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Registro MS : 1023507250073
Código de barras : 7896004709307
Princípio ativo : DEFLAZACORTE
Fabricante : EMS-GENERICO
EMS S/A
deflazacorte
comprimido
6mg e 30mg
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
deflazacorte
“Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999”.
APRESENTAÇÕES:
Comprimidos de 6 mg e 30 mg em embalagens contendo 10, 20, 30, 60, 90* e 500** comprimidos.
* Embalagem fracionável
** Embalagem hospitalar
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 6 mg contém:
deflazacorte .................................................................................................................................. 6 mg
excipiente q.s.p*...........................................................................................................................1 com
* Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, amido, estearato de
magnésio, dióxido de silício.
Cada comprimido de 30 mg contém:
deflazacorte ................................................................................................................................ 30 mg
excipiente q.s.p*..........................................................................................................................1 com
* Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, amido, estearato de
magnésio, dióxido de silício.
II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Doenças reumáticas: artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações), artrite psoriásica [tipo de artrite
inflamatória associada com psoríase (doença inflamatória e crônica da pele)], espondilite anquilosante
(inflamação da coluna e grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões), artrite gotosa aguda
(inflamação da articulação associada à gota), osteoartrite pós-traumática (doença que destrói lentamente a
articulação e se inicia após um trauma), sinovite (inflamação da membrana que envolve as articulações) por
osteoartrite (doença que degenera as articulações), bursite aguda e subaguda [inflamação da bolsa sinovial
(pequena bolsa que contém líquido e envolve as articulações)], tenossinovite aguda não específica (inflamação
da membrana que recobre o tendão), epicondilite (inflamação dos tendões do cotovelo).
Doenças do tecido conjuntivo: lúpus eritematoso sistêmico [doença multissistêmica auto-imune (o sistema de
defesa ataca o próprio corpo)], dermatomiosite sistêmica (polimiosite) (doença inflamatória crônica ou subaguda
do músculo, da pele e/ou do tecido responsável pelo preenchimento dos espaços vazios e pela ligação entre
órgãos e tecidos), cardite reumática aguda (inflamação das camadas do coração), polimialgia reumática (doença
caracterizada por dor intensa e rigidez nos músculos do pescoço, dos ombros e quadris), poliarterite nodosa
(inflamação das artérias), arterite temporal (inflamação dos vasos sanguíneos da cabeça), granulomatose de
Wegener (doença auto-imune).
Doenças da pele: pênfigo (doença que causa o aparecimento de bolhas na pele e no tecido que reveste as
cavidades do corpo), dermatite herpetiforme bolhosa (formação de grupos de pequenas bolhas, com sensação de
queimadura intensa e coceira), eritema multiforme grave (Síndrome de Stevens-Johnson) (forma grave de reação
alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), dermatite esfoliativa (alteração da pele
acompanhada de descamação), micose fungoide (câncer de células T da pele), psoríase grave, dermatite
seborreica grave (caspa no couro cabeludo, face e outras partes do corpo).
Estados alérgicos: controle de reações alérgicas graves ou incapacitantes que não respondem a medicamentos
não esteroidais, rinite alérgica sazonal ou perene (inflamação das membranas que revestem o nariz), asma
brônquica (doença pulmonar caracterizada pela contração das vias respiratórias ocasionando falta de ar),
dermatite de contato (reação alérgica da pele a determinadas substâncias), dermatite atópica (inflamação crônica
da pele), reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas, doença do soro [reação de
hipersensibilidade tardia (após 14 dias) a determinados tipos de droga ou soro].
Doenças respiratórias: sarcoidose (acúmulo de células inflamatórias em vários órgãos do corpo), síndrome de
Loeffler (inflamação dos pulmões), pneumonia alérgica ou por aspiração (inflamação ou infecção de causa
alérgica ou por aspiração de comida, líquido ou conteúdo gástrico para os pulmões), fibrose pulmonar idiopática
(formação de tecido fibroso no pulmão).
