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Registro MS : 1055303150011
Código de barras : 7891158000966
Princípio ativo : ACIDO VALPROICO
Fabricante : ABBOTT LAB. DO B
BULA DO PACIENTE
Depakene®
(ácido valproico)
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Cápsulas
250mg
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Abbott Laboratórios do
Brasil Ltda
Rua Michigan, 735
São Paulo, Brasil
CEP: 04566-905
T: (11) 5536-7000
F: (11) 5536-7345
BULA PARA O PACIENTE
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
DEPAKENE
ácido valproico 250 mg
APRESENTAÇÃO
DEPAKENE (ácido valproico) cápsula de 250 mg: embalagem com 25 ou 50 cápsulas.
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de DEPAKENE 250 mg contém:
ácido valproico........................................................................................................................ 250 mg
Excipientes: óleo de milho, propilparabeno (E216), metilparabeno (E218), glicerol, água purificada, dióxido de titânio,
gelatina, corante amarelo FD&C nº 6 e óleo mineral.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Epilepsia: DEPAKENE® é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos, no tratamento de
pacientes adultos e crianças acima de 10 anos com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada ou
em associação com outros tipos de crises. Também é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos
no tratamento de quadros de ausência simples e complexa em pacientes adultos e crianças acima de 10 anos, e como
terapia adjuvante em adultos e crianças acima de 10 anos com crises de múltiplos tipos, que inclui crises de ausência.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O ácido valproico é a substância ativa do DEPAKENE® que se dissocia em íon valproato no trato gastrointestinal.
O tratamento com DEPAKENE®, em alguns casos, pode produzir sinais de melhora já nos primeiros dias de
tratamento; em outros casos, é necessário um tempo maior para se alcançar os efeitos benéficos. Seu médico dará a
orientação no seu caso.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
DEPAKENE® é contraindicado para menores de 10 anos de idade.
DEPAKENE® é contraindicado para uso por pacientes com:
• Conhecida hipersensibilidade ao ácido valproico ou aos demais componentes da fórmula;
• Conhecida Síndrome de Alpers-Huttenlocher e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir a Síndrome;
• Doença no fígado ou disfunção no fígado significativa;
• Distúrbios do ciclo da ureia (DCU) – desordem genética rara que pode resultar em acúmulo de amônia no sangue;
• Porfiria – distúrbio genético raro que afeta parte da hemoglobina do sangue.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais: recomenda-se fazer contagem de plaquetas e realização de testes de coagulação antes de iniciar o tratamento,
periodicamente e depois, pois pode haver alteração nas plaquetas e coagulação sanguínea. O aparecimento de
hemorragia, manchas roxas ou desordem na capacidade natural de coagulação do paciente são indicativos para a
redução da dose ou interrupção da terapia.
DEPAKENE pode interagir com medicamentos administrados concomitantemente.
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Hepatotoxicidade (toxicidade do fígado)/Disfunção hepática: houve casos fatais de insuficiência do fígado em
pacientes recebendo ácido valproico, usualmente durante os primeiros seis meses de tratamento. Deve-se ter muito
cuidado quando o medicamento for administrado em pacientes com história anterior de doença no fígado. Toxicidade
no fígado grave ou fatal pode ser precedida por sintomas não específicos, como mal-estar, fraqueza, estado de apatia,
inchaço facial, falta de apetite e vômito. Pacientes em uso de múltiplos anticonvulsivantes, crianças, pacientes com
doenças metabólicas congênitas, com doença convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença
cerebral orgânica podem ter um risco particular de desenvolver toxicidade no fígado. A experiência em epilepsia tem
indicado que a incidência de hepatotoxicidade fatal diminui consideravelmente, de forma progressiva, em pacientes
mais velhos. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de disfunção do fígado significativa,
suspeita ou aparente. Em alguns casos, a disfunção do fígado progrediu apesar da descontinuação do medicamento. Na
presença destes sintomas, o médico deve ser imediatamente procurado.
Pancreatite (inflamação do pâncreas): pacientes e responsáveis devem estar cientes que dor abdominal, enjoo,
vômito e/ou falta de apetite, podem ser sintomas de pancreatite. Na presença destes sintomas, deve-se procurar o
médico imediatamente, pois casos de pancreatite envolvendo risco à vida foram relatados tanto em crianças como em
adultos que receberam ácido valproico. Alguns casos ocorreram logo após o início do uso, e outros após vários anos de
uso. Houve casos nos quais a pancreatite recorreu após nova tentativa com ácido valproico.
Pacientes com suspeita ou conhecida doença mitocondrial: insuficiência hepática aguda induzida por valproato e
mortes relacionadas à doença hepática têm sido reportadas em pacientes com síndrome neurometabólica hereditária
causada por mutação no gene da DNA polimerase γ (POLG, ou seja, Síndrome de Alpers-Huttenlocher) em uma taxa
maior do que aqueles sem esta síndrome.
