Imuran 50mg 50 Comprimidos Revestidos

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Registro MS : 1376401280017

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Princípio ativo : AZATIOPRINA

Fabricante : ASPEN FARMA

Bula do produto

Bula do profissional de saúde – Imuran_BU_PAC_001
CCDS v25
IMURAN®
(azatioprina)
Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimidos revestidos
50mg
Bula do profissional de saúde – Imuran_BU_PAC_001
CCDS v25
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: IMURAN®
Nome genérico: azatioprina
APRESENTAÇÃO
Caixa contendo blísteres com 50 e 100 comprimidos revestidos de 50mg.
USO ORAL
USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
azatioprina .............................................................................................................. 50 mg
excipientes (lactose, amido de milho, amido pré-gelatinizado, ácido esteárico, estearato de
magnésio, hipromelose, macrogol e água purificada)
............................................................................................q.s.p. 1 comprimido revestido
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
IMURAN® pertence a um grupo de medicamentos chamados de imunossupressores. Esses
medicamentos diminuem a força do sistema de proteção e defesa do organismo, o que é
necessário quando o corpo se defende de agressores de forma excessiva, inadequada ou
indesejável. Em outras palavras como imunossupressor, IMURAN® é indicado para ajudar o
corpo a enfrentar algumas doenças denominadas autoimunes, nas quais o organismo reage
contra si mesmo, passando a atacar e prejudicar os próprios órgãos.
Também é usado em caso de transplante de órgãos (por exemplo, rim, coração ou fígado), para
evitar a rejeição do órgão transplantado.
Algumas das doenças autoimunes são:
- artrite reumatoide severa;
- lúpus eritematoso sistêmico;
- dermatomiosite/polimiosite;
- hepatite autoimune crônica;
- pênfigo vulgar;
- poliarterite nodosa;
- anemia hemolítica autoimune;
- púrpura trombocitopênica idiopática refratária crônica.
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CCDS v25
Seu médico optou por este medicamento para atender você e sua condição. IMURAN® pode
ser usado isoladamente, como terapia única, mas é receitado com mais frequência em
combinação com outros medicamentos.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A substância ativa de IMURAN® é a azatioprina, um derivado da mercaptopurina. Os
mecanismos pelos quais essa substância age, reduzindo as reações de defesa do organismo e a
força do sistema imunológico (de proteção), ainda não foram esclarecidos com precisão. O
efeito terapêutico de IMURAN® pode tornar-se evidente apenas após semanas ou meses de
tratamento.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
IMURAN® não é indicado para pacientes que têm sensibilidade conhecida à azatioprina
(substância ativa) ou a qualquer outro componente do medicamento. É mais provável que os
pacientes que apresentam sensibilidade à mercaptopurina manifestem sensibilidade também a
IMURAN®.
Gravidez e lactação: IMURAN® não deve ser administrado a pacientes grávidas ou que
pretendam engravidar, a não ser que os benefícios avaliados pelo médico sejam maiores que os
riscos para o feto. Como acontece com todos os medicamentos quimioterápicos, a mulher deve
adotar medidas adequadas para evitar a gravidez durante o tratamento (dela ou do parceiro) com
IMURAN®.
A mercaptopurina, substância presente na fórmula de IMURAN®, foi identificada no leite
materno.
Categoria D de risco na gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os
médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta à
possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o
diagnóstico precoce e tratamento.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não tome IMURAN® nos seguintes casos:
- se você for alérgico a IMURAN® ou a qualquer outro componente deste medicamento;
- se você for alérgico a Purinethol® (mercaptopurina), medicamento semelhante à IMURAN®.
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Informe seu médico ou farmacêutico antes de tomar IMURAN®:
- se você está grávida ou amamentando;
- se você está planejando ter um bebê, discuta isso com seu médico;
- se você sofre de doença nos rins ou no fígado;
- se você é portador de uma condição em que seu corpo produz muito pouco de uma substância
química natural chamada tiopurina metiltransferase (TPMT);
- se você sofre da condição conhecida como síndrome de Lesch-Nyhan;
- se você alguma vez já teve catapora ou herpes-zóster.