Doenças dos olhos: inflamação da córnea (estrutura transparente que reveste o olho), uveíte posterior difusa
[inflamação da úvea (parte do olho)], coroidite [inflamação da coroide (parte do olho)], oftalmia simpática
(inflamação dos olhos), conjuntivite alérgica [inflamação ou infecção na conjuntiva (parte do olho)], ceratite
(inflamação da córnea), coriorretinite (inflamação de partes do olho), neurite óptica (inflamação do nervo do
olho), irite [inflamação da íris (parte do olho)], iridociclite [inflamação aguda ou crônica da íris e corpo ciliar
(partes do olho)] e herpes zoster ocular (infecção do olho por um vírus).
Distúrbios hematológicos (referentes ao sangue): púrpura trombocitopênica idiopática (diminuição do número
de células responsáveis pela coagulação do sangue), trombocitopenia secundária (diminuição do número de
células responsáveis pela coagulação do sangue), anemia hemolítica autoimune (diminuição das células
vermelhas do sangue), eritroblastopenia (anemia causada pela ausência de produção de células vermelhas do
sangue), anemia hipoplástica congênita (eritroide) (anemia causada pela ausência de produção dos precursores
dos glóbulos vermelhos).
Doenças gastrintestinais: colite ulcerativa (doença inflamatória do intestino grosso), enterite regional (doença
inflamatória crônica que pode atingir qualquer parte do sistema digestivo, mais comum em algumas partes do
intestino), hepatite crônica (inflamação do fígado).
Doenças neoplásicas (câncer): leucemia (tipo de câncer que afeta as células de defesa do organismo), linfomas
(tipos de câncer que atingem o sistema linfático), mieloma múltiplo (tipo de câncer que afeta alguns tipos de
células de defesa do organismo).
Doenças do sistema nervoso: esclerose múltipla (doença autoimune do sistema nervoso central) em
exacerbação.
Doenças dos rins: síndrome nefrótica (condição caracterizada por perda maciça de proteínas na urina).
Doenças hormonais: insuficiência suprarrenal primária ou secundária (incapacidade da glândula suprarrenal em
produzir seus hormônios) [a hidrocortisona ou cortisona são as drogas de escolha; o deflazacorte, devido aos
seus poucos efeitos mineralocorticoides, deve ser usado em conjunto com um mineralocorticoide (hormônios
que regulam o equilíbrio de sais e líquidos no corpo)], hiperplasia suprarrenal congênita (distúrbio presente
desde o nascimento caracterizado pela deficiência da glândula adrenal em produzir cortisona e aldosterona e
hiperprodução de hormônios androgênios), tiroidite não supurativa (doença inflamatória da glândula tireoide).
Devido à propriedade protetora dos ossos, o deflazacorte pode ser a substância de escolha para pessoas que
necessitam de tratamento com glicocorticoides (tipo de hormônio), especialmente aqueles que apresentam maior
risco de osteoporose (doença que atinge os ossos, causando redução da massa óssea). Seus reduzidos efeitos
diabetogênicos (que causam diabetes) tornam o deflazacorte o glicocorticoide sistêmico de escolha em pacientes
diabéticos e pré-diabéticos.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? O deflazacorte é um glicocorticoide que possui ação antiinflamatória e imunossupressora.
Tempo médio de início de ação
Após a administração oral, deflazacorte é bem absorvido e imediatamente convertido ao metabólito ativo, o qual
alcança concentrações plasmáticas em 1,5 a 2 horas.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? O deflazacorte não deve ser utilizado nos
seguintes casos:
- Pacientes com hipersensibilidade ao deflazacorte ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
- Pacientes que estejam recebendo imunização (vacina de vírus vivo) (possibilidade de disseminação de vírus
vivos e/ou falha na resposta das células de defesa).
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS
Em pacientes em tratamento com corticosteroides submetidos a estresse não usual, pode ser necessário aumentar
a dose de deflazacorte, antes, durante e após a situação de stress.
