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Registro MS : 1146200060023
Código de barras : 7898430191916
Princípio ativo :
Fabricante : MYRALIS
TILESTAL (cloridrato de tramadol + paracetamol)
MYRALIS INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.
COMPRIMIDOS REVESTIDOS
37,5 mg + 325 mg
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I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
TILESTAL
cloridrato de tramadol + paracetamol
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 37,5 mg de cloridrato de tramadol + 325 mg de paracetamol: embalagens com 10 ou 20
comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de tramadol..........................................................................................................................37,5 mg
paracetamol..........................................................................................................................................325,0 mg
Excipientes: copovidona, amido, estearato de magnésio, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio,
corante óxido de ferro amarelo, ácido esteárico, crospovidona e povidona.
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para dores moderadas a severas de caráter agudo, subagudo e crônico.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O tramadol é um analgésico sintético de ação central. Embora o seu modo de ação não seja totalmente conhecido, a
partir de testes em animais, pelo menos dois mecanismos complementares parecem aplicáveis: ligação do fármaco e
do metabólito M1 aos receptores de µ-opioide e inibição fraca da recaptação da norepinefrina e da serotonina.
O paracetamol é outro analgésico de ação central. Embora o sítio e os mecanismos de ação exatos não estejam
claramente definidos, parece que o paracetamol produz analgesia através da elevação do limiar da dor. O mecanismo
potencial pode envolver inibição da via do óxido nítrico mediada por uma variedade de receptores de
neurotransmissores incluindo N-metil-D-aspartato e Substância P.
O início do alívio da dor é rápido (30 a 60 minutos) e, dependendo da intensidade da dor, o efeito analgésico perdura
por até 8 horas.
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3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar Tilestal se apresentar alergia (hipersensibilidade) ao tramadol, ao paracetamol, a qualquer
componente de Tilestal ou a qualquer outro analgésico opiáceo. Por favor, informe a seu médico se isso se aplica a
você. A hipersensibilidade pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção cutânea, comichão, falta de ar ou face
inchada. Se algum destes sinais ou sintomas ocorrer, contate o seu médico imediatamente.
Você não deve tomar Tilestal se estiver tomando:
- pílulas para dormir (por exemplo, hipnóticos);
- medicamentos que afetam o seu humor ou emoções, por exemplo, narcóticos e psicotrópicos;
- analgésicos que afetam seu sistema nervoso central, por exemplo, analgésicos de ação central e opioides;
- medicamentos inibidores da monoaminoxidase (inibidores da MAO) ou se tiver sido tratado com estes agentes nos
últimos 14 dias.
Você não deve tomar Tilestal nas intoxicações agudas por bebidas alcoólicas, analgésicos de ação central,
hipnóticos, narcóticos, opioides ou psicotrópicos; ou se estiver em tratamento com medicamentos inibidores da
monoaminoxidase (MAO) ou tiver sido tratado com estes agentes nos últimos 14 dias.
Você não deve tomar Tilestal se tiver dificuldades respiratórias graves, com respiração lenta ou superficial.
Em caso de dúvida, consulte seu farmacêutico ou médico.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Convulsões
Convulsões foram relatadas em pacientes recebendo tramadol na dose recomendada. Relatos espontâneos póscomercialização indicam que o risco de convulsões aumenta com doses de tramadol acima das recomendadas. O uso
concomitante de tramadol aumenta o risco de convulsões em pacientes tomando medicamentos serotoninérgicos,
incluindo:
- inibidores seletivos da recaptação da serotonina (antidepressivos ISRS ou anoréticos);
- antidepressivos tricíclicos (ATCs) e outros compostos tricíclicos (ex.: ciclobenzaprina, prometazina, etc) ou;
- opioides.
A administração de tramadol pode aumentar o risco de convulsão em pacientes tomando inibidores da
monoaminoxidase (IMAOs), neurolépticos ou outros fármacos que reduzem o limiar convulsivo.
