele).
Reações raras: sensibilidade à luz e formação de bolhas.
Reações muito raras: hemorragias pontilhadas da pele (petéquias), eritema nodoso e eritema multiforme (lesões de
pele), síndrome de Stevens-Johnson (reação grave de pele caracterizada por bolhas), com potencial risco para a vida, e
necrólise epidérmica tóxica (reações graves de pele, com potencial risco para a vida).
Reações de frequência desconhecida: pustulose exantemática generalizada aguda (reação cutânea grave).
- Distúrbios ósseos, do tecido conjuntivo e musculoesqueléticos
Reações incomuns: dor nas articulações.
Reações raras: dor muscular, inflamação nas articulações (artrite), aumento do tônus muscular e cãibras
Reações muito raras: fraqueza muscular, inflamação dos tendões (tendinite), rupturas de tendões (predominantemente
do tendão de Aquiles) e piora dos sintomas da miastenia grave (doença muscular grave).
- Distúrbios renais e urinários
Reações incomuns: alteração do funcionamento dos rins.

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Reações raras: inflamação dos rins (nefrite túbulo-intersticial), insuficiência renal (alteração da função dos rins),
presença de sangue e de cristais na urina.
- Distúrbios gerais
Reações incomuns: dor inespecífica, mal-estar geral, febre.
Reações raras: inchaço, transpiração excessiva.
Reações muito raras: alterações do modo de andar.
- Investigações
Reações incomuns: aumento da enzima hepática fosfatase alcalina no sangue.
Reações raras: alteração no exame de coagulação (nível anormal de protrombina) e aumento da amilase (enzima que
avalia a função do pâncreas).
Reações de frequência desconhecida: aumento da razão normalizada internacional (RNI) que avalia a coagulação
sanguínea (em pacientes tratados com antagonistas de vitamina K).
Em situações isoladas, algumas reações adversas medicamentosas graves podem ser de longa duração (> 30 dias) e
incapacitantes, tais como: tendinite, ruptura de tendão, distúrbios musculoesqueléticos e outras reações que afetam o
sistema nervoso, incluindo distúrbios psiquiátricos e dos sentidos.
As seguintes reações adversas tiveram categoria de frequência mais elevada nos subgrupos de pacientes recebendo
tratamento intravenoso ou sequencial (intravenoso para oral):
Comum (entre 1 e 10 a cada 100 pessoas podem apresenta-las): Vômito, aumento transitório das transaminases
(enzimas do fígado), vermelhidão da pele (erupção na pele).
Incomum (entre 1 a 10 a cada 1000 pessoas podem apresentá-las): Trombocitopenia (redução das plaquetas, células
responsáveis pela coagulação), plaquetose (aumento persistente das plaquetas no sangue), confusão mental e
desorientação, alucinações, sensações anormais, como por exemplo, de formigamento, dormência (parestesia,
disestesia), convulsões, vertigem, alterações da visão, perda de audição, aumento da frequência cardíaca, vasodilatação
(dilatação dos vasos sanguíneos), hipotensão (diminuição da pressão arterial), alteração hepática (do fígado) transitória,
icterícia (coloração amarelada da pele), insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), edema (inchaço).
Rara (entre 1 e 10 a cada 10.000 pessoas podem apresentá-las: Pancitopenia (redução de todas as células sanguíneas),
função da medula óssea reduzida, choque anafilático (queda da pressão arterial por reação alérgica importante), reações
psicóticas (distúrbios mentais, potencialmente levando à comportamentos autodestrutivos, como ideias/pensamentos
suicidas e tentativa de suicídio ou suicídio, ou alucinações), enxaqueca, distúrbios do olfato, audição alterada, vasculite
(inflamação dos vasos), pancreatite (inflamação do pâncreas), necrose hepática (morte de células do fígado), petéquias
(hemorragias pontilhadas da pele), ruptura de tendão (predominantemente do tendão de Aquiles - o tendão grande que
fica na parte de trás do tornozelo).
- Crianças
A incidência de artropatia (inflamação das articulações), mencionada acima, refere-se a dados coletados em estudos
com adultos. Em crianças, artropatia é relatada frequentemente (veja o item “4. O que eu devo saber antes de usar este
medicamento?”).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.


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9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Há relatos de alguns casos de toxicidade renal reversível após superdose aguda. Nesses casos, a função renal deve ser
monitorada pelo médico. Os pacientes devem ser mantidos bem hidratados. A administração de produtos que contêm
magnésio ou cálcio neutraliza o ácido do estômago e reduz a absorção de ciprofloxacino.Caso você ingira uma
quantidade do medicamento maior do que a prescrita, consulte seu médico imediatamente, pois este medicamento pode
causar dano renal.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
DIZERES LEGAIS
Registro M.S. nº 1.5423.0031
Farm. Resp.: Ronan Juliano Pires Faleiro - CRF-GO n° 3772
Geolab Indústria Farmacêutica S/A
CNPJ: 03.485.572/0001-04
VP. 1B QD.08-B MÓDULOS 01 A 08 - DAIA - ANÁPOLIS – GO
www.geolab.com.br
Indústria Brasileira
SAC: 0800 701 6080
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 07/11/2019.

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