Informe seu médico caso você tenha problemas de coração, de rim ou gastrintestinais, diabete, infecções, herpes
simplex ocular, miastenia grave, pressão alta, osteoporose, problemas neurológicos, hipotireoidismo, cirrose, se
está estressado e se vai tomar alguma vacina.
Converse com seu médico caso você esteja com infecções ativas (virais, bacterianas ou micóticas) ou apareçam
novas infecções durante o uso de deflazacorte, pois o medicamento pode mascarar seus sinais.
A varicela (catapora) é particularmente importante, pois pode ser fatal em pacientes imunodeprimidos. Se você
estiver se tratando com deflazacorte ou recebeu o medicamento ou qualquer outro esteroide nos últimos 3 meses,
você deve evitar o contato com pacientes portadores de varicela ou herpes zoster. Caso este contato ocorra,
procure seu médico imediatamente. Se o diagnóstico de varicela for confirmado, cuidados especiais e tratamento
urgente são necessários. O tratamento com deflazacorte não deverá ser interrompido e pode ser necessário um
aumento da dose.
Converse com seu médico caso você tenha tuberculose ativa ou latente, pois nestes casos o uso de deflazacorte
deve ser feito conjuntamente com antituberculoso adequado.
Se deflazacorte for necessário para tratar outras condições em pacientes com tuberculose, ele deve ser utilizado
com terapia antituberculosa adequada.
O uso sistêmico de glicocorticoides pode causar coriorretinopatia (caracterizado pelo deslocamento seroso da
retina na região macular) que pode causar distúrbios visuais incluindo perda da visão. O uso prolongado de
glicocorticoides mesmo em dose baixa pode causar coriorretinopatia.
O uso prolongado de glicocorticoides pode provocar catarata posterior subcapsular (opacidade, parcial ou
completa, de um ou ambos os olhos que prejudica a visão ou causa cegueira) ou glaucoma (aumento da pressão
intraocular). A terapia prolongada pode aumentar a possibilidade de infecções oculares secundárias por fungos e
vírus.
Tendinite (inflamação dos tendões) e ruptura de tendão são efeitos conhecidos da classe dos glicocorticoides. O
risco de tais reações pode ser aumentado pela coadministração com quinolonas (vide “Quais os Males que Este
Medicamento Pode me Causar?”).
Foi reportada crise de feocromocitoma (tumor da glândula supra-renal), que pode ser fatal, após administração
sistêmica de corticosteroides. Corticosteroides só devem ser administrados em pacientes com suspeita de
feocromocitoma ou identificada após avaliação apropriada do risco/benefício (vide Quais os Males que Este
Medicamento Pode me Causar?”).
Caso você apresente visão turva ou outros distúrbios visuais, entre em contato com o seu médico.
PRECAUÇÕES
A supressão da função hipotálamo-hipófise-adrenal (bloqueio da atividade de algumas glândulas localizadas no
cérebro) induzida por glicocorticoides é dependente da dose e duração do tratamento.
O restabelecimento ocorre gradualmente após redução da dose e interrupção do tratamento. Entretanto, uma
relativa insuficiência pode persistir por alguns meses depois da suspensão do tratamento; portanto, em qualquer
situação estressante, o tratamento deve ser reinstituído.
Considerando que a secreção mineralocorticoide pode estar prejudicada, deve-se administrar concomitantemente
sais e/ou mineralocorticoides.
Uma rápida redução na dose de corticosteroides após tratamento prolongado pode levar à insuficiência adrenal
aguda que pode ser fatal (vide Quais os Males que Este Medicamento Pode me Causar?). Após tratamento
prolongado, a retirada dos glicocorticoides pode resultar em sintomas da síndrome de retirada, incluindo febre,
mialgia (dor muscular), artralgia (dor articular) e mal estar. Isso pode ocorrer até em pacientes sem evidência de
insuficiência adrenal.