- se você faz uso de medicamentos de ação neuromuscular como tubocurarina ou succinilcolina.
Não deixe de conversar com seu médico antes de tomar qualquer vacina. IMURAN® pode
afetar os efeitos da vacina ou a sua reação a ela.
Não quebre os comprimidos de IMURAN® antes de tomá-los. Se você (ou a pessoa que cuida
de você) tocar os comprimidos quebrados ou cobertos com pó, não deixe de lavar as mãos
imediatamente. É importante que as pessoas que cuidam dos doentes fiquem cientes da
necessidade de manusear com segurança este medicamento. Peça o conselho de seu médico ou
farmacêutico.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e de operar máquinas: Não existem dados
disponíveis sobre o efeito de IMURAN® na habilidade de dirigir veículos ou de operar
máquinas. Verifique a forma como IMURAN® afeta você antes de executar essas atividades.
Gravidez e lactação: O médico não deve receitar IMURAN® se você estiver grávida ou
pretender engravidar, a não ser que os benefícios avaliados por ele sejam maiores que os riscos
para o feto. Assim como acontece com todos os medicamentos quimioterápicos, você deve
adotar medidas adequadas para evitar a gravidez durante o tratamento (seu ou de seu parceiro)
com IMURAN®. Há relatos de nascimentos prematuros e de bebês que nasceram abaixo do
peso normal depois que a mãe usou IMURAN®, particularmente em combinação com
corticosteroides. Há também relatos de abortos espontâneos após a exposição da mãe ou do pai
a IMURAN®.
A substância mercaptopurina foi identificada no leite de mães que recebiam tratamento com
IMURAN®.
Categoria D de risco na gravidez
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Os pacientes que recebem tratamento com imunossupressores, como IMURAN®, correm risco
maior de desenvolver linfomas não-Hodgkin e outras malignidades, principalmente câncer de
pele (melanoma e não melanoma), sarcoma (Kaposi e não-Kaposi) e câncer de colo de útero.
Como geralmente acontece com os pacientes que correm risco maior de desenvolver câncer de
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pele, recomenda-se evitar a exposição aos raios do sol e à radiação ultravioleta; portanto você
deve vestir roupas que bloqueiem a luz solar e usar protetor solar com alto fator de proteção.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os
médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alerta à
possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o
diagnóstico precoce e tratamento.
ESTE MEDICAMENTO CONTÉM LACTOSE.
Interações medicamentosas
Informe seu médico, o mais rapidamente possível, caso você esteja sendo tratado com algum
dos seguintes medicamentos:
- penicilamina (usada principalmente no tratamento da artrite reumatoide);
- captopril (usado principalmente no tratamento da pressão alta);
- cimetidina (usada no tratamento de úlceras do estômago e indigestão);
- indometacina (usada como analgésico e anti-inflamatório);
- cotrimoxazol, também conhecido como Bactrim® (usado para tratar infecções);
- alopurinol, oxipurinol ou tiopurinol (usados principalmente no tratamento de gota);
- tubocurarina, succinilcolina (utilizadas durante a anestesia);
- furosemida (pode ser usada para reduzir o inchaço causado pelo excesso de líquido);
- Anticoagulantes (usada para prevenir coágulos sanguíneos);
- mesalazina, olsalazina ou sulfassalazina (usadas principalmente para tratar a colite ulcerativa).
- Ribavirina (usado para tratamento de hepatite viral);
- Metotrexato (utilizado no tratamento de alguns câncere e de algumas doenças não malignas);
- Infliximabe.
A atividade imunossupressora de IMURAN® pode resultar em uma reação prejudicial a
vacinas vivas. Dessa forma, você deve evitar esse tipo de vacina enquanto estiver em tratamento
com IMURAN®.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e 30°C), protegido da luz.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e organolépticas
Comprimido amarelo, revestido e redondo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.. Caso você observe alguma mudança no
aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o
farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar: Uso exclusivamente oral.
