Ticlopidina 250mg 30 Comprimidos - Teuto- Genérico

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Descrição completa do produto

Registro MS : 1037005320024

Código de barras : 7896112127291

Princípio ativo : CLORIDRATO DE TICLOPIDINA

Fabricante : LABORATORIO TEUTO BRASILEIRO S/A

Bula do produto

cloridrato de ticlopidina
Comprimido revestido 250mg MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE
cloridrato de ticlopidina
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÃO

Comprimido revestido 250mg
Embalagem contendo 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de ticlopidina.................................................................................................250mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício, amido, crospovidona, copovidona,
ácido cítrico, povidona, ácido esteárico, estearato de magnésio, etilcelulose,
hipromelose/macrogol, álcool etílico, dióxido de titânio e água de osmose reversa.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
-Redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) (derrame cerebral) primário ou
recorrente, em pacientes com história de pelo menos um dos seguintes eventos: AVC
isquêmico completo, AVC menor, déficit neurológico isquêmico reversível ou ataque
isquêmico transitório (inclusive amaurose monocular transitória - perda transitória total ou
parcial da percepção visual de um olho).
-Prevenção de acidentes isquêmicos extensos, especialmente coronarianos, em pacientes
com arteriosclerose obliterante crônica (doença na parede das artérias levando à oclusão)
dos membros inferiores, com sintomas de claudicação intermitente (suprimento sanguíneo
insuficiente nos membros inferiores para caminhar).
-Prevenção e correção dos distúrbios plaquetários induzidos por circuitos extracorpóreos:
-cirurgia com circulação extracorpórea (circulação do sangue que ocorre fora do corpo do
paciente, em um aparelho);
-hemodiálise crônica.
-Prevenção de oclusões subagudas após implante de “stent” (dispositivo metálico, utilizado
com a finalidade de manter a artéria aberta) coronariano.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? Este medicamento possui em sua fórmula uma substância chamada ticlopidina. O cloridrato
de ticlopidina é prescrito pelo médico para evitar a formação de trombos (coágulos),
prevenindo assim a ocorrência de infarto do miocárdio, obstrução em um vaso sanguíneo
no cérebro (acidente vascular cerebral isquêmico) ou outras doenças decorrentes da
obstrução dos vasos sanguíneos por trombose (formação, desenvolvimento ou presença de
um trombo ou coágulo no interior de um vaso sanguíneo).
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar este medicamento nos casos de antecedentes de alergia a ticlopidina
ou a qualquer outro componente da fórmula, problemas relacionados a alterações no sangue
(como redução de glóbulos brancos ou de plaquetas), síndromes com tendência a
hemorragia por deficiência na coagulação, lesões orgânicas susceptíveis a sangramento
como: úlcera do estômago e hemorragia cerebral, discrasias sanguíneas (doenças do
sangue) com aumento do tempo de sangramento.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Você deve seguir as orientações de seu médico e fazer exames de sangue regularmente a
cada duas semanas, nos primeiros três meses de tratamento. Informe ao seu médico sobre as
doenças que já teve ou que tem atualmente. Informe-o também caso venha a ser submetido
a qualquer cirurgia (inclusive dentária).
Foram observados efeitos adversos hematológicos (referente ao sangue) e hemorrágicos,
com consequências usualmente graves e às vezes fatais (vide “Quais os males que este
medicamento pode causar?”).
Tais efeitos graves podem estar associados a:
-monitorização inadequada, diagnóstico tardio e medidas terapêuticas inadequadas quanto
aos efeitos adversos;
-administração concomitante de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários tais como
ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios. Entretanto, no caso de implantação de “stent”, a
ticlopidina pode ser associada ao ácido acetilsalicílico (100 a 325mg diários) durante cerca
de 1 mês, conforme orientação do seu médico.
Controle hematológico (do sangue)
Durante os primeiros três meses de tratamento com cloridrato de ticlopidina o paciente
deve realizar exame de sangue completo (inclusive contagem de plaquetas) a partir do
início do tratamento e a intervalos de duas semanas durante os três primeiros meses, e no