Como o uso de deflazacorte requer cuidados especiais com algumas condições clínicas, informe seu médico caso
você tenha as seguintes doenças:
• Cardiomiopatias (doenças que afetam o músculo do coração) ou insuficiência cardíaca congestiva (devido ao
aumento da retenção de água) (condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para
satisfazer as necessidades do corpo), hipertensão (pressão arterial elevada), manifestações tromboembólicas
(obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo de sangue na corrente sanguínea) (vide Quais os Males que
Este Medicamento Pode me Causar?). Os glicocorticoides podem causar retenção de sal e água e aumento da
excreção de potássio. Pode ser necessário adotar uma dieta com suplementação de potássio e restrição de sal
(vide O que Devo Saber Antes de Usar este Medicamento? - Interações Medicamentosas e Quais os Males que
Este Medicamento Pode me Causar?).
• Gastrite (inflamação do estômago) ou esofagite (inflamação do esôfago), diverticulite (inflamação do
intestino grosso), colite ulcerativa, anastomose intestinal recente (junção cirúrgica entre segmentos do intestino),
úlcera péptica ativa ou latente (lesão localizada no estômago ou duodeno com destruição da mucosa da parede
destes órgãos).
• Diabetes mellitus, osteoporose, miastenia grave [doença que acomete os nervos e os músculos
(neuromuscular), cuja principal característica é a fadiga], insuficiência renal (redução da função dos rins).
• Instabilidade emocional ou tendências psicóticas (alterações comportamentais): reações adversas
psiquiátricas graves podem ocorrer com esteroides sistêmicos. A maioria das reações melhora após a redução da
dose ou descontinuação do medicamento, embora tratamento específico possa ser necessário (vide Quais os
Males que Este Medicamento Pode me Causar?).
• Epilepsia (crises convulsivas).
• Hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide) e cirrose (condição em que o
tecido fibroso invade qualquer órgão, geralmente fígado e vesícula biliar), condições que podem aumentar os
efeitos dos glicocorticoides.
• Herpes simplex ocular (infecção da córnea por um vírus) devido à possível perfuração da córnea.
• O uso pediátrico prolongado pode suprimir o crescimento e o desenvolvimento.
Considerando que as complicações do tratamento com glicocorticoides são dependentes da dose e duração do
tratamento, deve-se definir a dose, duração do tratamento, bem como do tipo de terapia (diária ou intermitente)
baseado na relação risco/benefício para cada paciente.
As seguintes reações são efeitos conhecidos dos glicocorticoides: menstruação irregular, leucocitose (aumento
das células brancas no sangue).
Foi relatada miocardiopatia hipertrófica (aumento do coração) após a administração sistémica de
glicocorticosteroides em recém-nascidos prematuros. Em recém-nascidos que estejam recebendo
glicocorticoides sistêmicos, devem ser realizados ecocardiogramas (ultrassonografia do coração) para
monitorizar a estrutura e a função do miocárdio (vide Reações Adversas).
Aplica-se a formulações sistêmicas
Na experiência pós-comercialização, a síndrome de lise tumoral (SLT) (reação de liberação de substancias na
corrente sanguínea pela destruição acelerada de células tumorais) foi relatada em pacientes com neoplasias
hematológicas (tumor de células sanguíneas) após o uso de deflazacorte isoladamente ou em combinação com
outros agentes quimioterápicos. Pacientes com alto risco de SLT, como pacientes com alta taxa proliferativa, alta
carga tumoral e alta sensibilidade a agentes citotóxicos, devem ser monitorados de perto e devem ser tomadas as
devidas precauções (vide “Quais os males que Este Medicamento Pode me Causar”).
Informe seu médico se você tiver problemas renais ou níveis elevados de ácido úrico no sangue antes de iniciar o
tratamento com deflazacorte (vide “Quais os Males que Este Medicamento Pode me Causar”).