É importante tomar o medicamento na hora certa. Você deve tomá-lo da maneira como seu
médico ensinou. Engula o comprimido inteiro, não o quebre. IMURAN® deve ser administrado
pelo menos 1 hora antes ou 3 horas após refeição ou ingestão de leite.
Posologia: A quantidade de IMURAN® pode ser muito diferente para cada pessoa. A sua dose
vai depender da condição que seu médico está tratando. O médico lhe dirá quanto tempo deve
durar o seu tratamento. Não pare de usar o medicamento antes da hora recomendada. De tempos
em tempos, enquanto você estiver tomando IMURAN®, o médico vai solicitar um exame de
sangue para verificar sua contagem de células sanguíneas e alterar a dose do medicamento se
necessário.
Adultos
Transplantes: Conforme o regime imunossupressor adotado, seu médico pode recomendar uma
dose de até 5 mg por quilo de peso corporal, por via oral, no primeiro dia.
A dose de manutenção pode variar entre 1 e 4 mg por quilo de peso corporal por dia, por via
oral, e seu médico deve ajustá-la de acordo com suas necessidades clínicas e com a tolerância
hematológica. As evidências disponíveis parecem indicar que o tratamento com IMURAN®
deve ser mantido indefinidamente, mesmo que sejam necessárias só doses baixas, devido ao
risco de rejeição ao transplante.
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Outras indicações: A dose inicial, geralmente, é de 1 a 3 mg por quilo de peso corporal por dia,
e o médico deve ajustá-la dentro desses limites, conforme a reação clínica (que pode manifestarse em semanas ou meses) e a tolerância hematológica.
Quando o resultado do tratamento se tornar evidente, o médico deve considerar a redução da
dose de manutenção até o nível mais baixo possível para sustentar esse resultado. Se você não
tiver nenhuma melhora em três meses, o médico deve considerar a suspensão do tratamento com
IMURAN®. A dose de manutenção necessária pode variar de menos de 1 a 3mg por quilo de
peso corporal por dia, dependendo da sua condição clínica durante o tratamento da melhora dos
sintomas e da tolerância hematológica.
Crianças
Transplantes e outras indicações: O médico deve seguir as mesmas dosagens indicadas para
adultos.
Idosos: Não existem muitos dados sobre experiências clínicas com a administração de
IMURAN® a pacientes idosos. Embora os dados disponíveis não representem evidências de
que a ocorrência de reações adversas entre os idosos seja maior do que entre os pacientes
tratados com IMURAN®, recomenda-se que as dosagens usadas sejam as menores possíveis
dentro da faixa indicada.
O médico deve tomar cuidado especial ao monitorar a resposta hematológica (reações do
sangue) e reduzir a dose de manutenção até o mínimo necessário para melhora dos sintomas.
Pacientes com insuficiência renal e/ou hepática: Para os pacientes com insuficiência renal
e/ou hepática, o médico deve manter as doses no limite mínimo da faixa recomendada.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de uma dose de IMURAN®, não tome comprimidos extras para compensar
a dose ou as doses perdidas. Assim que se lembrar, tome o comprimido seguinte na hora
habitual e continue o tratamento como antes. Fale com o médico o mais rapidamente possível
sobre as doses que você se esqueceu de tomar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgiãodentista.
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8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações muito comuns ≥ 1/10
Reações comuns ≥ 1/100 e < 1/10
Reações incomuns ≥ 1/1.000 e < 1/100
Reações raras ≥ 1/10.000 e < 1/1.000
Reações muito raras < 1/10.000
Desconhecido (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Sistema Órgão Frequência Reações adversas
Infecções e
infestações
Muito comum Infecções virais, fúngicas e bacterianas em
pacientes transplantados recebendo azatioprina
concomitante a outros imunossupressores
Incomum Infecções virais, fúngicas e bacterianas em outras
populações
Muito raro Relatos de JC vírus associado à leucoencefalopatia
multifocal progressiva (LMP) foi relatada após o
uso de azatioprina em combinação com outros
agentes imunossupressores
Neoplasias benignas,
malignas e não
especificadas
(incluindo cistos e
pólipos)
Rara Neoplasias, incluindo distúrbios
linfoproliferativos, câncer de pele (melanoma e
não melanoma), sarcomas (de Kaposi e nãoKaposi), câncer de colo de útero in situ, leucemia
mieloide aguda e síndrome mielodisplástica.