decorrer de 15 dias após a suspensão do cloridrato de ticlopidina, caso o tratamento seja
interrompido antes de três meses. Em caso de neutropenia (diminuição do número de
neutrófilos no sangue) confirmada (menos de 1500 neutrófilos/mm3
) ou de trombocitopenia
(menos de 100.000 plaquetas/mm3
) o tratamento deve ser suspenso pelo seu médico e os
parâmetros hematológicos controlados até o seu retorno aos valores normais.
Controle clínico
Todos os pacientes devem ser cuidadosamente acompanhados quanto a sinais e sintomas de
reações adversas, especialmente nos três primeiros meses de tratamento. Os pacientes
devem ser instruídos sobre sinais e sintomas possivelmente relacionados à quantidade de
neutrófilos abaixo do normal (febre, dor de garganta, ulcerações na mucosa oral), a
trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas) ou alteração da hemostasia (sangramento prolongado ou inusitado, equimoses, púrpura, fezes escuras) e
hepatite (incluindo icterícia, urina escura e fezes claras).
Suspenda o tratamento e procure imediatamente o médico, caso surja algum destes
sintomas.
A decisão de reiniciar o tratamento dependerá do resultado dos exames clínicos,
laboratoriais e da avaliação do médico.
O diagnóstico clínico de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) caracteriza-se pela
presença de trombocitopenia, anemia hemolítica, (diminuição do número de glóbulos
vermelhos do sangue em decorrência da destruição prematura dos mesmos), sintomas
neurológicos, disfunção renal e febre. O início pode ser súbito. Na maioria dos casos, a
PTT foi detectada nas primeiras 8 semanas de tratamento. Tendo em vista o risco de óbito,
sugere-se acompanhamento por equipe de especialistas em caso de suspeita de PTT. O
tratamento com plasmaferese pode melhorar o prognóstico.
Sensibilidade cruzada entre tienopiridinas
Pacientes devem ser avaliados quanto à história de hipersensibilidade com outra
tienopiridina (como clopidogrel, prasugrel), já que sensibilidade cruzada entre
tienopiridinas tem sido reportada (vide “Quais os males que este medicamento pode causar?
”). As tienopiridinas podem causar reações alérgicas leves a severas, tais como rash
(erupções cutâneas), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas,
geralmente de origem alérgica) ou reações hematológicas como trombocitopenia
(diminuição no número de plaquetas sanguíneas) e neutropenia. Pacientes que tenham
desenvolvido reação alérgica anteriormente e/ou reação hematológica a uma tienopiridina,
podem ter um risco aumentado de desenvolver a mesma ou outra reação para uma outra
tienopiridina. É aconselhável o monitoramento de sensibilidade cruzada.
Hemostasia
O uso do cloridrato de ticlopidina deve ser feito com prudência em pacientes com risco
aumentado de sangramento. Em princípio, a ticlopidina não deve ser associada à heparina,
anticoagulantes orais e a antiagregantes plaquetários (vide “Interações medicamentosas”).
No caso excepcional de tratamento concomitante, o controle clínico e hematológico deverá
ser cuidadoso, incluindo determinações do tempo de sangramento periodicamente. Em caso
de intervenção cirúrgica eletiva, sempre que possível o tratamento com a ticlopidina deve
ser suspenso pelo menos 10 dias antes da cirurgia.
Este medicamento deve ser utilizado com prudência em pacientes que recebem tratamento
com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) (vide “Interações
Medicamentosas”).
Em situação de emergência cirúrgica o risco de hemorragia e de tempo de sangramento
prolongado pode ser diminuído pelas seguintes medidas, isoladas ou combinadas:
administração de 0,5 a 1,0mg/kg de metilprednisolona I.V., que pode ser repetida;
desmopressina na dose de 0,2 a 0,4mcg/kg I.V.; administração de concentrado de plaquetas.
Sendo o cloridrato de ticlopidina extensamente metabolizado no fígado, ele deve ser
utilizado com cuidado nos pacientes com insuficiência hepática e, em casos de disfunção
hepática, testes da função hepática devem ser realizados. O tratamento deve ser
descontinuado em caso de hepatite ou icterícia.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
As reações adversas da ticlopidina, como tontura, podem prejudicar a habilidade de dirigir
e operar máquinas.
Gravidez e amamentação A segurança de ticlopidina em mulheres grávidas não foi estabelecida. Este medicamento
não deve ser usado por mulheres grávidas a menos que seja absolutamente necessário.
Estudos em ratas mostram que a ticlopidina é excretada no leite. A segurança da ticlopidina
em lactantes não foi estabelecida. A não ser em casos de indicação estrita, este