Gravidez e amamentação
O uso durante a gravidez ou amamentação deve ser feito somente quando os benefícios superarem os riscos
potenciais de seu uso. Crianças cujas mães receberam glicocorticoides durante a gravidez devem ser
cuidadosamente observadas em relação a possíveis sinais de hipoadrenalismo (redução da atividade normal das
glândulas adrenais). Os glicocorticoides são excretados no leite materno e podem causar inibição do crescimento
e hipoadrenalismo nos lactentes, portanto, mães tratadas com glicocorticoides devem ser advertidas para que não
amamentem.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Embora não tenham sido detectadas interações medicamentosas significativas durante as investigações clínicas,
deve-se tomar os mesmos cuidados que para outros glicocorticoides em relação a, por exemplo, diminuição dos
níveis de salicilato; aumento do risco de hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue) com o
uso concomitante de: digitálicos (medicamentos para o tratamento de doenças do coração), diuréticos
(medicamentos que promovem o aumento na produção e na eliminação da urina), glicosídeos cardiotônicos,
agonistas beta-2 e xantinas (vide O Que Devo Saber Antes de Usar este Medicamento e Quais os Males que Este
Medicamento Pode me Causar?); anticolinesterásicos (inibidor da enzima colinesterase); substâncias que alteram
o metabolismo dos glicocorticoides como: rifampicina, barbituratos, difenilhidantoína, fenitoína, eritromicina e
estrógenos (um tipo de hormônio) (em pacientes recebendo estrógeno, a necessidade de corticosteroides pode ser
reduzida). Os corticoides podem alterar os efeitos dos anticoagulantes (medicamentos usados para prevenir a
formação de trombos sanguíneos) do tipo cumarínico. Relaxamento prolongado após administração de relaxantes
musculares não-despolarizantes (vide Quais os Males que Este Medicamento Pode me Causar? – Miopatia).
O tratamento concomitante com inibidores da CYP3A (enzima importante para metabolizar alguns
medicamentos), incluindo produtos que contenham cobicistate, pode aumentar o risco de eventos adversos
sistêmicos dos corticosteroides.
A combinação deve ser evitada a menos que o benefício supere o aumento do risco de tais eventos adversos,
neste caso, os pacientes devem ser monitorados de perto.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? Conservar
em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30º C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
O deflazacorte 6 mg é um comprimido na cor branca, circular e biconvexo.
O deflazacorte 30 mg é um comprimido na cor branca, circular e biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via
oral. A dose necessária é variável e deve ser individualizada de acordo com a doença a ser tratada e a resposta
do paciente.
Uso adulto:
Dose inicial: 6 a 90 mg/dia, dependendo da gravidade dos sintomas.
Uso em crianças:
0,22 a 1,65 mg/kg/dia ou em dias alternados.
Assim como para outros glicocorticoides, a suspensão do tratamento deve ser feita reduzindo-se gradualmente a
dose de deflazacorte.
Em doenças menos graves, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que as graves podem requerer
doses maiores. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até a obtenção de uma resposta clínica satisfatória. Se
esta não ocorrer, o tratamento deve ser interrompido e substituído por outro. Depois de se alcançar uma resposta
inicial favorável, a dose de manutenção adequada deve ser determinada pela diminuição da dose inicial em
pequenas frações até alcançar a menor dose capaz de manter uma resposta clínica adequada.
Manutenção: os pacientes devem ser controlados cuidadosamente, identificando os sinais e sintomas que
possam indicar a necessidade de se ajustar a dose, incluindo alterações no quadro clínico resultante da remissão
ou exacerbação da doença, resposta individual à droga e efeitos do estresse (por ex.: cirurgia, infecção,
traumatismo). Durante o estresse, pode ser necessário aumentar temporariamente a dose.
Não há estudos dos efeitos de deflazacorte administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e
para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme
recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Caso se
esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da
dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem
ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? As seguintes taxas de
frequência CIOMS são utilizadas quando aplicável:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis)
Os glicocorticoides causam reações adversas, as quais são relacionadas com a dose e duração do tratamento
incluindo:
Distúrbios Endócrinos:
-Comum: aumento de peso.
-Incomum: supressão da função hipotalâmica-hipófise-adrenal, alterações corporais [distribuição cushingoide
(distribuição irregular na gordura corporal)], "cara de lua cheia", hirsutismo (crescimento excessivo de pelos no
corpo, com distribuição normal ou anormal), amenorreia (ausência de menstruação) e Diabetes mellitus.