Deve-se suspeitar de desordens relacionadas à POLG em pacientes com histórico familiar ou sintomas sugestivos de
uma desordem relacionada à POLG, incluindo, mas não limitado encefalopatia inexplicável, epilepsia refrataria (focal,
mioclônica), estado de mal epilético na apresentação, atrasos no desenvolvimento, regressão psicomotora, neuropatia
sensomotora axonal, miopatia, ataxia cerebelar, oftalmoplegia, ou migrânea complicada com aura occipital. O teste
para mutação de POLG deve ser realizado de acordo com a prática clínica atual para avaliação diagnóstica dessa
desordem.
Em pacientes maiores de 2 anos com suspeita clínica de desordem mitocondrial hereditária o ácido valproico deve ser
usado apenas após tentativa e falha de outro anticonvulsivante. Este grupo mais velho de pacientes deve ser monitorado
durante o tratamento com ácido valproico para desenvolvimento de lesão hepática aguda com avaliação clínica regular
e monitoramento dos testes de função hepática.
Comportamento e ideação suicida: pacientes tratados com ácido valproico devem ser monitorados para emergências
ou piora da depressão, pensamentos sobre automutilação, comportamento ou pensamentos suicidas e/ou qualquer
mudança incomum de humor ou comportamento. Ideação suicida pode ser uma manifestação de transtornos
psiquiátricos preexistentes e pode persistir até que ocorra remissão significante dos sintomas. Existem relatos de
aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas nestes pacientes. Este risco foi observado logo uma
semana após o início do tratamento medicamentoso com os antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o
tratamento foi avaliado. A supervisão de pacientes de alto risco deve acontecer durante a terapia medicamentosa inicial.
Comportamentos suspeitos devem ser informados imediatamente aos profissionais de saúde.
Interação com antibióticos carbapenêmicos: o uso concomitante de INN com antibióticos carbapenêmicos não é
recomendado.
Trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas no sangue): a trombocitopenia pode estar relacionada à
dose. O benefício terapêutico que pode acompanhar as maiores doses deverá ser considerado pelo seu médico contra a
possibilidade de maior incidência de eventos adversos.
Hiperamonemia (excesso de amônia no organismo): foi relatado o excesso de amônia em associação com a terapia
com ácido valproico e pode estar presente mesmo com testes de função do fígado normais. Pacientes que
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desenvolverem sinais ou sintomas de alteração das funções do cérebro por aumento de amônia no sangue inexplicável,
estado de apatia, vômito e mudanças no status mental durante o tratamento com DEPAKENE devem ser tratados
imediatamente, e o nível de amônia deve ser mensurado. Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes
que apresentam hipotermia (queda de temperatura do corpo abaixo do normal). Se a amônia estiver elevada, o
tratamento deve ser descontinuado.
Elevações sem sintomas de amônia são mais comuns, e quando presentes, requerem monitoramento intensivo dos
níveis de amônia no plasma pelo médico. Se a elevação persistir a descontinuação do tratamento deve ser considerada.
Distúrbios do ciclo da ureia (DCU): foi relatada encefalopatia hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro por
aumento de amônia no sangue), algumas vezes fatal, após o início do tratamento com ácido valproico valproato em
pacientes com distúrbios do ciclo da ureia.
Hipotermia (queda da temperatura central do corpo para menos de 35º C): tem sido relatada associada à terapia
com ácido valproico, em conjunto e na ausência de hiperamonemia. Esta reação adversa também pode ocorrer em
pacientes utilizando topiramato e valproato em conjunto, após o início do tratamento com topiramato ou após o
aumento da dose diária de topiramato. Deve ser considerada a interrupção do tratamento em pacientes que
desenvolverem hipotermia, a qual pode se manifestar por uma variedade de anormalidades clínicas incluindo letargia
(estado de apatia), confusão, coma e alterações significativas em outros sistemas importantes como o cardiovascular e o
respiratório.
Atrofia Cerebral/Cerebelar: houve relatos pós-comercialização de atrofia (reversível e irreversível) cerebral e
cerebelar, temporariamente associadas ao uso de produtos que se dissociam em íon valproato. Em alguns casos, porém,
a recuperação foi acompanhada por sequelas permanentes. Foi observado prejuízo psicomotor e atraso no
desenvolvimento, entre outros problemas neurológicos, em crianças com atrofia cerebral decorrente da exposição ao
valproato quando em ambiente intrauterino. As funções motoras e cognitivas dos pacientes devem ser monitoradas
rotineiramente e o medicamento deve ser descontinuado nos casos de suspeita ou de aparecimento de sinais de atrofia
cerebral.
Reação de hipersensibilidade de múltiplos órgãos: foram raramente relatadas após o início da terapia com o ácido
valproico em adultos e crianças. Os pacientes tipicamente, mas não exclusivamente, apresentaram febre e reações de
sensibilidade na pele, com envolvimento de outros órgãos do corpo. Outras manifestações associadas podem incluir
aumento dos gânglios, inflamação do fígado (hepatite), anormalidade de testes de função do fígado, anormalidades no
sangue, coceira, inflamação nos rins, diminuição do volume de urina, síndrome hepatorrenal (envolvendo o fígado e os
rins), dor nas articulações e fraqueza. Como o distúrbio é variável em sua expressão, sinais e sintomas de outros órgãos
não relacionados aqui podem ocorrer. Se houver suspeita desta reação, o ácido valproico deve ser interrompido e um
tratamento alternativo ser iniciado pelo médico.