Muito raro Linfoma de células T hepatoesplênicas
Distúrbios do sangue e
do sistema linfático
Muito comum Leucopenia
Comum Trompocitopenia
Incomum Anemia
Raro Agranulocitose, pancitopenia, anemia aplástica,
anemia megaloblástica, insuficiência da medula
óssea
Distúrbios do sistema
imunológico
Incomum Hipersensibilidade
Muito rao Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise
epidérmica tóxica
Distúrbios
respiratórios, torácicos
e do mediastino
Muito raro Pneumonite reversível
Distúrbios
gastrointestinais
Comum Nausea
Incomum Pancreatite
Muito raro Colite, diverticulite e perfuração intestinal
relatados na população transplantada, diarreia
grave na população com doença inflamatória
intestinal
Distúrbios
hepatobiliares
Incomum Colestase
Raro Lesão hepática com risco de vida
Distúrbios do dos Raro Alopecia
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tecidos cutâneos e
subcutâneos
Desconhecido Dermatose neutrofílica febril aguda (síndrome de
Sweet), reação de fotossensibilidade
Investigações Incomum Teste de função hepática anormal
Descrição das reações adversas selecionadas
Infecções e infestações
Os pacientes que receberam azatioprina isoladamente ou em combinação com outros
imunossupressores, particularmente corticosteróides, mostraram maior suscetibilidade a
infecções virais, fúngicas e bacterianas, incluindo infecção grave ou atípica, e reativação com
VZV, hepatite B e outros agentes infecciosos.
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos)
Os pacientes que recebem terapia imunossupressora, incluindo azatioprina, têm um risco
aumentado de desenvolver distúrbios linfoproliferativos e outras neoplasias, notadamente
cânceres de pele (melanoma e não-melanoma), sarcomas (de Kaposi e não-Kaposi) e câncer
cervical uterino in situ. O aumento do risco parece estar relacionado ao grau e duração da
imunossupressão. Tem sido relatado que a descontinuação da imunossupressão pode fornecer
regressão parcial do distúrbio linfoproliferativo.
Houve relatos raros de leucemia mieloide aguda e mielodisplasia (alguns associados a
anormalidades cromossômicas).
Distúrbios do sangue e do sistema linfático
A azatioprina pode estar associada a uma depressão relacionada à dose, geralmente reversível,
da função da medula óssea, mais frequentemente expressa como leucopenia, mas também, às
vezes, como anemia e trombocitopenia e raramente como agranulocitose, pancitopenia e anemia
aplástica. Estes ocorrem particularmente em doentes predispostos a mielotoxicidade, tais como
aqueles com deficiência de TPMT e insuficiência renal ou hepática, e em doentes que não
reduzem a dose de azatioprina quando recebem terapêutica concomitante com alopurinol.
Aumentos reversíveis relacionados à dose no volume corpuscular médio e no conteúdo de
hemoglobina de hemácias ocorreram em associação com a terapia com azatioprina. Alterações
megaloblásticas da medula óssea também foram observadas, mas anemia megaloblástica severa
e hipoplasia eritroide são raras.
Distúrbios do sistema imunológico
Várias síndromes clínicas diferentes, que parecem ser manifestações idiossincráticas de
hipersensibilidade, foram descritas ocasionalmente após a administração de comprimidos e
injeção de azatioprina. As características clínicas incluem mal-estar geral, tontura, náusea,
vômito, diarréia, febre, rigidez, exantema, erupção cutânea, vasculite, mialgia, artralgia,
hipotensão, disfunção renal, disfunção hepática e colestase. Em muitos casos, a reexposição ao
medicamento confirmou uma associação com azatioprina.
A retirada imediata da azatioprina e a instituição do suporte circulatório, quando apropriado,
levaram à recuperação na maioria dos casos.