-Desconhecido: insuficiência adrenal aguda após descontinuação do tratamento (vide O que devo saber antes de
usar este medicamento - Precauções) e diminuição do crescimento em crianças.
Distúrbios Oculares:
-Desconhecido: catarata posterior subcapsular, glaucoma (aumento da pressão intraocular), coriorretinopatia
(caracterizado pelo deslocamento seroso da retina na região macular), visão turva.
Distúrbios Gastrintestinais:
-Incomum: dispepsia (má digestão), ulceração péptica, hemorragia e náusea.
-Desconhecido: perfuração da úlcera péptica e pancreatite aguda (inflamação do pâncreas), especialmente em
crianças.
Distúrbios Gerais e condições no local da administração:
-Incomum: inchaço.
Distúrbios do Sistema Imunológico:
-Incomum: reações alérgicas.
Infecções e Infestações:
-Incomum: aumento da suscetibilidade às infecções.
Distúrbios de Metabolismo e Nutricionais:
-Incomum: alterações do equilíbrio hidroeletrolítico (equilíbrio das quantidades de sais e líquidos no corpo) e
hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue) quando coadministrado com agonistas beta-2 e xantinas
(vide O que Devo Saber Antes de Tomar este Medicamento? Precauções e Interações Medicamentosas).
Formulação sistêmica:
-Desconhecido: a síndrome de lise tumoral (reação de liberação de substâncias na corrente sanguínea pela
destruição acelerada de células tumorais) é uma condição grave, que pode causar a morte, revelada por
alterações nos exames de sangue, como aumento dos níveis de ácido úrico, potássio ou fosforo, e diminuição do
nível de cálcio, distúrbio do ritmo cardíaco; e pode resultar em sintomas como convulsões, insuficiência renal
(quantidade reduzida ou escurecimento da urina) e batimentos cardíacos irregulares. Se isso acontecer, informe
seu médico imediatamente.
Distúrbios Músculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo:
-Incomum: perda de massa óssea (fraturas).
-Raro: perda de massa muscular.
-Desconhecido: osteonecrose avascular (morte do osso por perda de suprimento sanguíneo), miopatia - doença
muscular (miopatia aguda pode ser precipitada por relaxantes musculares não-despolarizantes), tendinite e
ruptura de tendão quando coadministrado com quinolonas (vide O que devo saber antes de usar este
medicamento - Advertências).
Distúrbios do Sistema Nervoso:
-Incomum: cefaleia (dor de cabeça) e vertigem (tontura).
-Desconhecido: pseudotumor cerebral (doença que simula um tumor cerebral, caracterizada pelo aumento da
pressão dentro do crânio) em crianças.
Distúrbios Psiquiátricos:
-Incomum: distúrbios de sono, alteração de humor, depressão, nervosismo e confusão.
-Desconhecido: insônia, sonhos anormais, choro, distúrbio emocional, comportamento anormal, euforia
(sentimento exagerado de bem-estar emocional e físico), inquietação, hipomania (alteração de humor semelhante
à mania, porém com menor intensidade), ansiedade, agitação, neurose, desorientação, psicose e alucinação (vide
O que Devo Saber Antes de Usar Este Medicamento? - Precauções).
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo:
-Incomum: acne e estria.
-Raro: fragilidade da pele.
-Desconhecido: afinamento da pele.
Distúrbios Vasculares:
-Raro: hematomas.
-Desconhecido: tromboembolismo em particular em pacientes com condições de base associadas a tendência
trombótica aumentada (vide O que devo saber antes de usar este medicamento – Precauções e Advertências).
Distúrbios Endócrinos:
Desconhecido: Crise de feocromocitoma (tumor da glândula supra-renal) (vide O que devo saber antes de usar
este medicamento?).
Aplicáveis a hidrocortisonas sistêmicas
Distúrbios Cardíacos:
Miocardiopatia hipertrófica (aumento do coração) em bebês prematuros.