O risco de convulsões também pode aumentar em pacientes com epilepsia, aqueles com história de convulsões ou
em pacientes com risco reconhecido para convulsões [tais como trauma craniano, distúrbios metabólicos, abstinência
de álcool ou drogas, infecções do Sistema Nervoso Central (SNC)]. Na superdose de tramadol, a administração de
naloxona pode aumentar o risco de convulsão.
Reações anafiláticas
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Estas reações ocorrem, geralmente, após a primeira dose. Outras reações relatadas incluem prurido, urticária,
broncoespasmo e angioedema, necrólise epidérmica tóxica e Síndrome de Stevens-Johnson. Pacientes com história
de reações anafiláticas à codeína e a outros opioides podem estar sob risco aumentado e, portanto, não devem ser
tratados com Tilestal. Reações anafiláticas sérias e raramente fatais foram relatadas em pacientes recebendo
tramadol. Procure atendimento médico imediato se apresentar algum sintoma de reação de hipersensibilidade.
Depressão respiratória
Pacientes com depressão respiratória significativa ou asma brônquica aguda e grave apresentam maior risco de
depressão respiratória, com risco de vida, quando tratados com opioides.
Tilestal só deve ser utilizado nesta população de pacientes num ambiente monitorado e com disponibilidade de
equipamento de ressuscitação.
Tilestal deve ser administrado com cautela em pacientes sob risco de depressão respiratória.
Quando doses elevadas de tramadol são administradas com medicamentos anestésicos ou álcool, pode ocorrer
depressão respiratória e tais casos devem ser tratados como superdose. Se a naloxona for administrada, deve-se ter
cautela, pois ela pode precipitar a ocorrência de convulsões.
Os opioides podem causar distúrbios respiratórios relacionados ao sono, como síndromes da apneia do sono
[incluindo apneia central do sono (ACS)] e hipóxia (incluindo hipóxia relacionada ao sono). O uso de opioides
aumenta o risco de ACS de maneira dose-dependente.
Metabolismo ultrarrápido do tramadol pela CYP2D6
Pacientes que são metabolizadores ultrarrápidos através da CYP2D6, podem converter o tramadol para o seu
metabólito ativo (M1) de maneira mais rápida e completa do que outros pacientes. Esta rápida conversão pode
resultar em níveis séricos de M1 maiores que os esperados, o que pode levar a maior risco de depressão respiratória
(vide “O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento? – tramadol”).
Medicação alternativa, redução da dose e/ou monitorização frequente dos sinais de superdose por tramadol, tais
como depressão respiratória, são recomendadas em pacientes sabidamente metabolizadores ultrarrápidos por
CYP2D6. Mesmo com regimes de dose definidos em bula, pacientes metabolizadores ultrarrápidos podem apresentar
depressão respiratória potencialmente fatal ou fatal ou apresentar sinais de superdose (como sonolência extrema,
confusão ou respiração superficial) (vide “O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento? – tramadol”).
Uso com depressores do Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo álcool
O uso concomitante de tramadol (princípio ativo de Tilestal) com depressores do SNC, incluindo o álcool, pode
causar efeitos aditivos aos depressores do SNC, incluindo sedação profunda e depressão respiratória. Tilestal deve
ser usado com cautela e em dose reduzida em pacientes recebendo depressores do SNC, ambos pelo menor tempo
possível (vide “Interações medicamentosas”).
Aumento da pressão intracraniana ou traumatismo craniano
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Tilestal deve ser usado com cautela em pacientes com pressão intracraniana aumentada ou traumatismo craniano.
Alterações das pupilas (miose) provocadas pelo tramadol podem mascarar a existência, extensão ou curso da
patologia intracraniana. Deve-se suspeitar fortemente de reação adversa se for observado estado mental alterado em
pacientes em uso de Tilestal.
A administração de Tilestal pode complicar a avaliação clínica de pacientes com condições abdominais agudas.
Dependência de drogas e potencial de abuso
Tilestal contém tramadol como princípio ativo. Parte do efeito analgésico de Tilestal é atribuível à ligação do
princípio ativo, tramadol, ao receptor mu-opioide. Após administrações repetidas de opioides, pode ocorrer o
desenvolvimento de tolerância, dependência física e dependência psicológica, mesmo nas doses recomendadas.