medicamento não deverá ser administrado a lactantes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.
Populações especiais
Idosos
Os principais estudos clínicos incluíram uma amostragem com idade média de 64 anos. A
farmacocinética (absorção e eliminação) da ticlopidina é modificada em pacientes idosos,
mas as atividades farmacológicas (modo de ação) e terapêuticas de doses de 500mg/dia não
são afetadas pela idade do paciente.
Crianças
A segurança e eficácia na população pediátrica não foram estabelecidas.
Uso em pacientes com disfunção hepática (funcionamento anormal do fígado)
A ticlopidina deve ser utilizada com cuidado em pacientes com disfunção hepática. Pois é
extensivamente metabolizada pelo fígado. O tratamento deve ser suspenso e testes da
função hepática monitorados se o paciente desenvolver hepatite (inflamação do fígado) ou
icterícia (cor amarelada da pele e olhos).
Uso em pacientes com disfunção renal (funcionamento anormal dos rins)
A experiência em pacientes com disfunção renal é limitada. Em estudos clínicos
controlados, não foram encontrados problemas inesperados em pacientes com disfunção
renal leve e não há experiência com ajuste de dose em pacientes com disfunção renal mais
severa. No entanto, pode ser necessária a redução da dose de ticlopidina em pacientes com
disfunção renal ou ainda, a descontinuação do tratamento, se problemas hemorrágicos e
hematopoiéticos (nos elementos do sangue) ocorrerem.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento-medicamento
Associações que aumentam o risco hemorrágico:
-Medicamentos associados com risco hemorrágico
Aumento do risco de sangramento, devido ao efeito potencial aditivo. A administração
concomitante de medicamentos associados ao risco de sangramento, deve ser feita com
cautela.
-Anti-inflamatórios não esteroidais
Aumento de risco hemorrágico pelo aumento da atividade antiagregante plaquetária e do
efeito dos AINEs sobre a mucosa gastroduodenal. Caso o uso de anti-inflamatórios seja
imprescindível, deve-se proceder a cuidadoso controle clínico e laboratorial.
-Antiagregantes plaquetários
Aumento do risco de hemorragias (sangramento). Se a associação não puder ser evitada, é
necessário um estrito controle clínico e laboratorial do paciente.
-Anticoagulantes orais
Aumento do risco hemorrágico pela combinação da ação anticoagulante com a atividade
antiplaquetária da ticlopidina. Caso esses fármacos sejam necessários, deve-se realizar
estrito controle clínico e biológico.
-Heparinas Aumento do risco hemorrágico (combinação da ação anticoagulante com a atividade
antiplaquetária). Caso a associação seja necessária deve-se realizar cuidadoso controle
clínico e biológico (inclusive APTT).
Pentoxifilina:
Em razão do aumento do risco de hemorragia, a administração concomitante de
pentoxifilina com ticlopidina deve ser feita com cautela.
-Derivados salicilados (inclusive ácido acetilsalicílico)
Aumento de risco hemorrágico pela soma do efeito antiplaquetário e da ação lesiva dos
derivados salicilados sobre a mucosa gastroduodenal. É necessário um estrito controle
clínico e laboratorial do paciente. No caso de implante de “stent” ver item “O que devo
saber antes de usar este medicamento? ”.
Associações que exigem precauções especiais:
-Teofilina
Possibilidade de aumento dos níveis plasmáticos (no sangue) de teofilina com risco de
superdose. Deve-se realizar controle clínico estrito e, se necessário, determinações do nível
plasmático da teofilina. Adaptar a dose de teofilina durante e após o tratamento com a
ticlopidina.
-Digoxina
Possibilidade de redução (aproximadamente 15%) no nível plasmático (no sangue) de
digoxina, sem, contudo, afetar sua eficácia terapêutica.
-Fenobarbital
Estudos em voluntários sadios não mostraram efeito de administração crônica do
fenobarbital sobre a ação antiplaquetária da ticlopidina.
-Fenitoína
Existem raros relatos de aumento nos níveis de fenitoína e toxicidade de fenitoína quando
ticlopidina é coprescrita. A administração conjunta deve ser feita com cautela, e o nível
sérico (no sangue) de fenitoína deve ser medido, ao se iniciar ou descontinuar a ticlopidina.
-S-cetamina
A administração concomitante de ticlopidina e S-cetamina pode aumentar os níveis
plasmáticos de S-cetamina principalmente inibindo o seu metabolismo mediado pela
CYP2B6.
-Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS)
Uma vez que os ISRS podem prejudicar a função hemostática das plaquetas, o que pode