Outra patologia subjacente marcada contribuiu para as mortes muito raras relatadas.
Após uma reacção de hipersensibilidade aos comprimidos de azatioprina e injecção, a
necessidade de administração continuada deve ser cuidadosamente considerada numa base
individual.
Distúrbios gastrointestinais
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Alguns pacientes sentem náusea quando recebem pela primeira vez azatioprina. Com a
administração oral, a náusea parece aliviada pela administração dos comprimidos após as
refeições. Contudo, a administração de comprimidos de azatioprina após as refeições pode
reduzir a absorção oral, pelo que a monitorização da eficácia terapêutica deve ser considerada
após a administração deste modo.
Complicações graves, incluindo colite, diverticulite e perfuração intestinal, foram descritas em
receptores de transplantes recebendo terapia imunossupressora. No entanto, a etiologia não está
claramente estabelecida e altas doses de corticosteroides podem estar implicadas. Diarreia
grave, recorrente na reexposição, foi relatada em pacientes tratados com azatioprina para doença
inflamatória intestinal.
A possibilidade de exacerbação dos sintomas pode estar relacionada com a droga deve ser
considerada no tratamento de tais pacientes.
A pancreatite foi relatada em uma pequena porcentagem de pacientes em terapia com
azatioprina, particularmente em pacientes com transplante renal e aqueles diagnosticados como
tendo doença inflamatória intestinal. Existem dificuldades em relacionar a pancreatite com a
administração de um fármaco em particular, embora a reexposição tenha confirmado uma
associação com a azatioprina em certas ocasiões.
Distúrbios hepatobiliares
Colestase e deterioração da função hepática têm sido ocasionalmente relatadas em associação à
terapia com azatioprina e geralmente são reversíveis com a retirada da terapia. Isto pode estar
associado a sintomas de uma reação de hipersensibilidade.
Danos hepáticos raros, mas potencialmente fatais, associados à administração crônica de
azatioprina foram descritos principalmente em pacientes transplantados. Os achados
histológicos incluem dilatação sinusoidal, peliose hepática, doença veno-oclusiva e hiperplasia
nodular regenerativa. Em alguns casos, a retirada da azatioprina resultou em uma melhora
temporária ou permanente na histologia e nos sintomas do fígado.
Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos
A perda de cabelo tem sido descrita em várias ocasiões em pacientes que receberam azatioprina
e outros agentes imunossupressores. Em muitos casos, a condição desapareceu
espontaneamente, apesar da continuação da terapia. A relação entre a alopecia e o tratamento
com azatioprina é incerta.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço
de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os principais sinais de superdosagem de IMURAN® são infecções sem causa aparente, úlceras
na garganta, contusão e sangramento. Houve o relato de um paciente que ingeriu dose única de
7,5 g de azatioprina. Os efeitos tóxicos imediatos foram náuseas, vômitos e diarreia, seguidos de
diminuição moderada das células de defesa do sangue e de anormalidades moderadas da função
do fígado. A recuperação ocorreu sem problemas.
Bula do profissional de saúde – Imuran_BU_PAC_001
CCDS v25
A lavagem do estômago, seguida de monitoramento pelo médico, inclusive do sangue, é
necessária para permitir o rápido tratamento de qualquer reação adversa provocada por
superdosagem.
Se você tomar acidentalmente muitos comprimidos deste medicamento, informe seu médico ou
farmacêutico ou entre em contato, quanto antes, com o serviço de emergência do hospital mais
próximo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações
sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
MS 1.3764.0128
Farm. Resp.: Dra. Viviane L. Santiago Ferreira
CRF-ES nº 5139
Fabricado por: Excella GmbH & Co. KG.
Nürnberger Strasse 12 Feucht – Alemanha.
Importado por: Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Av. Acesso Rodoviário, Módulo 01, Quadra 09, TIMS – Serra – ES.
CNPJ 02.433.631/0001-20
Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 19/12/2018.
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Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Bulário do produto

Para pesquisar a bula do produto acesse o link abaixo:

http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp

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