Este medicamento contém propilparabeno E216 e metilparabeno E218 que podem causar reações alérgicas
(possivelmente retardadas).
Agravamento das convulsões: assim como outras drogas antiepilépticas, alguns pacientes ao invés de apresentar uma
melhora no quadro convulsivo, podem apresentar uma piora reversível da frequência e severidade do quadro
convulsivo (incluindo o estado epiléptico) ou também o aparecimento de novos tipos de convulsões com valproato. Em
caso de agravamento das convulsões, aconselha-se consultar o seu médico imediatamente.
Aumento do risco de câncer: não é conhecido até o momento.
Aumento do risco de mutações: houve algumas evidências de que a frequência de aberrações cromossômicas poderia
estar associada com epilepsia.
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Fertilidade: a administração de ácido valproico pode afetar a fertilidade em homens. Foram relatados casos que
indicam que as disfunções relacionadas à fertilidade são reversíveis após a descontinuação do tratamento.
Amenorreia (ausência de menstruação), ovários policísticos e níveis de testosterona elevados foram relatados em
mulheres.
Cuidados e advertências para populações especiais
Uso em idosos: uma alta porcentagem de pacientes acima de 65 anos relatou ferimentos acidentais, infecção, dor,
sonolência e tremor. Não está claro se esses eventos indicam riscos adicionais ou se resultam de doenças preexistentes
e uso de medicamentos concomitantes por estes pacientes.
Em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada mais lentamente, com monitorização regular do consumo de
líquidos e alimentos, desidratação, sonolência e outros eventos adversos. Reduções de dose ou descontinuação do
medicamento devem ser consideradas em pacientes com menor consumo de líquidos ou alimentos e em pacientes com
sonolência excessiva.
Uso em crianças: a experiência com crianças com idade inferior a dois anos têm um aumento de risco considerável de
desenvolvimento de toxicidade no fígado fatal e esse risco diminui progressivamente em pacientes mais velhos. Em
pacientes com mais de dois anos de idade que são clinicamente suspeitos de terem uma doença mitocondrial
hereditária, ácido valproico só deve ser usado após a falha de outros anticonvulsivantes.
Crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes: o ácido valproico tem um alto
potencial de induzir doenças congênitas e crianças expostas ao produto durante a gravidez têm um alto risco de
malformações congênitas e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso.
Verificou- se que o valproato atravessa a barreira placentária tanto em espécies animais como em humanos.
Seu médico deve assegurar que:
• que as circunstâncias individuais de cada paciente sejam avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na
discussão para garantir o seu engajamento, discutir as opções terapêuticas e garantir que ela esteja ciente dos riscos
e medidas necessárias para redução dos riscos;
• o potencial de gravidez seja avaliada para todas as pacientes do sexo feminino;
• a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de doenças congênitas e distúrbios no desenvolvimento do
sistema nervoso em crianças expostas ao produto durante a gravidez ;
• a paciente tenha entendido a necessidade de se submeter a um exame de gravidez antes do início do tratamento e
durante o tratamento, conforme necessidade;
• a paciente seja aconselhada em relação a utilização de métodos contraceptivos e que a paciente seja capaz de
manter a utilização de métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com ácido
valproico;
• a paciente tenha entendido a necessidade de visitas regulares (pelo menos anualmente) do tratamento pelo médico
especialista em epilepsia;
• a paciente esteja ciente de que deve consultar o médico assim que tiver planos de engravidar para fazer a transição
do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção e antes de interromper os métodos
contraceptivos;
• a paciente tenha entendido os perigos e as precauções necessárias associadas ao uso de ácido valproico e a
necessidade urgente de informar seu médico caso exista possibilidade de estar grávida;
• a paciente tenha recebido um guia do paciente.
Essas condições também devem ser avaliadas para mulheres que não são sexualmente ativas a não ser que o médico
considere que existem razões convincentes que indiquem que não existe risco de gravidez.
Crianças e adolescentes do sexo feminino:
• o médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente compreendam a necessidade de
informa-lo assim que a paciente utilizando ácido valproico fique menstruada pela primeira vez (menarca);
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• o médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente que tenha menstruado pela primeira
vez, tenham informações necessárias sobre os riscos de doenças congênitas e distúrbios no desenvolvimento do
sistema nervoso, incluindo a magnitude desses riscos para crianças expostas ao ácido valproico em ambiente
intrauterino;
• para essas pacientes, o médico especialista deve reavaliar anualmente a necessidade da terapia com ácido valproico
e considerar alternativas para o tratamento. Caso o ácido valproico seja o único tratamento adequado, a necessidade
de utilização de métodos contraceptivos eficazes e todas as outras medidas anteriormente descritas devem ser
discutidas com a paciente e os pais/responsáveis. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a
transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes que a paciente esteja sexualmente ativa.
A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com DEPAKENE
.