Avaliar o risco de cada paciente para dependência e abuso de opioides antes de prescrever Tilestal e monitorar todos
os pacientes que recebem Tilestal em relação ao desenvolvimento destes comportamentos. Os riscos são maiores
em pacientes com história pessoal ou familiar de abuso de substâncias (incluindo abuso ou dependência de drogas
ou álcool) ou doença mental (por exemplo, depressão maior).
Tilestal não deve ser administrado a pacientes dependentes de opioides. O tramadol demonstrou reiniciar a
dependência física em alguns pacientes previamente dependentes de outros opioides. Consequentemente, o
tratamento com Tilestal não é recomendado em pacientes com tendência para abuso de opioides ou dependentes de
opioides.
Risco aumentado de hepatotoxicidade (dano no fígado) com uso de álcool
Alcoólatras crônicos podem estar sob risco aumentado de toxicidade hepática com o uso excessivo de paracetamol.
Tratamento da abstinência
Sintomas de abstinência como ansiedade, sudorese, insônia, rigidez, dor, náusea, tremores, diarreia, sintomas do
trato respiratório superior e piloereção podem ocorrer se Tilestal for descontinuado de forma abrupta. Ataque de
pânico, ansiedade grave, alucinação, parestesia, zumbido e sintomas do SNC não usuais foram também raramente
relatados com a descontinuação abrupta do cloridrato de tramadol. A experiência clínica sugere que os sintomas de
abstinência podem ser aliviados pela redução gradual da medicação.
Uso com medicamentos serotoninérgicos
Tilestal deve ser usado com bastante cautela em pacientes sob tratamento com medicamentos serotoninérgicos
ISRSs. O uso concomitante de tramadol com medicamentos serotoninérgicos incluindo os ISRSs aumenta o risco de
eventos adversos, incluindo convulsões e síndrome serotoninérgica.
Disfunção renal
O cloridrato de tramadol + paracetamol não foi estudado em pacientes com disfunção renal (funcionamento anormal
dos rins). A experiência com tramadol sugere que a disfunção renal resulta em decréscimo da taxa e da extensão de
excreção do tramadol e seu metabólito ativo, M1. Em pacientes com depuração de creatinina menor que 30 mL/min,
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recomenda-se que o intervalo de administração de Tilestal seja aumentado, não excedendo 2 comprimidos a cada
12 horas.
Disfunção hepática
O uso de Tilestal em pacientes com disfunção hepática (funcionamento anormal do fígado) grave não é
recomendado.
Reações cutâneas graves
Reações cutâneas (de pele) graves, tais como pustulose exantematosa aguda generalizada, síndrome de StevensJohnson (reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grande parte do corpo), e necrólise epidérmica
tóxica (lesões avermelhadas em grandes áreas da pele, com bolhas, como se a pele estivesse escaldada), foram
relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol. Seu médico deverá informá-lo(a) sobre os sinais de
reações cutâneas (de pele) graves e o uso do medicamento deverá ser descontinuado no primeiro aparecimento de
erupção cutânea ou de qualquer outro sinal de hipersensibilidade (alergia).
Hiponatremia
A hiponatremia (nível baixo de sódio no sangue) foi relatada muito raramente com o uso deste medicamento,
geralmente em pacientes com fatores de risco predisponentes, como pacientes idosos e / ou em pacientes em uso de
medicações concomitantes que podem causar hiponatremia. Em alguns relatórios, a hiponatremia pareceu ser o
resultado da síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH) e resolvida com a
descontinuação deste medicamento e instituição do tratamento apropriado (por exemplo, restrição de fluidos).
Durante o tratamento com Tilestal, monitorização de sinais e sintomas da hiponatremia é recomendado para
pacientes com fatores de risco predisponentes.
Uso em crianças
A segurança e a eficácia de Tilestal não foram estudadas na população pediátrica.
Precauções gerais
A dose recomendada de Tilestal, não deve ser excedida.
Tilestal não deve ser coadministrado com outros produtos à base de tramadol ou paracetamol.