aumentar o risco de sangramento, particularmente na presença de outros fármacos
antiplaquetários, a administração concomitante de ISRS com ticlopidina deve ser realizada
com precaução.
-Outros medicamentos
O cloridrato de ticlopidina foi utilizado concomitantemente com beta-bloqueadores,
antagonistas dos canais de cálcio e diuréticos, sem que fosse observada interação
clinicamente significativa. Em ocasiões muito raras, foi relatada redução dos níveis
sanguíneos da ciclosporina. Portanto, os níveis de ciclosporina devem ser monitorizados se
houver coadministração com ticlopidina.
Medicamento-alimento
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação do
cloridrato de ticlopidina.
Medicamento-exame laboratorial Existe a possibilidade da ocorrência de alterações laboratoriais com o uso do cloridrato de
ticlopidina. Por isso, recomenda-se monitoramento médico (vide “Quais os males que este
medicamento pode me causar?”).
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
MEDICAMENTO?
CONSERVAR EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E
UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento: Comprimido circular bicôncavo sem vinco com núcleo
de cor branca a levemente amarelada e revestimento de cor branca a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar o comprimido, sem mastigar, com líquido, por via oral.
Uso em adultos: 2 comprimidos ao dia, durante as refeições.
Em caso de prevenção de oclusões subagudas seguido da implantação de “stent”
coronariano, o tratamento pode iniciar logo antes ou após a implantação do “stent” e deve
continuar por cerca de 1 mês (2 comprimidos ao dia) combinado com aspirina (ácido
acetilsalicílico) de 100 a 325mg diários.
Não há estudos dos efeitos do cloridrato de ticlopidina administrado por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração
deve ser somente pela via oral, conforme recomendado pelo médico.
População especial: vide “O que devo saber antes de usar este medicamento”.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se
estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o
intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao
mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento). Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento).
-Distúrbios do sangue e sistema linfático
Comuns: neutropenia, incluindo neutropenia severa.
A maioria dos casos de neutropenia severa ou agranulocitose (diminuição acentuada na
contagem de células brancas do sangue) manifestou-se nos primeiros três meses de
tratamento com ticlopidina (necessária monitorização das células sanguíneas). A medula
óssea revelou redução dos precursores mieloides.
Raros: púrpura trombocitopênica trombótica (doença caracterizada por número de
plaquetas abaixo do normal, anemia hemolítica, manifestações neurológicas, quantidades
excessivas de ureia e creatinina, febre e trombose nas arteríolas e capilares terminais) (vide
“O que devo saber antes de usar este medicamento”), aplasia medular (disfunção da medula
óssea que leva a alteração na formação de células sanguíneas) ou pancitopenia (diminuição
global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)).
Incomuns: trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas) isolada ou
excepcionalmente acompanhada de anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos
vermelhos do sangue em decorrência da destruição prematura dos mesmos).
-Distúrbios do sistema nervoso
Dor de cabeça, tontura e neuropatia periférica (doença que afeta um ou vários nervos) tem
sido reportadas.
-Distúrbios vasculares
Complicações hemorrágicas, principalmente, mas não limitado a hematoma ou equimose
(mancha na pele resultante do extravasamento de sangue) e epistaxe (sangramento nasal)
podem ocorrer durante o tratamento. Foram relatados casos de hemorragia pré e pósoperatória (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Hemorragia
intracerebral, hematúria (sangue na urina) e hemorragia da conjuntiva também foram
reportadas.
-Distúrbios gastrintestinais
Diarreia foi a reação mais comumente relatada seguida em frequência, pela náusea. A
diarreia é usualmente leve e transitória, ocorrendo principalmente durante os primeiros três
meses de tratamento. Geralmente essas manifestações regridem em 1 a 2 semanas, mesmo
na vigência do tratamento. Foram relatados muito raramente casos de diarreia grave com
colite (inflamação do intestino), incluindo colite linfocítica. Se o efeito for severo e
persistente, o tratamento deve ser descontinuado.
Úlcera gastroduodenal (lesão localizada no estômago ou duodeno com destruição da