Contracepção: mulheres em idade fértil que estejam utilizando ácido valproico devem utilizar métodos contraceptivos
efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com o produto. Essas pacientes devem estar providas de
informações completas quanto à prevenção a gravidez e devem ser orientadas quanto ao risco da não utilização de
métodos contraceptivos efetivos. Pelo menos 1 método contraceptivo eficaz único (como dispositivo ou implante
intrauterino) ou 2 métodos complementares de contracepção, incluindo um método de barreira, deve ser utilizado.
Circunstâncias individuais devem ser avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão quanto a
escolhe do método contraceptivo para garantir o seu engajamento e aderência ao método escolhido. Mesmo que a
paciente tenha amenorreia, ela deve seguir todos os conselhos sobre contracepção eficaz.
Revisão tratamento: deve ser realizada preferencialmente com um médico especialista. O médico deve revisar o
tratamento pelo menos anualmente quando o ácido valproico foi a escolha mais adequada para a paciente. O médico
deverá garantir que a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de malformações congênitas e distúrbios no
desenvolvimento neurológico em crianças expostas ao produto em ambiente intrauterino.
Planejamento da gravidez:
• Para a indicação de Epilepsia, caso a paciente estiver planejando engravidar ou engravide, o médico especialista
deverá reavaliar o tratamento com ácido valproico e considerar alternativas terapêuticas. O médico deve realizar
todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção e
antes de interromper os métodos contraceptivos. Se a transição de tratamento não for possível, a paciente deverá
receber aconselhamento adicional quanto aos riscos do uso de ácido valproico para o bebê para suportar a paciente
quanto a decisão de fazer um planejamento familiar.
Se, apesar dos riscos conhecidos de ácido valproico na gestação e após uma avaliação cuidadosa levando em
consideração tratamentos alternativos, em circunstâncias excepcionais a paciente grávida poderá receber ácido
valproico para o tratamento de epilepsia. Nesse caso recomenda-se que seja prescrita a menor dose eficaz, dividida em
diversas doses menores a serem administradas durante o dia. É preferível a escolha da formulação de liberação
prolongada para se evitar altos picos de concentração plasmática.
Caso a paciente engravide, ela deve informar ao seu médico imediatamente para que o tratamento seja reavaliado e
outras opções sejam consideradas. Durante a gestação, crises tônico-clônicas maternais e estado epiléptico com hipóxia
podem acarretar em risco de morte para a mãe e para o bebê.
Todas as pacientes expostas ao ácido valproico durante a gestação devem realizar um monitoramento pré-natal
especializado para detectar possíveis ocorrências de defeitos no tubo neural ou outras malformações.
As evidências disponíveis não indicam que a suplementação com folato antes da gestação possa prevenir o risco de
defeitos no tubo neural, que podem ocorrer em qualquer gestação.
O farmacêutico deve garantir que a paciente seja aconselhada a não descontinuar o tratamento com ácido valproico e
consultar o médico imediatamente caso esteja planejando engravidar ou engravide.
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Materiais educacionais: como forma de esclarecer os profissionais de saúde e os pacientes quanto à exposição ao
ácido valproico, a Abbott providenciará materiais educacionais como um Guia Médico para reforçar as precauções do
uso do produto. Além disso, providenciará um Guia ao Paciente quanto ao uso em mulher em idade fértil e os detalhes
sobre os programas de prevenção à gravidez. O Guia do Paciente deverá estar disponível para todas as pacientes em
idade fértil utilizando ácido valproico.
Categoria de risco: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente
seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Más formações congênitas: filhos de mulheres epilépticas expostas a monoterapia com ácido valproico durante a
gravidez apresentaram mais más formações congênitas. Esse risco é maior do que na população em geral (2-3%). Os
tipos mais comuns de má formação incluem defeitos do tubo neural, dismorfismo facial, fissura de lábio e palato,
crânio-ostenose, problemas cardíacos, defeitos dos rins, vias urinárias e genitálias, defeitos nos membros e múltiplas
anomalias envolvendo vários sistemas do corpo.
A exposição no útero ao valproato também pode resultar em deficiência/perda auditiva devido a malformações da
orelha e/ou nariz (efeito secundário) e/ou devido à toxicidade direta na função auditiva. Os casos descrevem surdez
unilateral e bilateral ou deficiência auditiva. Monitoramento de sinais e sintomas de ototoxicidade é recomendado.
Transtornos de desenvolvimento: a exposição ao ácido valproico durante a gestação pode causar efeitos adversos no
desenvolvimento mental e físico para a criança exposta. O exato período gestacional predisposto a esses riscos é incerto
e a possibilidade do risco durante toda a gestação não pode ser excluída.
Existem dados limitados sobre uso prolongado. Os dados disponíveis demonstram que crianças expostas ao ácido
valproico durante seu período de gestação tem um maior risco de apresentar transtorno relacionado ao autismo em
comparação com a população geral do estudo. Os dados disponíveis sugerem que crianças expostas ao ácido valproico
durante a gestação apresentam risco aumentado de desenvolver transtornos de déficit de atenção/hiperatividade
(TDAH) comparado com a população em geral.