Uso em pacientes fisicamente dependentes de opioides
Tilestal não é recomendado para pacientes dependentes de opioides. Pacientes que tomaram recentemente
quantidades substanciais de opioides podem experimentar sintomas de abstinência. Devido à dificuldade de avaliar
a dependência em pacientes que receberam previamente quantidades substanciais de medicamentos opioides,
Tilestal deve ser administrado com cautela em tais pacientes.
Gravidez, amamentação e fertilidade:
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Foi demonstrado que tramadol atravessa a placenta.
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.
Não foi estabelecida a utilização segura durante a gravidez.
O uso de opioides durante o parto pode resultar em depressão respiratória no recém-nascido.
O uso prolongado de Tilestal durante a gravidez pode causar sintomas de abstinência em seu bebê recém-nascido
que podem ser fatais se não forem reconhecidos e tratados. Este risco é maior no último trimestre da gravidez.
Tilestal não é recomendado para mães que estejam amamentando, pois a segurança em crianças e recém-nascidos
não foi estudada.
Existem pessoas que são metabolizadoras ultrarrápidas de codeína. Pelo menos uma morte foi relatada em uma
criança amamentada exposta a altos níveis de morfina no leite materno, porque a mãe era uma metabolizadora
ultrarrápida de codeína. Um bebê amamentado por mãe metabolizadora ultrarrápida em uso deste medicamento pode
ser potencialmente exposto a níveis elevados de M1 e apresentar depressão respiratória com risco de vida. Por este
motivo, a amamentação não é recomendada durante o tratamento com Tilestal.
Não foi avaliado o efeito de tramadol ou a combinação tramadol/paracetamol na fertilidade humana.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
TILESTAL pode afetar a habilidade mental ou física necessária para a realização de tarefas potencialmente
perigosas como dirigir ou operar máquinas.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
podem estar prejudicadas.
Interações medicamentosas
Informe ao seu médico ou farmacêutico se estiver tomando ou tiver tomado recentemente outros medicamentos. Isso
inclui medicamentos que você compra sem receita médica ou medicamentos fitoterápicos. Em particular, informe
ao seu médico ou farmacêutico se estiver tomando algum dos seguintes medicamentos com Tilestal uma vez que
pode afetar a forma como funcionam:
- inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), usados para tratar condições mentais tais como a depressão (por
exemplo, fenelzina, tranilcipromina). Você não deve tomar Tilestal com IMAOs ou dentro de 14 dias após sua
descontinuação;
- inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs), usados para tratar depressão ou doença de Parkinson;
- medicamentos usados para tratar a depressão, por exemplo, mirtazapina, antidepressivos tricíclicos, trazodona;
- triptanos, usados para tratar enxaquecas;
- antagonistas dos receptores 5-HT3, usados para tratar náuseas e vômitos;
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- medicamentos que desaceleram o sistema nervoso central (depressores do SNC), tais como sedativos, pílulas para
dormir, medicamentos usados em cirurgia (anestésicos), tranquilizantes (benzodiazepínicos), medicamentos usados
para tratar certas condições mentais (psicotrópicos), alguns analgésicos fortes (opioides) ou álcool;
- antibióticos para tratar infecções, por exemplo, eritromicina, rifampicina, linezolida;
- antifúngicos utilizados para tratar infecções fúngicas, por exemplo, cetoconazol;
- anti-retrovirais utilizados para tratar HIV/AIDS, por exemplo, ritonavir;
- fenitoína, usada para tratar convulsões;
- carbamazepina, usada para tratamento da epilepsia e alguns tipos de dor;
- quinidina, utilizada para tratar doenças cardíacas (antiarrítmicos);
- compostos semelhantes à varfarina, utilizados para diminuir a coagulação do sangue (anticoagulantes);
- digoxina, usada para tratar insuficiência cardíaca;
- medicamentos que retardam ou reduzem a conversão (metabolismo) deste medicamento para a sua forma ativa
(inibidores da CYP2D6); por exemplo, fluoxetina, paroxetina, amitriptilina e bupropiona;
- cimetidina, usada para tratar azia e úlceras pépticas.