Outras reações adversas observadas foram balanço negativo de nitrogênio, hipertensão intracraniana (aumento da
pressão dentro do crânio), convulsões e atraso no processo de cicatrização.
Tem-se evidenciado uma menor incidência de reações adversas a nível ósseo e do metabolismo dos carboidratos
com deflazacorte quando comparado a outros glicocorticoides.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Sintomas
Relatos de superdose têm sido raros. Os relatos foram associados a sintomas consistentes com efeitos
farmacológicos exagerados da substância ativa e não resultaram em morte.
Conduta
Na superdose aguda, recomenda-se tratamento de suporte sintomático. A DL 50 oral é maior que 4000 mg/kg em
animais de laboratório.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
III - DIZERES LEGAIS
Reg. MS: nº 1.0235.0725
Registrado por: EMS S/A
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08
Bairro Chácara Assay / Hortolândia – SP
CEP 13186-901
CNPJ: 57.507.378/0003-65
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado por: NOVAMED FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Manaus/AM
Embalado por: EMS S/A
Hortolândia/SP
Ou
Fabricado e Embalado por: EMS S/A
Hortolândia/SP
SAC: 0800 019 19 14
www.ems.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº.
expediente Assunto Data do expediente Nº. expediente Assunto Data de aprovação Itens de bula Versões (VP/VPS) Apresentações relacionadas
18/08/2014 0675381/14-7
(10459) –
GENÉRICO
– Inclusão
Inicial de
Texto de
Bula – RDC
60/12
N/A N/A N/A N/A
Atualização de texto de bula
conforme bula padrão publicada
no bulário.
Submissão eletrônica para
disponibilização do texto de bula
no Bulário eletrônico da
ANVISA.
VP/VPS
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
06/03/2015 0202235/15-4
(10452) -
GENÉRICO
- Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
60/12
N/A N/A N/A N/A
Alteração nos itens:
4. O QUEVO SABER ANTES
DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
8. QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO PODE
ME CAUSAR?
2. RESULTADOS DE
EFICÁCIA.
5. ADVERTÂNCIAS E
PRECAUÇÕES.
9. REAÇÕES ADVERSAS
VP/VPS
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
25/05/2015 0459955/15-1
(10452) -
GENÉRICO
- Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
60/12
N/A N/A N/A N/A
3.CARACTERÍSTICAS
FARMACOLÓGICAS
Farmacocinética
VPS
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
15/04/2016 1559654/16-1
(10452) -
GENÉRICO
- Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
60/12
N/A N/A N/A N/A
3. QUANDO NÃO DEVO
USAR ESTE MEDICAMENTO?
4. O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
8. QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO PODE
ME CAUSAR?
5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
9. REAÇÕES ADVERSAS
VP/VPS
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
08/06/2017 1130728/17-5
(10452) -
GENÉRICO
- Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
60/12
N/A N/A N/A N/A III-DIZERES LEAIS VP/VPS
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
09/08/2017 1668946/17-1
(10452) –
GENÉRICO
– Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
60/12
N/A N/A N/A N/A
VP
4. O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
8. QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO PODE
ME CAUSAR?
VPS
3. CARACTERÍSTICAS
FARMACOLÓGICAS
4. CONTRAINDICAÇÕES
5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
6. INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
9. REAÇÕES ADVERSAS
VP/VPS
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
08/08/2019 1954971/19-7
(10452) –
GENÉRICO
– Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
60/12
N/A N/A N/A N/A III-DIZERES LEAIS VP/VPS
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
- -
10452) –
GENÉRICO
– Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
N/A N/A N/A N/A
4.O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
8.QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO PODE
ME CAUSAR?
VP
Comprimidos de
6mg e 30mg em
embalagens
contendo 10, 20, 30,
60 comprimidos,
embalagem
60/12
5.ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
9.REAÇÕES ADVERSAS
VPS
fracionável com 90
comprimidos e
embalagem
hospitalar com 500
comprimidos.
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