mucosa da parede destes órgãos) também foi reportada.
-Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
Foram descritos casos de placas elevadas na pele, particularmente maculopapulares
(escamosas) ou urticariformes (que coçam e/ou ardem), frequentemente acompanhados
com prurido (coceira e/ou ardência). Tais manifestações aparecem em geral nos primeiros
três meses de tratamento (tempo médio de início: 11 dias), e podem ser generalizadas. Com
a suspensão do tratamento as reações cutâneas regridem em poucos dias. Estas
manifestações cutâneas podem ser generalizadas. Têm sido relatados raros casos de eritema
multiforme (distúrbio da pele resultante de uma reação alérgica), Síndrome de Stevens Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes
áreas do corpo) e Síndrome de Lyell (Doença esfoliativa da pele, encontrada
principalmente em adultos e caracterizada por bolhas flácidas, de maneira que a pele tenha
a aparência de ter sido queimada).
Dermatite esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação), eczema (inflamação
da pele na qual ela fica vermelha, escamosa e algumas vezes com rachaduras ou pequenas
bolhas) /dermatite (termo geral para inflamação da pele) também foram reportadas.
-Distúrbios hepatobiliares
O tratamento com ticlopidina foi acompanhado do aumento das enzimas hepáticas (do
fígado). O tratamento com ticlopidina também foi acompanhado de pequena elevação de
bilirrubina (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina).
Raros: hepatite nos primeiros três meses de tratamento. A evolução foi em geral favorável
após suspensão do tratamento. No entanto foram relatados casos raríssimos de óbito. Casos
de hepatite fulminante também foram reportados.
-Distúrbios do sistema imune
Muito raros: reações imunológicas incluindo: reações alérgicas, anafilaxia (reação de
hipersensibilidade, conhecida popularmente como alérgica), artralgia (dor nas articulações),
pneumopatia alérgica, (doença pulmonar de origem alérgica) vasculite (inflamação da
parede dos vasos sanguíneos), síndrome lúpica (lúpus eritematoso sistêmico), edema de
Quincke (tipo de urticária), nefropatia (lesão ou doença no rim) por hipersensibilidade
(alergia) resultando às vezes em falência dos rins, eosinofilia (aumento de um tipo de
leucócito do sangue chamado eosinófilo).
Desconhecidos: reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como
clopidogrel, prasugrel) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? ”).
-Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Desconhecido: doença intersticial pulmonar (doença que afeta os pulmões) causada por
pneumonite alérgica (processo inflamatório dos pulmões de origem alérgica).
-Distúrbios gerais
Muito raro: febre isolada.
-Alterações laboratoriais
Hematológicas
Neutropenia e, mais raramente, pancitopenia, assim como trombocitopenia isolada ou
excepcionalmente associada à anemia hemolítica, foram descritas durante o tratamento com
a ticlopidina.
Hepáticas (do fígado)
O uso de ticlopidina pode ser acompanhado de elevação isolada ou não da fosfatase
alcalina, transaminases (mais que 2 vezes o limite de normalidade) e bilirrubina (pequeno
aumento).
Investigações
Tratamento crônico com ticlopidina pode estar associado a aumento de colesterol e
triglicerídeos séricos. Os níveis de colesterol e triglicerídeos podem aumentar de 8 a 10%
após 1 a 4 meses de tratamento, sem progressão posterior com a continuação da terapia. As
relações das subfrações lipoprotéicas (especialmente a relação HDL-LDL) permanecem
inalteradas.
Resultados de ensaios clínicos demonstram que esse efeito é independente da idade, sexo,
ingestão de álcool ou diabetes, e não tem influência sobre o risco cardiovascular. Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se for ingerida uma quantidade acima da indicada do cloridrato de ticlopidina, existe o
risco de sangramento. Neste caso, deve-se procurar, imediatamente, atendimento médico.
Em caso de superdose acidental, recomenda-se, lavagem gástrica e medidas gerais de
suporte.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de
intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
M.S. no
1.0370. 0532
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO no
2.659
LABORATÓRIO TEUTO
BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Bulário do produto

Para pesquisar a bula do produto acesse o link abaixo:

http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/index.asp

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