Interação com alimentos
A administração de Tilestal com alimentos não afeta de forma significante a sua taxa ou extensão de absorção.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Comprimido revestido oblongo de cor amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Guarde este medicamento de forma segura, onde outras pessoas não possam acessá-lo. Pode prejudicar as
pessoas que podem tomar este medicamento por acidente ou intencionalmente quando não lhes foi prescrito.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Administração
Os comprimidos de Tilestal devem ser administrados por via oral.
Tilestal pode ser administrado independentemente das refeições.
Posologia
Não exceda a dose recomendada.
A dose diária máxima de Tilestal é 1 a 2 comprimidos a cada 4 a 6 horas de acordo com a necessidade para alívio
da dor, até o máximo de 8 comprimidos ao dia. A menor dose eficaz deve ser usada pelo menor período de tempo.
Nas condições dolorosas crônicas, o tratamento deve ser iniciado com 1 comprimido ao dia e aumentado em 1
comprimido a cada 3 dias, de acordo com a sua tolerância, até atingir a dose de 4 comprimidos ao dia. Depois disso,
Tilestal pode ser tomado na dose de 1-2 comprimidos a cada 4-6 horas, até o máximo de 8 comprimidos ao dia.
Nas condições dolorosas agudas, o tratamento pode ser iniciado com a dose terapêutica completa (1-2 comprimidos
a cada 4-6 horas), até o máximo de 8 comprimidos ao dia.
Tratamento de Abstinência
Não pare de usar Tilestal abruptamente. Os sintomas de abstinência podem ser aliviados pela redução gradual da
medicação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Tratamento de abstinência”).
Populações especiais
- Uso em crianças
A segurança e a eficácia de Tilestal não foram estudadas na população pediátrica.
- Disfunção renal
Em pacientes com depuração de creatinina inferior a 30 mL/min, recomenda-se aumentar o intervalo entre as
administrações de Tilestal de forma a não exceder 2 comprimidos a cada 12 horas.
- Insuficiência hepática
Não é recomendado o uso de Tilestal em pacientes com insuficiência hepática grave.
- Idosos (65 anos ou mais)
Não foram observadas diferenças gerais em relação à segurança ou à farmacocinética entre indivíduos ≥ 65 anos de
idade e indivíduos mais jovens.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
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Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
7. O QUE EU DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar o medicamento, tome a próxima dose normalmente e continue a administração
conforme orientado pelo seu médico. Não dobre a dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Eventos adversos relatados em pelo menos 2% dos indivíduos que receberam Tilestal para dor crônica e com
incidência maior que o placebo.
Corpo como um todo: fadiga, ondas de calor, sintomas gripais.
Distúrbios cardiovasculares: hipertensão (pressão alta).
Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: dor de cabeça, tontura, hipoestesia (perda ou diminuição da
sensibilidade).
Distúrbios do sistema gastrintestinal: náusea, constipação, boca seca, vômito, dor abdominal, diarreia.
Distúrbios psiquiátricos: sonolência, insônia, anorexia, nervosismo.
Distúrbios da pele e anexos: prurido, sudorese aumentada, erupção cutânea.
A lista a seguir contém reações adversas que ocorreram com incidência de pelo menos 1% em estudos clínicos para
tratamento da dor aguda e crônica.
Corpo como um todo: astenia, fadiga, ondas de calor.
Sistema nervoso central e periférico: tontura, dor de cabeça, tremor.
Sistema gastrintestinal: dor abdominal, constipação, diarreia, dispepsia (indigestão), flatulência (gases), boca seca,
náusea, vômito.
Distúrbios psiquiátricos: anorexia, ansiedade, confusão, euforia, insônia, nervosismo, sonolência.
Pele e anexos: prurido, erupção cutânea, sudorese aumentada.
Entre estes, os eventos adversos mais comuns (5% dos indivíduos) emergentes do tratamento foram náusea (14%),
tontura (10%), sonolência (9%), constipação (8%), vômito (5%) e dor de cabeça (5%).
A lista a seguir contém eventos adversos clinicamente relevantes que ocorreram com incidência menor que 1% em
estudos clínicos.