Risco em neonatos:
- Casos de síndrome hemorrágica foram relatados muito raramente em recém-nascidos que as mães utilizaram ácido
valproico durante a gravidez. Essa síndrome hemorrágica está relacionada com trombocitopenia (diminuição do
número de plaquetas do sangue), hipofibrinogenemia (diminuição do fibrinogênio do sangue) e/ou a diminuição de
outros fatores de coagulação. A afibrinogenemia (caso em que o sangue não coagula normalmente) também foi
relatada e pode ser fatal. Porém, essa síndrome deve ser distinguida da diminuição dos fatores de vitamina K
induzido pelo fenobarbital e os indutores enzimáticos. A contagem plaquetária e testes e fatores de coagulação
devem ser investigados em neonatos.
- Casos de hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue) foram relatados em recém-nascidos que as mães
utilizaram ácido valproico durante o terceiro trimestre da gravidez.
- Casos de hipotireoidismo foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram ácido valproico durante a
gravidez.
- Síndrome de abstinência (por exemplo, irritabilidade, hiperexcitação, agitação, hipercinesia, transtornos de
tonicidade, tremor, convulsões e transtornos alimentares) pode ocorrer em recém-nascidos de mães utilizaram
ácido valproico no último trimestre da gravidez.
Lactação: o ácido valproico é excretado no leite humano com uma concentração que varia entre 1% a 10% dos níveis
sanguíneos maternos. Transtornos hematológicos foram notados em neonatos/crianças lactentes de mães tratadas com
ácido valproico. A decisão quanto a descontinuação da amamentação ou da terapia com o medicamento deve ser feita
levando em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapia para a paciente.
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: uma vez que este medicamento pode produzir alteração do
sistema nervoso central, especialmente quando combinado com outras substâncias com efeito semelhante por exemplo,
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álcool, os pacientes não devem realizar tarefas de risco, como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas, até que se
tenha certeza de que estes pacientes não ficam sonolentos com o uso do medicamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Caso esteja tomando alguns dos medicamentos a seguir, informe seu médico antes de iniciar o uso de DEPAKENE®.
Ele dará a melhor orientação sobre como proceder.
Medicamentos que administrados junto ao valproato podem alterar sua depuração:
Ritonavir, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital (ou primidona): aumentam a depuração do valproato
Antidepressivos: pouco efeito na depuração do valproato.
Medicamentos com importante potencial de interação quando usados junto ao valproato, levando a alterações
das concentrações do valproato no sangue:
Ácido acetilsalicílico: a concentração de valproato no sangue pode aumentar.
Antibióticos carbapenêmicos (ex: ertapenem, imipenem e meropenem): pode levar a redução significante de
valproato no sangue.
Contraceptivos hormonais contendo estrogênio: pode haver diminuição de valproato no sangue e aumento das crises
epiléticas.
Felbamato: pode levar ao aumento de valproato no sangue.
Rifampicina: pode levar ao aumento de valproato no sangue.
Inibidores da protease (ex: lopinavir, ritonavir e outros): podem diminuir os níveis de valproato no sangue.
Colestiramina: pode levar a uma diminuição nos níveis de valproato no sangue.
Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou com interação sem relevância: antiácidos,
cimetidina, ranitidina, clorpromazina, haloperidol, paracetamol, clozapina, lítio, lorazepam, olanzapina, rufinamida.
Medicamentos com outras interações:
Amitriptilina/nortriptilina: o uso concomitante de ácido valproico e amitriptilina raramente foi associado com
toxicidade. Considerar a diminuição da dose de amitriptilina/nortriptilina na presença de valproato.
Carbamazepina (CBZ)/carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E): níveis sanguíneos de CBZ diminuíram 17%
enquanto que os de CBZ-E aumentaram em torno de 45% na administração em conjunto do ácido valproico e da CBZ
em pacientes epilépticos.
Clonazepam: o uso concomitante de ácido valproico e de clonazepam pode levar a estado de ausência em pacientes
com história desse tipo de crises convulsivas.
Diazepam: a administração conjunta de ácido valproico aumentou a fração livre de diazepam.
Etossuximida: o ácido valproico inibe o metabolismo de etossuximida.
Lamotrigina: sua dose deverá ser reduzida quando administrada em conjunto com ácido valproico.
Fenobarbital: o ácido valproico inibe o metabolismo do fenobarbital. Todos os pacientes recebendo tratamento
concomitante com barbiturato devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à toxicidade neurológica.
Fenitoína: Há relatos de desencadeamento de crises com a combinação de ácido valproico e fenitoína em pacientes
com epilepsia. Se necessário, deve-se ajustar a dose de fenitoína de acordo com a situação clínica.
Primidona: é metabolizada em barbiturato e, portanto, pode também estar envolvida em interação semelhante à do
ácido valproico com fenobarbital.
Propofol: pode ocorrer interação significante entre ácido valproico e propofol, levando a aumento no nível sanguíneo
de propofol. Portanto, quando administrado em conjunto com ácido valproico, a dose de propofol deve ser reduzida.
Nimodipino: tratamento em conjunto com ácido valproico pode aumentar a concentração sanguínea de nimodipino até
50%.