Corpo como um todo: dor no peito, rigidez, síncope, síndrome de abstinência, reação alérgica.
Distúrbios cardiovasculares: hipertensão, agravamento da hipertensão, hipotensão, edema dependente.
Sistema nervoso central e periférico: ataxia, convulsões, hipertonia, enxaqueca, agravamento da enxaqueca,
contração involuntária dos músculos, parestesia, estupor, vertigem.
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Sistema gastrintestinal: disfagia, melena, edema de língua.
Distúrbios auditivos e vestibulares: zumbido.
Distúrbios do ritmo e batimentos cardíacos: arritmia, palpitação, taquicardia.
Distúrbios do sistema hepático e biliar: função hepática anormal, aumento da TGP (ALT), aumento da TGO
(AST).
Distúrbios do metabolismo e nutricionais: perda de peso, hipoglicemia, aumento da fosfatase alcalina, aumento
de peso.
Distúrbios musculoesqueléticos: artralgia.
Distúrbios plaquetários, hemorrágicos e da coagulação: aumento do tempo de coagulação, púrpura.
Distúrbios psiquiátricos: amnésia, despersonalização, depressão, abuso de drogas, labilidade emocional,
alucinação, impotência, pesadelos, pensamento anormal.
Distúrbios das células vermelhas sanguíneas: anemia.
Sistema respiratório: dispneia, broncoespasmo.
Distúrbios da pele e anexos: dermatite, erupção cutânea eritematosa.
Sistema urinário: albuminúria, distúrbios da micção, oliguria, retenção urinária.
Distúrbios da visão: visão anormal.
Distúrbios das células brancas e sistema retículo-endotelial: granulocitopenia (diminuição na contagem de
células brancas do sangue) e leucocitose (aumento na contagem de leucócitos no sangue).
Outros eventos adversos que foram relatados durante o tratamento com medicamentos à base de tramadol e cuja
relação de causalidade não foi bem determinada incluem: vasodilatação, hipotensão ortostática, isquemia do
miocárdio, edema pulmonar, reações alérgicas (incluindo anafilaxia, urticária, síndrome de StevensJohnson/síndrome da necrólise epidérmica tóxica), disfunção cognitiva, dificuldade de concentração, depressão,
tendência suicida, hepatite, insuficiência hepática, agravamento da asma e sangramento gastrintestinal. Relatos de
anormalidades em exames laboratoriais incluíram elevação nos testes de creatinina e função hepática.
Síndrome serotoninérgica (cujos sintomas podem incluir alteração da situação mental, hiperreflexia, febre, calafrios,
tremor, agitação, diaforese, convulsões, coma) foi relatada quando o tramadol foi utilizado concomitantemente com
outros agentes serotoninérgicos como inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRSs) e inibidores da MAO.
A experiência pós-comercialização com o uso de produtos que contenham tramadol incluiu raros relatos de delírio,
miose, midríase, transtornos da fala e, muito raramente, relatos de transtorno de movimento incluindo discinesia e
distonia. A vigilância pós-comercialização revelou raras alterações do efeito da varfarina, incluindo elevação dos
tempos de protrombina. QT prolongado no eletrocardiograma, fibrilação ventricular e taquicardia ventricular foram
relatados durante o uso pós-comercialização.
Foram relatados casos de hipoglicemia em pacientes fazendo uso de tramadol. A maioria dos relatos foi em pacientes
com fatores de risco predisponentes, incluindo diabetes ou insuficiência renal, ou em pacientes idosos. Deve-se ter
cautela ao prescrever tramadol a pacientes diabéticos. Monitorização mais frequente dos níveis de glicose no sangue
pode ser apropriada, inclusive no início ou no aumento da dose.
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Casos de hiponatremia e/ou SIADH foram notificados muito raramente em pacientes que tomaram tramadol,
geralmente em pacientes com fatores de risco predisponentes, tais como os idosos ou aqueles que utilizaram
medicações concomitantes que podem causar hiponatremia.