Tolbutamida: aumento de tolbutamida em pacientes tratados com ácido valproico.
Topiramato e/ou acetazolamida: administração em conjunto com ácido valproico foi associada a hiperamonemia
(excesso de amônia no organismo), e/ou encefalopatia (alterações das funções do cérebro), além de hipotermia (queda
na temperatura do corpo abaixo do normal). Os sintomas de encefalopatia por hiperamonemia incluem frequentemente
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alterações agudas no nível de consciência e/ou na função cognitiva ou vômito. Pessoas com atividade mitocondrial
alterada do fígado podem requerer maior atenção.
Varfarina: o ácido valproico aumentou a fração de varfarina no sangue.
Zidovudina: em alguns pacientes soropositivos para HIV, a depuração da zidovudina diminuiu após a administração
de ácido valproico.
Quetiapina: a em conjunto com ácido valproico pode aumentar o risco de neutropenia (redução no número de
neutrófilos no sangue) ou leucopenia (redução no número de leucócitos no sangue).
Exame laboratorial: o valproato é eliminado parcialmente pela urina, como metabólito cetônico, o que pode
prejudicar a interpretação dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina.
Irritação gastrointestinal: administrar o medicamento juntamente com a alimentação, ou com uma elevação gradual
da dose a partir de um baixo nível de dose inicial pode evitar a irritação gastrointestinal.
Não ingerir DEPAKENE® com bebidas alcoólicas.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser mantido em sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (15-30ºC).
Proteger da luz e umidade.
Se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade
impresso na embalagem externa.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
DEPAKENE® 250mg: cápsula flexível, de formato oval e de coloração metade laranja opaco e metade laranja claro. É
sem sabor e possui odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
As cápsulas de DEPAKENE® deverão ser engolidas inteiras, sem mastigar, para evitar irritação local da boca e
garganta.
Crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil: a terapia com ácido valproico deve ser
iniciada e supervisionada por um médico especialista. O tratamento com ácido valproico somente deve ser iniciado em
crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil se outros tratamentos alternativos forem ineficazes
ou não tolerados pelas pacientes. O ácido valproico deve ser prescrito e dispensado em conformidade com as medidas
de prevenção à gravidez, conforme descrito no item 3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? e 4.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?. A dose diária deve ser dividida em, pelo
menos, 2 doses individuais.
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EPILEPSIA
Dose inicial recomendada: 10-15 mg/kg/dia (única exceção nas crises de ausência 15mg/kg/dia). A dose deve ser
aumentada, pelo médico, de 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta desejada, administrados em doses diárias
divididas (2 a 3 vezes ao dia) para alguns pacientes. Dose máxima recomendada: 60 mg/kg/dia.
Em caso de uso conjunto com outros medicamentos antiepilépticos, as dosagens desses podem ser reduzidas pelo
médico em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta redução pode ser iniciada no começo do tratamento com
ácido valproico ou atrasada por uma a duas semanas em casos em que exista a preocupação de ocorrência de crises com
a redução. A velocidade e duração desta redução do medicamento antiepiléptico concomitante pode ser muito variável
e os pacientes devem ser monitorados rigorosamente durante este período com relação a aumento da frequência das
convulsões. Se a dose total diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma dividida. Seu médico dará a
orientação necessária para o seu tratamento.
Interrupção do tratamento: Os anticonvulsivantes não devem ser descontinuados abruptamente nos pacientes para os
quais estes fármacos são administrados para prevenir convulsões generalizadas pois há grande possibilidade de
precipitar um estado de mal epiléptico, com subsequente má oxigenação cerebral e risco de morte. A interrupção
repentina do tratamento com este medicamento cessará o efeito terapêutico, o que poderá ser prejudicial ao paciente
devido às características da doença para a qual este medicamento está indicado.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser descontinuados abruptamente em pacientes nos quais o medicamento é
administrado para prevenir crises mais graves, devido à alta possibilidade de desenvolvimento de estado epiléptico com
falta de oxigênio e risco à vida.
O quadro a seguir é um guia para administração da dose diária inicial de DEPAKENE® 15 mg/kg/dia considerando a
administração a cada 8 horas:
Peso
(kg)
Dose total
diária (mg)
Número de cápsulas 250 mg
Primeira Dose do Dia
(ex.: 7 horas)
Segunda Dose do Dia (ex.:
15 horas)
Terceira Dose do Dia
(ex.: 23 horas)
10-24,9 250 0 0 1
25-39,9 500 1 0 1
40-59,9 750 1 1 1
60-74,9 1000 1 1 2
75-89,9 1250 2 1 2
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver próximo do horário de tomar
a próxima dose do medicamento, pule a dose esquecida.
Não tome duas cápsulas de uma única vez para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A classificação da frequência das reações adversas deve seguir os seguintes parâmetros:
Frequência das Reações Adversas Parâmetros
≥ 1/10 (≥ 10%) muito comum
≥ 1/100 e < 1/10 (≥ 1% e < 10%) comum (frequente)
≥ 1/1.000 e < 1/100 (≥ 0,1% e < 1%) incomum (infrequente)
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≥ 1/10.000 e < 1/1.000 (≥ 0,01% e < 0,1%) rara
< 1/10.000 (< 0,01%) muito rara
Não pode ser estimada desconhecida
Sistemas Frequência Reação adversa
Alterações congênitas,
hereditárias e genéticas
Más formações congênitas e distúrbios de desenvolvimento – ver item 3. Advertências e
Precauções.
Desconhecida Porfiria aguda
Alterações do sistema
sanguíneo e linfático
Comum Trombocitopenia
Incomum Anemia, anemia hipocrômica, leucopenia, trombocitopenia púrpura.
Desconhecida
Agranulocitose, deficiência de anemia folato, anemia macrocítica,
anemia aplástica, falência da medula óssea, eosinofilia,
hipofibrinogenemia, linfocitose, macrocitose, pancitopenia, inibição da
agregação plaquetária.
Investigações
Comum Aumento de peso, perda de peso.
Incomum
Aumento da alanina aminotransferase1
, aumento do aspartato
aminotransferase, aumento creatinina sanguínea, diminuição de folato
sanguíneo, aumento de lactato desidrogenase sanguíneo1
, aumento de
ureia sanguínea, aumento do nível de droga, anormalidade de testes de
função do fígado1
, aumento de iodo ligado à proteína, diminuição da
contagem de glóbulos brancos.
Desconhecida Aumento de bilirrubina sérica1
, diminuição de carnitina, anormalidade
do teste de função da tireoide.
Alteração do sistema
nervoso
Muito comum Sonolência, tremor
Comum Amnesia, ataxia, tontura, disgeusia, cefaleia, nistagmo, parestesia,
alteração da fala.
Incomum
Afasia, incoordenação motora, disartria, distonia, encefalopatia2
,
hipercinesia, hiperreflexia, hipertonia, hipoestesia, hiporreflexia,
convulsão3
, estupor, discinesia tardia, alteração na visão.
Desconhecida
Asteríxis, atrofia cerebelar4
, atrofia cerebral4
, desordem cognitiva,
coma, desordem extrapiramidal, distúrbio de atenção, deficiência da
memória, parkisonismo, hiperatividade psicomotora, habilidades
psicomotoras prejudicadas, sedação5
Alteração do labirinto
e ouvido
Comum Zumbido no ouvido
Incomum Surdez6
, distúrbio auditivo, hiperacusia, vertigem.
Desconhecida Dor de ouvido
Alteração respiratória,
torácica e mediastino
Incomum Tosse, dispneia, disfonia, epistaxe.
Desconhecido Efusão pleural
Alteração
gastrointestinal
Muito comum Náusea7
Comum Dor abdominal, constipação, diarreia, dispepsia7
, flatulência, vômitos7
.
Incomum
Incontinência anal, alteração anorretal, mau hálito, boca seca, disfagia,
eructação, sangramento gengival, glossite, hematêmese, melena,
pancreatite8
, tenesmo retal, hipersecreção salivar.
Desconhecida Distúrbios gengivais, hipertrofia gengivais, aumento da glândula
parótida.
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Alteração urinária e
renal
Incomum Hematúria, urgência em urinar, poliúria, incontinência urinária.
Desconhecida Enurese, síndrome Fanconi9
, falência renal, nefrite do túbulointersticial.
Alteração nos tecidos e
pele
Comum Alopecia10, equimose, prurido, rash cutâneo.
Incomum Acne, dermatite esfoliativa, pele seca, eczema, eritema nodoso,
hiperidrose, alteração na unha, petéquias, seborreia.
Desconhecida
Vasculite cutânea, síndrome de hipersensibilidade sistêmica a drogas
(Síndrome DRESS ou SHSD), eritema multiforme, alteração do cabelo,
alteração do leito ungueal, reação de fotossensibilidade, síndrome de
Stevens-Johnson, necrolise epidérmica tóxica.
Alteração tecidos
conectivos e muscular
esquelético
Incomum Espasmo muscular, convulsão muscular, fraqueza muscular.
Desconhecida Diminuição da densidade óssea, dor óssea, osteopenia, osteoporose,
rabdomiólise, lúpus eritematoso sistêmico.
Alteração endócrina Desconhecida Hiperandrogenismo11, hipotireoidismo, secreção inapropriada de
hormônio antidiurético.
Alteração do
metabolismo e
nutrição
Comum Diminuição do apetite, Aumento do apetite.
Incomum Hipercalemia, hipernatremia, hipoglicemia, hiponatremia,
hipoproteinemia.
Desconhecida Deficiência de biotina, dislipidemia, hiperamonemia, resistência à
insulina, obesidade.
Neoplasias benignas,
malignas e não
específicas (incluem
cistos e pólipos)
Incomum Hemangioma de pele
Desconhecido Síndrome mielodisplástica
Desordens vasculares Incomum Hipotensão ortostática, Pallor, desordem vascular periferal,
vasodilatação.
Alterações gerais e
condições de
administração local
Muito comum Astenia
Comum Alteração na marcha, edema periférico.
Incomum Dor no peito, edema facial, pirexia.