Reações alérgicas (erupção cutânea primária) ou relatos de hipersensibilidade secundária ao paracetamol foram raros
e geralmente controlados pela descontinuação do medicamento e, quando necessário, tratamento sintomático. Houve
vários relatos que sugerem que o paracetamol pode produzir hipoprotrombinemia quando administrado com
compostos com ação semelhante à varfarina. Em outros estudos, o tempo da protrombina não foi alterado.
Foi verificado através do “Netherlands Pharmacovigilance Center Lareb”, consulta ao banco de dados do CNMM –
Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos e Micromedex® (Drugdex Evaluation), que há registro da
reação adversa rubor associada ao uso da substância tramadol.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso
do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Ingestão acidental
A ingestão acidental de tramadol pode resultar em depressão respiratória e convulsões devido a uma superdose de
tramadol. Depressão respiratória e convulsões foram relatadas em uma criança após a ingestão de um único
comprimido.
Fatalidades devido a superdose de tramadol também foram relatadas.
Sintomas e sinais
Os sintomas iniciais de uma dose excessiva de tramadol incluem depressão respiratória (dificuldade para respirar)
e/ou convulsões e do paracetamol, observados dentro das primeiras 24 horas, incluem: anorexia, náusea, vômito,
mal estar, palidez e diaforese (transpiração fria e pegajosa).
tramadol
As consequências potenciais sérias da superdose do componente tramadol são depressão respiratória, letargia, coma,
convulsão, parada cardíaca e morte. Adicionalmente, casos de prolongamento do intervalo QT foram relatados
durante uma superdose.
paracetamol
Uma superdose maciça de paracetamol pode causar toxicidade hepática em alguns pacientes. Os primeiros sintomas
após uma superdose potencialmente hepatotóxica podem incluir: irritabilidade gastrointestinal, anorexia, náuseas,
vômitos, mal-estar, palidez e diaforese (transpiração fria e pegajosa). Evidência clínica e laboratorial de toxicidade
hepática pode não ser aparente antes de 48 a 72 horas após a ingestão.
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Tratamento
Uma superdose única ou múltipla com Tilestal pode ser uma superdose polimedicamentosa potencialmente letal, e
recomenda-se consultar especialistas apropriados, se disponível.
Embora a naloxona reverta alguns, mas não todos, os sintomas causados pela superdose com tramadol, o risco de
convulsões também aumenta com a administração de naloxona. Com base na experiência com tramadol, não se
espera que a hemodiálise seja útil em uma superdose porque remove menos de 7% da dose administrada em um
período de diálise de 4 horas.
No tratamento de uma superdose com Tilestal, deve ser dada atenção inicial à manutenção adequada da ventilação
com tratamento geral de suporte. Dado que as estratégias para controle de superdose evoluem continuamente, é
aconselhável entrar em contato com uma central de controle de intoxicação para receber as recomendações mais
recentes para o controle de uma superdose. A hipotensão é, em geral, hipovolêmica e deve responder à administração
de fluidos. Vasopressores e outras medidas de suporte devem ser empregados conforme necessário. Proceder à
intubação endotraqueal quando necessário, para fornecer respiração assistida.
Em pacientes adultos e pediátricos, ou em qualquer indivíduo que se apresente com uma quantidade desconhecida
de paracetamol ingerido ou com uma história questionável ou pouco confiável sobre o momento da ingestão, devese obter o nível plasmático de paracetamol e ser tratado com acetilcisteína. Se um teste não puder ser obtido e a
ingestão estimada de paracetamol exceder de 7,5 a 10 gramas para adultos e adolescentes ou 150 mg/kg para crianças,
a administração de N-acetilcisteína deve ser iniciada e continuada durante um ciclo completo de terapia.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
III - DIZERES LEGAIS
Registro M.S: 1.1462.0006
Farmacêutica Responsável: Rita de Cássia Oliveira Mate
CRF – SP: 19.594
Registrado por: Myralis Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Rogélia Gallardo Alonso, 650 - Caixa Postal 011
CEP: 13.860-000 - Aguaí/SP - CNPJ: 17.440.261/0001-25
Indústria Brasileira
Fabricado por: Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos/SP
Indústria Brasileira
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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO PARA A BULA
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Para pesquisar a bula do produto acesse o link abaixo:
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