Desconhecida Hipotermia
Alteração hepatobiliar Desconhecida Hepatotoxicidade
Alteração na mama e
sistema reprodutivo
Incomum Amenorreia, dismenorreia, disfunção erétil, menorragia, alteração
menstrual, metrorragia, hemorragia vaginal.
Desconhecida Aumento das mamas, galactorréia, infertilidade masculina12
,
menstruação irregular, ovário policístico.
Alteração psiquiátrica
Comum Sonhos anormais, labilidade emocional, estado de confusão, depressão,
insônia, nervosismo, pensamento anormal.
Incomum Agitação, ansiedade, apatia, catatonia, delírio, humor eufórico,
alucinação, hostilidade, transtorno de personalidade.
Desconhecido Comportamento anormal, agressão, angústia emocional, transtorno de
aprendizagem, transtorno psicótico.
Alteração cardíaca Incomum Bradicardia, parada cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva,
taquicardia.
Alteração nos olhos
Comum Ambliopia, diplopia
Incomum Cromatopsia, olho ressecado, distúrbio ocular, dor nos olhos, desordem
da lacrimal, miose, fotofobia, deficiência visual.
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Alteração do sistema
imunológico Desconhecida Reação anafilática, hipersensibilidade.
Infecção e infestações
Comum Infecção
Incomum Bronquite, furúnculo, gastroenterite, herpes simples, gripe, rinite,
sinusite.
Desconhecida Otite média, pneumonia, infecção do trato urinário.
Lesão, intoxicação e
complicações
processuais
Comum Lesão
1 Pode refletir em uma potencial hepatotoxicidade séria.
2 Encefalopatia com ou sem febre foi identificada pouco tempo após a introdução de monoterapia com ácido valproico
sódio sem evidência de disfunção hepática ou altos níveis plasmáticos inapropriados de valproato. Apesar da
recuperação ser efetiva com a descontinuação do medicamento, houve casos fatais em pacientes com encefalopatia
hiperamônica, particularmente em pacientes com distúrbio do ciclo de ureia subjacente. Encefalopatia na ausência de
níveis elevados de amônia também foi observada.
3 Considerar crises graves e verificar item 5. Advertências e Precauções.
4 Reversíveis e irreversíveis. Atrofia cerebral também foi observada em crianças expostas ao ácido valproico em
ambiente uterino que levou a diversas formas de eventos neurológicos, incluindo atrasos de desenvolvimento e prejuízo
psicomotor.
5 Observado que pacientes recebendo somente ácido valproico, mas ocorreu em sua maioria em pacientes recebendo
terapia combinada. Sedação normalmente diminui após a redução de outros medicamentos antiepilépticos.
6 Reversíveis ou irreversíveis.
7 Esses efeitos são normalmente transitórios e raramente requerem descontinuação da terapia.
8 Inclui pancreatite aguda, incluindo fatalidades.
9 Observada primariamente em crianças.
10 Reversíveis.
11 Com eventos aumentados de hirsutismo, virilismo, acne, alopecia de padrão masculino, andrógeno.
12 Incluindo azoospermia, análise de sêmen anormal, diminuição da contagem de esperma, morfologia anormal dos
espermatozoides, aspermia e diminuição da motilidade dos espermatozoides.
Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Não tome doses superiores às recomendadas pelo médico.
Doses muito altas podem causar alteração de consciência podendo chegar ao coma. Doses de DEPAKENE® acima do
recomendado podem resultar em sonolência, bloqueio do coração, pressão baixa e colapso/choque circulatório e coma
profundo. Nesses casos, a pessoa deverá ser encaminhada imediatamente para cuidados médicos.
A presença de teor de sódio nas formulações de DEPAKENE® pode resultar em excesso de sódio no sangue, quando
administradas em doses acima do recomendado.
Em situações de superdosagem, a hemodiálise ou hemodiálise mais hemoperfusão podem resultar em uma significante
remoção da substância. O benefício da lavagem gástrica ou vômito irá variar de acordo com o tempo de ingestão.
Medidas de suporte geral devem ser aplicadas, com particular atenção para a manutenção do fluxo urinário adequado.
O uso de naloxona pode ser útil para reverter os efeitos depressores de elevadas doses de valproato de sódio sobre o
sistema nervoso central, entretanto, como a naloxona pode teoricamente reverter os efeitos antiepilépticos do valproato
de sódio, deve ser usada com precaução em pacientes epilépticos.
A presença de teor de sódio nas formulações de DEPAKENE
® pode resultar em excesso de sódio no sangue, quando
administradas em doses acima do recomendado.
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CEP: 04566-905
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Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
III) DIZERES LEGAIS
MS: 1.0553.0315
Farm. Resp.: Graziela Fiorini Soares
CRF-RJ nº 7475
Registrado por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rua Michigan, 735
São Paulo – SP
CNPJ 56.998.701/0001-16
Fabricado por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro – RJ
INDÚSTRIA BRASILEIRA
BU 17
ABBOTT CENTER
Central de Relacionamento com o Cliente
0800 703 1050
www.abbottbrasil.com.br
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 18/02/2020.
Para pesquisar a bula do produto acesse o link abaixo:
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